Ao ouvir o discurso do deputado Luciano Pimentel (PSB) sobre sua preocupação com a possibilidade de privatização da Caixa Econômica Federal, o líder da oposição, o deputado Capitão Samuel (PSL), fez pronunciamento no grande expediente para externar sua inquietação com relação a isso. Para ele, essa tem que ser uma preocupação de todos, pois a Caixa não é uma simples instituição bancária, mas um vetor de desenvolvimento social no país inteiro.
Ao fazer referência a uma matéria publicada na imprensa sobre a possibilidade de serem firmadas Parcerias Público Privadas (PPPs) no âmbito do governo do Estado, o parlamentar fez alguns questionamentos sobre a realização delas em setores como a saúde, educação e sistema prisional. Ele indagou qual seria o papel das PPPs na saúde – se os hospitais seriam construídos e entregues para administração por ente privado, se seria para comprar remédios –, na educação – se o estado iria construir os colégios e a iniciativa privada dotar os meios para que funcionasse (professores, merendeiras, vigilantes, manutenção) –, e no sistema penitenciário, que já tem uma experiência no presídio Antônio Jacinto Filho (Compajaf). “Se em Sergipe fosse o senador Amorim que falasse em PPPs, o mundo já tinha acabado”, disse Capitão Samuel.
O deputado Capitão Samuel disse que na saúde o modelo das Fundações, que vieram para agilizar e ajudar na fiscalização, não deu certo, mas reconheceu que no caso do Compajaf se observa uma diferença na prestação de serviço, se comparado aos demais presídios totalmente geridos pelo estado. “Mas preocupa o governo vir colocar, através de seu secretário mais forte [de Gestão e Planejamento], João Augusto Gama, que o estado fará PPP com tudo que der para fazer e aí não exclui nada”, disse o deputado.
Enviado pela assessoria