Por Joedson Telles
“… não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir – Lucas 12:22 (NAA).
A ansiedade é uma manifestação clara da falta de fé na soberania e na bondade de Deus. Na Sua providência. É atestar, na prática, que a confiança repousa, não no criador, mas na criatura, que não tem o controle das circunstâncias e falhará.
Na verdade, Deus – e somente Deus – tem o controle de tudo. A Sua graça comum, estendida a toda humanidade, gera a falsa impressão de que é possível ao homem resolver pelo menos os pequenos problemas. Tola ilusão. É sempre Deus executando Seu plano infalível. Nunca o homem.
“Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?”, indaga Jesus (v. 25). Ou, como registra a Bíblia NVI, quem pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?
A fé jamais deve dar lugar a ansiedade. Jesus deixa evidente o cuidado de Deus com o Seu povo, enfatizando pedagogicamente que, se Ele cuida da natureza, não deixaria o homem entregue à própria sorte.
“… a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as roupas. Observem os corvos, que não semeiam, não colhem, não têm despensa nem celeiros; contudo, Deus os sustenta. Vocês valem muito mais do que as aves” (v. 23,24, NAA).
Isso, contudo, não deve ser um estímulo para cruzarmos os braços diante das necessidades reais da vida material. Não é isso. O próprio Jesus, ao ensinar a oração do Pai Nosso, deixa evidente que precisamos apresentar nossas súplicas a Deus. Devemos orar, fazer o que for possível e confiar que Deus tem um plano perfeito que não pode ser frustrado.
Aliás, a fé no plano perfeito de Deus, espelhada na obediência à Sua palavra, convida sempre ao descanso espiritual, independente da necessidade material.
“Portanto, não fiquem perguntando o que irão comer ou beber e não fiquem preocupados com isso. Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas o Pai de vocês sabe que vocês precisam delas. Busquem, antes de tudo, o seu Reino, e estas coisas lhes serão acrescentadas” (v. 29 – 31, ênfase acrescentada).