A delegada Danielle Garcia (MDB) participou, na noite da terça-feira, 24, da sabatina promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe – (OAB/SE) com os candidatos na disputa pela Prefeitura de Aracaju. Danielle e os outros candidatos apresentaram duas propostas para a mobilidade urbana, as políticas públicas para as mulheres, além da revisão do Plano Diretor, o acesso aos serviços de saúde pública e outros temas relevantes na cidade atualmente.
“Uma alegria estar aqui na OAB Sergipe e poder discutir as propostas para Aracaju, a cidade que eu nasci, que eu cresci, que eu criei minha filha. Está aqui também o meu vice, um professor negro, um homem que o estudo trouxe até aqui e que me orgulha nessa caminhada. Estamos numa chapa puro sangue. Todos diziam que nós estávamos sozinhos, mas nós temos o povo ao nosso lado e tem sido uma alegria caminhar por Aracaju e sentir esse brilho no olhar das pessoas”, declarou a candidata no início da sabatina.
Em seguida, Danielle falou sobre os problemas de mobilidade urbana enfrentados atualmente pelos aracajuanos. “É o direito constitucional de ir e vir. E a mobilidade urbana, obviamente, inclui o transporte público. É uma pena que, apesar do consórcio público ter sido formado desde 2015, nós estejamos, hoje, às vésperas de uma eleição, com informações de possíveis irregularidades que permeiam a licitação do transporte público em Aracaju”, lamentou.
“A gente sente demais por isso porque quem paga por isso é a população mais carente, uma vez que a passagem é cara e os ônibus são muito ruins e a licitação do transporte público poderia solucionar muitas dessas questões”, completou a delegada.
Danielle apresentou propostas para melhorar o serviço de transporte público na cidade e criticou propostas que geram mais custos ao município. “No nosso programa de governo, a gente traz uma série de ações, como o Rolê 3, a meia passagem aos domingos e outras ações que vão permitir que o transporte público seja um transporte de qualidade. Nós não prometemos aquilo que não é possível fazer de fato”, pontuou a candidata.
Sobre as políticas públicas para as mulheres, a delegada Danielle, apresentou suas propostas e lembrou o seu trabalho enquanto secretária de Estado na pasta responsável por ações desta temática. “É possível fazer em Aracaju o que fizemos no estado. Nós implementamos um programa de transferência de renda para mulheres vítimas de violência com medida protetiva, que é o CMais Mulher, garantindo uma renda para ela durante um período, e o encaminhamento dessas mulheres para capacitações, para que elas consigam romper de vez o ciclo da violência”, detalhou.
“Nós editamos Lei no Estado, por exemplo, garantindo paridade de cargos comissionados no Governo, o que é possível fazer também na Prefeitura de Aracaju. Nós conseguimos capacitar mais de duas mil mulheres em um ano e meio na secretaria de Estado, ou seja, se tivermos essa vontade no município dá também pra aproveitar a Fundat para capacitar essas mulheres”, salientou Danielle.
Em relação ao Plano Diretor, a delegada Danielle destacou que ele foi declarado nulo pela Justiça. “Porque as audiências públicas não ocorreram da forma como determina a lei. E o Plano Diretor é o norte para o crescimento ordenado e sustentável da cidade. Sem ele, tudo o que se constrói não gera uma segurança jurídica necessária, inclusive para o setor produtivo. Isso acaba gerando um crescimento desordenado da cidade. Por isso, é preciso muita coragem para destravar esse plano, convocar audiências públicas para o povo participar. E é com muitas mãos e a vontade de uma gestora com coragem que poderemos ter um novo Plano Diretor”, ressaltou.
Foto: Márcio Dantas