Aracaju entrou para o internacional do triatlo ao sediar a maior prova da modalidade na América Latina, o Itaú BBA Ironman 70.3. Pela primeira vez na história, a capital sergipana foi palco desta competição, que reuniu mais de 1.100 atletas de 25 estados brasileiros e de outros 12 países. Graças ao apoio logístico e operacional da Prefeitura de Aracaju, a prova ficou marcada como “a melhor experiência” do Ironman Brasil em todos os 25 anos em que a competição é realizada no país.
Para o prefeito Edvaldo Nogueira, Aracaju volta a se destacar internacionalmente por sua capacidade de receber competições esportivas de grande porte. “Mostramos, mais uma vez, a capacidade que a cidade tem para receber grandes eventos esportivos como este. Esta é a maior prova de triatlo da América Latina e, ao sediá-la, Aracaju entra para o circuito internacional de competições de alta performance. Isso impulsiona o nosso turismo e movimenta a nossa economia, com a geração de emprego e renda. Apoiar eventos como este é uma política da nossa gestão, que foi adotada justamente por tudo o que esse tipo de iniciativa traz para a cidade”, destacou.
Diretor do IronMan 70.3 Brasil, Carlos Galvão elogia a parceria com o município e classifica a experiência da prova em Aracaju como “a melhor já vivida em 25 anos” de organização da competição no país. “A gente planejou esse evento durante o ano todo em conjunto com a Prefeitura e eu posso falar para vocês que, como primeiro evento, foi a melhor experiência possível que a gente já teve em 25 anos organizando provas de IronMan no Brasil. Então, o entendimento da Prefeitura, dos órgãos do município com o evento, foi fantástico”, comemorou.
O terceiro colocado do masculino foi o aracajuano Rômulo Menezes. Atualmente morando em Brasília, ele relembra o apoio que teve para se tornar atleta. “Eu fui um dos beneficiados do Bolsa Atleta, pela Prefeitura de Aracaju, na gestão de Edvaldo [em 2011] e quando Fábio, hoje governador do Estado, era secretário de Esporte do município. Com isso, eu pude me manter no esporte de alto rendimento já naquela época”. Para ele, competir em Aracaju foi motivo de orgulho. “Quando voltei para o triatlo, há um ano e meio, não imaginava, de maneira nenhuma, que teríamos uma competição aqui, mas assim que confirmaram, me propus a treinar para isso e deu tudo certo”, comemora.
Participando da sua oitava prova Ironman 70.3, o triatleta Peu Guimarães diz que a edição em Aracaju “foi fenomenal”. Ele afirma que esse evento veio para ficar na cidade e que já deve fazer parte do calendário de eventos esportivos da capital sergipana. Para ele, a prova de natação no rio Vaza Barris, às margens da Orla Pôr do Sol, foi um diferencial positivo.
“Eu adorei a cidade quando participei de outra competição esportiva, mas no Ironman foi outra experiência e muito disso está relacionado à estrutura e à organização. A natação foi maravilhosa, o percurso da bike foi absurdamente lindo, o asfalto perfeito e a energia da galera na corrida coroou a festa. Não cheguei no preparo que eu queria, tive um ciclo complicado, mas a torcida fez total diferença. O prefeito e o governador estão de parabéns, todo percurso da prova foi maravilhoso e organizado”, declara Peu.
Para a grande campeã do feminino, Ariane Monticeli (SP), que não participava de competições há sete anos, a prova foi divertida, mas o principal diferencial do Ironman 70.3 em Aracaju foi a torcida do público. “Foi a prova mais legal que eu já fiz, de torcida, porque como a acolhida passava várias vezes, a torcida fez muita diferença, era de arrepiar, as pessoas gritando e incentivando. Não tinha como desistir. Foi lindo. Eu adorei e estou muito feliz”, conta.