Para intensificar o plano de ações de combate ao Aedes aegypti, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), disponibiliza um canal de atendimento à população para denúncias de focos ou criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A população tem um papel de extrema importância no combate ao inseto, e através deste canal de denúncias é possível fazer registros de possíveis criadouros, para que os agentes da Vigilância Epidemiológica da SMS possam avaliar inspecionar, em campo, caso necessário. Para realizar a denúncia é fácil: basta acessar o formulário, disponível no site da Prefeitura, e preencher com os dados necessários, como nome, e-mail e número de telefone, além de disponibilizar fotos ou vídeos e o endereço da localização denunciada.
“Através da denúncia referente ao foco, será realizada uma avaliação da foto ou vídeo, pela equipe da Vigilância Epidemiológica, para uma primeira orientação de quem fez a denúncia. Se houver a necessidade de inspeção, essa será realizada pela equipe de campo”, explica a diretora de Vigilância em Saúde (DVS), Taise Cavalcante.
Além do formulário, a população também pode registrar denúncias por meio da Ouvidoria da Saúde, através do email [email protected], enviando fotos e vídeos dos locais com focos, ou pela central de telefone 0800 729 3534, na opção 2. Para registrar casos suspeitos do Aedes aegypti, pode ser feita pelo MonitorAju, na mesma central de telefone, clicando na opção 1.
“O MonitorAju realiza o acompanhamento de pacientes com suspeita de dengue, zika e chikungunya que foram notificados pelos estabelecimentos de saúde durante a semana, e aos finais de semana e feriados, pelo Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde da Vigilância Epidemiológica. Este monitoramento é uma forma de acompanhar os pacientes antes que o resultado da doença seja disponibilizado. A equipe da Saúde de Aracaju liga para monitorar os pacientes do primeiro ao sétimo dia, período mais crítico para dengue, dos sinais e sintomas dessas doenças, fazendo perguntas sobre sinais e sintomas, além de orientação sobre as doenças”, ressalta Taíse.
Imóveis fechados e abandonados
Em caso de casas ou terrenos fechados e abandonados, em que a comunidade não sabe informar quem é o proprietário, a equipe de campo busca a identificação junto a Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz).
“Entramos em contato com a Semfaz para, através do cadastro do IPTU, termos acesso ao proprietário do imovel, essa é a primeira ação. Quando conseguimos contato, a equipe de campo liga e agenda a visita neste imovel. Concluída a inspeção, será preenchida uma ficha de visita domiciliar, contendo a data, o horário e o nome do agente de saúde. Por conta da denúncia, o imovel será monitorado e, caso seja necessário, os agentes retornam para uma nova inspeção“, informa a diretora de Vigilância em Saúde.