Por Joedson Telles
“… Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou…” – Lucas 24:5,6 (ARA).
Glória a Deus. Eis, nestas breves palavras registradas por Lucas, o que significa uma das mais importantes passagens das Escrituras Sagradas. Particularmente, a vejo como a principal. Jesus Cristo vive. Derrotou a morte com a sua morte; e morte de cruz.
A doutrina da ressureição é, sem dúvida, o oxigênio do cristianismo. Os demais evangelhos também trazem o assunto. Os livros Atos e Apocalipse e as epístolas focam o tópico. O Antigo Testamento aponta para o redentor.
Ao abordar o tema, o apóstolo Paulo afirma, em 1 Coríntios 15:3-8 (NVI), que “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze (apóstolos). Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo”.
Apesar do esforço de pessoas descrentes, de toda força espiritual do mal trabalhando para cegar diante da verdade, há provas irrefutáveis da ressureição de Jesus. O túmulo está vazio. Ninguém apresentou o corpo.
Se a ressureição de Cristo não fosse um fato real, entretanto, todos nós estaríamos condenados ao inferno pelos nossos pecados. Cristo teria sofrido em vão a cruel crucificação. O plano perfeito de Deus para resgatar o seu povo da escravidão do pecado, desde a queda (Gênesis 3), teria falhado. O cristianismo seria uma ilusão alimentada nos cristãos pelo Espírito Santo (1 Coríntios 15:13-18).
“Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram” (1 Coríntios 15:19,20).
Cristo venceu a morte e está vivo, para a glória de Deus Pai. Uma mensagem imprescindível que chama pecadores ao urgente arrependimento e à fé no único salvador, que, na cruz, assegurou a ressureição também do seu povo.
“Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados” (1 Coríntios 15:21,22). Glória a Deus.
P.S. Em meio a tantos saborosos ovos de chocolate, lembro que, tradição para os judeus, a Páscoa não é celebrada pelos cristãos. Jesus instituiu a Santa Ceia do Senhor. “Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” – Mateus 26:26-28 (ARA).
