Diretora da Secretaria de Cultura, a cantora Amorosa negou que esteja havendo preconceito ou perseguição a qualquer responsável por blocos carnavalescos em Aracaju, e garantiu que os repasses financeiros por parte da Prefeitura de Aracaju estão sendo feitos mediantes critérios que visam respeitar o dinheiro do contribuinte. Amorosa revelou que estranhou quando chegou à Prefeitura de Aracaju e tomou ciência de comentários dando conta de Aracaju ter 450 blocos – número igual ao Rio de Janeiro.
“O Rio de Janeiro tem mais ou menos 450 blocos. Aracaju está concorrendo com o Rio, e não temos um dos maiores carnaval do Nordeste? Criei um critério de responsabilizar cada dono de bloco preencher um cadastro, reconhecido em cartório, que tudo que ele estava dizendo ao Poder Público correspondia à verdade. Não podemos receber um ofício de um cidadão que não prove o que está dizendo. Estamos lidando com o dinheiro público”, explicou Amorosa.
De acordo com Amorosa, dos 450 donos de blocos só 120 tiveram a coragem de preencher o cadastro. “Percebi que a maioria confunde festa à porta de casa com bloco. Bloco é cortejo. Se não provar que existe, eu não assino. Quem não se apresentar tecnicamente no meu departamento, eu não autorizo. E eles me enfrentam. Para se ter uma ideia, teve um que disse que gastou R$ 800,00 de cerveja no bloco. Mas eu disse: eu quero lhe dizer que não é obrigação da Funcaju pagar R$ 800,00 de cerveja para seu bloco. Vou cancelar seu empenho e não vou lhe pagar”, disse.
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