O prefeito Edvaldo Nogueira (PDT0 participou, na manhã deste sábado, dia 8, da cerimônia alusiva aos 203 anos de emancipação política de Sergipe.
Ocorrida no Palácio Museu Olímpio Campos, a solenidade foi marcada pelo ato cívico, com revista da tropa e hasteamento das bandeiras, e pela entrega da Medalha do Mérito Historiadora Maria Thétis Nunes a personalidades que contribuíram para o desenvolvimento e propagação da história do estado. Ao acompanhar a celebração, Edvaldo destacou a importância do momento “para rememorar os episódios que resultaram em um estado pujante e progressista”.
“Comemorar a emancipação política de Sergipe é de extrema relevância. Foi um episódio marcante para a história do menor território do Brasil e que mostrou a sua cultura própria, uma sociedade próspera e que, de tal forma, precisava da sua independência. A dedicação, os esforços dos sergipanos, à época, nos trouxeram a este dia. Portanto, estamos celebrando a força de pessoas que, há 203 anos, lutaram para que pudéssemos crescer, nos desenvolver e avançar. Temos orgulho desse lindo estado”, declarou o prefeito.
Ao lembrar os fatos que marcaram a história de Sergipe, o gestor deu ênfase à transferência da capital, de São Cristóvão para Aracaju, o que, na sua concepção, “possibilitou o crescimento econômico e o desenvolvimento do estado”. “Com a mudança da capital, Sergipe passou a crescer ainda mais, pois possibilitou uma maior exportação dos nossos produtos. Ao passo que foi evoluindo, Aracaju foi se tornando a locomotiva do estado, hoje, com 40% do PIB. Desta forma, tanto o 8 de julho como o 17 de março se tornaram episódios fundamentais, de grande relevância, e é muito importante que possamos celebrar a nossa independência, olhando para o passado ao mesmo tempo em que nos preparamos para construir o futuro. É isso o que a história nos ensina”, reiterou.
Para o governador Fábio Mitidieri, “celebrar o dia 8 de julho é lembrar as lutas e a história do povo sergipano”. “O sergipano tem alma, tem respeito às suas origens e a sua tradição. Neste dia, nós não apenas lembramos os fatos que marcaram a emancipação política de Sergipe, como também comemoramos o centenário de Maria Thétis com a entrega da medalha do mérito que carrega o seu nome a pessoas que contribuíram com o desenvolvimento do estado. Então, estou muito feliz de poder proporcionar este momento de respeito a história do povo sergipano”, salientou.
Celebração
As homenagens tiveram início com a revista da tropa. Logo após, o governador Fábio Mitidieri e o prefeito Edvaldo Nogueira fizeram o hasteamento das bandeiras, com a execução do hino nacional pelo Quinteto da Orquestra Sinfônica de Sergipe. Na sequência, houve a benção do padre Marcelo Conceição e a entrega da Medalha do Mérito Historiadora Maria Thétis Nunes a dez homenageados.
A medalha foi criada pelo Governo do Estado em comemoração ao centenário de Maria Thétis Nunes com a finalidade de homenagear aqueles que contribuíram com a produção de pesquisa, desenvolvimento, proteção e propagação da história de Sergipe. Receberam a honraria Aglaé Fontes, Claude Franklim, Josevanda Franco, Lúcia Marques, Maria Nély Santos, Vladimir Souza Carvalho, Dilton Maynard, Beatriz Góis Dantas, Maria da Glória Santana de Almeida e Izaura Júlia de Oliveira Ramos.
Ao discursar em nome dos homenageados, a professora Maria Nély Santos Ribeiro, autora do livro “Profª Thétis, uma vida”, agradeceu pela honraria. Em seu pronunciamento, ela também enalteceu o trabalho realizado por Maria Thétis, principalmente em seu ensaio histórico intitulado “Sergipe no Processo de Independência do Brasil”.“Quero agradecer ao governador Fábio e a todos os presentes, em nome da professora Thétis e de sua família. O encontro de hoje celebra a memória de dois importantes acontecimentos que se entrelaçam, remetendo à história de Sergipe. Minha missão é manter viva a lembrança de Maria Thetis, que, se estivesse viva, estaria comemorando seus 100 anos”, disse.
O ato contou ainda com a abertura de uma exposição fotográfica no museu, realizada pela Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap), com trabalhos dos fotógrafos Arthuro Paganini, Gilton Rosas e Paulo Maia.
Foto: Ana Lícia Menezes/PMA
