Por Joedson Telles
“Adorem ao Senhor com temor; exultem com tremor. Beijem o filho, para que ele não se ire e vocês não sejam destruídos de repente, pois num instante acende-se a sua ira. Como são felizes todos os que nele se refugiam” Salmos – 2: 11,12 (NVI).
Na primeira parte do salmo 2, os reis de Israel tramam contra Davi, ungido por Deus para reinar. Afrontam, assim, o próprio Deus, que, por sua vez, do céu, zomba dos tolos (v. 4).
Já nos últimos versículos, mencionados na abertura deste texto, fica evidente a advertência de Deus sobre a necessidade do arrependimento e da submissão à sua vontade santa. O texto aponta para o senhorio de Cristo Jesus como condicional para uma vida verdadeiramente feliz. Aquele que não reconhece isso perecerá.
A rebelião dos reis, o agir de acordo com a “sabedoria” própria, provoca a ira de Deus. É preciso trazer à mente que Cristo e todos ungidos por Deus, como Davi, representam a soberania do próprio Deus. Fazem parte dos planos perfeitos dele, que coloca cada um de nós em posições estratégicas. Nada é fruto do acaso. Como afrontar o comandante do mundo? Deixar de reconhecer sua glória?
Lamentavelmente, a postura reprovável dos reis contra o ungido de Deus é comum, nos dias de hoje. Há vários exemplos de pessoas que não têm uma cosmovisão em harmonia com a soberania de Deus, andando, assim, na sua Palavra, obedientes e tementes ao Criador. Rebeldes, adotam uma regra própria, vivendo os “prazeres” da carne. Carecem de humildade e, acima de tudo, da fé verdadeira em Cristo.
Se a advertência de Deus foi na direção de reis, classe altamente favorecida e privilegiada, mas podendo ser destruída de repente, serve para qualquer pessoa. Fujamos, então, da ira do Senhor. Busquemos a felicidade no refúgio nele próprio, na devida adoração ao nosso Pai. Beijemos o seu filho sempre; ele nos beijou primeiro.