Deputado quer presidente do Banese na Alese, discorrendo sobre a situação financeira do banco
Por Joedson Telles
“Eu vou entregar um broche desse que estou usando do Banese a cada um dos deputados que estão aqui deixando claro a posição de cada deputado na defesa do Banco do Estado de Sergipe. Eu queria pedir a Prefeitura de Aracaju que reflita sobre essa decisão tomada. O patrimônio líquido do Banese hoje significa um montante de R$ 236 milhões. Somente para pagar a folha da Prefeitura de Aracaju ,ele estaria gastando R$ 40 milhões. Se fossem R$ 3 milhões para cada prefeitura do Estado o patrimônio líquido do banco seria usado todo e o banco quebraria”, disse o deputado estadual Capitão Samuel Barreto (PSL), que defende um requerimento convocando a presidente do Banese, Vera Lúcia de Oliveira, para discorrer sobre a situação financeira do Banese.
Samuel salientou ainda que as contas da PMA que permanecerão no Banese significa um montante da ordem de R$ 51 milhões. “Hoje da conta única da prefeitura circularam pela Caixa Econômica Federal R$ 144 milhões, pelo Banco do Brasil R$ 174 milhões e pelo Banese R$ 51 milhões. Do outro lado, o Banese tem investido nos servidores da prefeitura um montante de R$ 34 milhões em empréstimos. Empréstimo consignado na Prefeitura de Aracaju, realmente, o Banese só tem R$ 3 milhões, mas esqueceram de falar que o Banese faz um empréstimo a todo servidor público que não é consignado. É débito direto em conta”, afirmou.
Samuel teme que a ideia da Prefeitura de Aracaju, quando fala em retirar a folha do Banse, seja copiada por outros municípios, e exemplo de Lagarto. “Essa semana eu já vi anúncio que a prefeitura de Lagarto vender ações. A capital indo as outras cidades do interior vão seguir o mesmo caminho, porque se a capital tem dificuldade financeira todos os municípios sergipanos estão passando pela mesma dificuldade financeira. Se a capital for todas as outras irão. Se o banco empresta dinheiro aos funcionários com taxas maiores que as da Caixa Econômica vamos até o banco exigir que a diretoria ofereça taxas mais significativas. Já que João Alves quer mexer nas contas que estão na prefeitura, vamos inverter o processo. Pegue a conta única que ele disse que está deixando no Banese e venda, mas mantenha a folha de pagamento do Banese. São 12.500 funcionários da prefeitura de Aracaju que movimentam seu dinheiro pelo Banese”, disse.