Nesta quinta-feira 5, o coronel Maurício Iunes, comandante da Polícia Militar de Sergipe, negou veementemente que esteja trabalhando nos bastidores para tentar derrubar o secretário de Estado da Segurança Pública, o ex-deputado federal Mendonça Prado. Tampouco que tenha feito o mesmo com o anterior, o delegado João Eloy. A engenharia contra Mendonça e Eloy foi denunciada pelo deputado estadual Capitão Samuel Barreto (PSL) e seria motivada pelo sentimento do coronel em assumir a SSP.
“Lamento. Existem pessoas de tremenda irresponsabilidade. Essas pessoas que fazem esses comentários não deveriam se meter a falar do Coronel Iunes. Nunca houve nenhuma situação que o comandante desejaria ser secretário, até por razão pessoais e conversas que tive com o governador do Estado. Não autorizei, nem permito que alguém fale no meu nome, de algum desejo qualquer que seja”, disse o coronel.
Iunes salientou que as pessoas que poderiam tratar de assuntos envolvendo seu nome seriam seus familiares. Pessoas que convivem dentro de sua casa. “E nenhumas dessas pessoas trataram, falaram desse assunto nesse momento”, disse, enfatizando que pessoas que estão falando em seu nome são desenformadas. “Meu relacionamento com o secretário é o melhor possível, pois temos a mesma formação militar e no Exército brasileiro. Eu fico muito à vontade para falar. Quem está falando é irresponsável e está agindo de forma leviana.”
Segundo Maurício Iunes, a legislação está mantendo pessoas em regime semiaberto e não encarceradas. “Essas pessoas estão indo para casa e sendo vítimas de homicídios. Não podemos fazer comparativos de maneira equivocada que Sergipe seja o 3°, 4° ou 5°. Até mesmo porque conversei com a diretora nacional do Fórum de Segurança Pública e fiz essa colocação a ela, e ela disse que é um equívoco, o fórum não falou isso, nós fizemos a classificação por nível de informação, e o que foi passado pela imprensa não foi absolutamente isso que atenuamos”, disse.
Iunes explica que a cada nível que era repassado, dividia-se a classificação das pessoas. “Então expliquei que ela deveria fazer essa citação na imprensa e não a nós. A segurança no país só vai melhorar quando cada um fizer sua parte. E desafio qualquer um a admitir que meu policial militar não esteja cumprindo a parte dele, que não tenha apreendido em Itabaiana 27 anos armas este ano, mais de 40 armas apreendidas pelo batalhão de Radiopatrulha. Então, deixo o desafio a essas pessoas que falam em boicote. Fazer comparações à legislação é no mínimo não conhecer o trabalho da Polícia Militar. Isso é má fé. Estão querendo denegrir o nome da minha instituição”, acredita.
Com informações da Ilha FM