Por Joedson Telles
“… amem os seus inimigos, façam o bem aos que odeiam vocês” – Lucas 6:27 (NAA).
Quer saber o nível de santidade de um crente? Provoque-o com essas frases de Jesus. Quer, no mínimo, ser zombado pelo mundo? Externe este juízo. Soa loucura, irracional, fora da realidade… Mas o certo é que estamos diante de mandamentos de Jesus: amar e fazer o bem, independente de quaisquer circunstâncias.
O discípulo de Cristo Jesus jamais se permite ser pautado pelo comportamento das demais pessoas. O seu compromisso é agradar a Deus, que, com Sua infinita graça, nos ama, apesar dos nossos pecados. Ágape, o amor incondicional de Deus, é muito maior que as nossas falhas.
Na teoria, é fácil imitar o amor de Deus. No momento em que o mal machuca, todavia, é desafiador não partir para a vingança, sobretudo quando há condições “favoráveis”. E, lamentavelmente, isso acaba acontecendo, em menor ou maior grau, em muitos casos. Detalhe: não apenas fora do meio cristão.
Há muita gente que acredita viver em Cristo, mas com suas ações demonstram o contrário. O cristão verdadeiro tem o coração regenerado pelo Espírito Santo, e sempre olha para os demais pecadores com amor, misericórdia, empatia. Pratica o perdão.
O cristão verdadeiro tem ciência de que estava igualmente morto em seus pecados e foi alcançado pela graça de Deus, sendo salvo pela obra de Cristo Jesus na cruz. Existe a dívida impagável que só pode ser mitigada com uma vida de gratidão, que jamais exclui o amor ao próximo, independente se este é amigo ou inimigo.
Resumindo a lição, Jesus, como sempre, apresenta a teologia perfeita: “Se fizerem o bem aos que lhes fazem o bem, que recompensa terão? Até os pecadores (não convertidos) fazem isso” (v. 33, ênfase acrescentada).