“O Bloco da Prevenção é uma iniciativa humanitária que merece todo nosso aplauso”. A expressão é da estudante de Radiologia, Ana Gabriela Dantas, que decidiu neste domingo de Carnaval acompanhar a agremiação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e manifestar apoio ao trabalho do sanitarista e gerente do Programa IST/Aids, Almir Santana. O bloco desfila dentro do ‘Rasgadinho’, levando a mensagem da prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e as novas tecnologias da prevenção combinada.
Centenas de foliões seguiram o Bloco da Prevenção pelas ruas do bairro Cirurgia, na capital sergipana, puxados pela Banda Estação da Luz, em clima de muita animação e solidariedade, já que o acesso ao abadá se deu a partir da troca da fantasia por uma lata de leite em pó, que será repassado para as pessoas soropositivas, ou seja, que têm o vírus da Aids e são assistidas pela Casa Bom Samaritano.
Amir Santana destacou a importância do Bloco da Prevenção no combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). “Esta é uma estratégia que utilizamos para alertar os foliões sobre a importância de brincar o Carnaval de forma segura, prevenindo-se contra as IST’s. Estou satisfeito de ver que as pessoas compreendem nossa mensagem”, disse,
E compreendem mesmo. É o que garante a foliona Alexandra Maria Figueiroa ao afirmar que não faz sexo sem preservativo. “Independente do tempo que eu esteja com meu parceiro ou do quanto eu confie nele, sexo só com camisinha”, reforçou ela, informando que acompanha o Bloco da Prevenção há muitos anos.
história
O Bloco da Prevenção saiu às ruas pela primeira vez no ano de 1992, portanto, há 28 anos. Marcando presença no Pré-Caju desde o seu início, o bloco desfilava no primeiro dia da prévia carnavalesca, chegando a arrastar quatro mil foliões, tamanho o sucesso da iniciativa que foi pioneira no Brasil.
Foto: Valter Sobrinho