Por Joedson Telles
O ex-deputado federal André Moura voltou a negar, nesta quarta-feira, dia 6, ao ser entrevistado na Fan FM, que ele, e não a deputada federal Yandra Moura, decide os passos da pré-candidata à Prefeitura de Aracaju, Yandra Moura.
André argumentou que está dividido entre trabalhar na Secretaria de Governo do Estado do Rio de Janeiro e, nos fins de semana, cumprir agendas no interior de Sergipe. Yandra, segundo ele, faz o trabalho em Aracaju.
Como é de conhecimento da maioria, a controvérsia passou a existir, desde que o senador Alessandro Viera ventilou que uma suposta eleição de Yandra colocaria o cofre da PMA nas mãos de André. Dito de outra forma, André Moura comandaria o orçamento de Aracaju, mesmo não sendo prefeito.
Reforçando que não existe candidatura, neste momento, mas apenas uma espécie de ensaio permitido pela legislação eleitoral a qualquer pré-candidato, creio que ficará a palavra de Alessandro contra os verbos de André Moura, até “o momento oportuno”. Ninguém jogará a toalha. Aliás, com a proximidade do pleito o caldo ainda pode engrossar. Alessandro não é de recuar. É sempre firme em suas posições.
A queda de braço, que os mais atentos conectam com as eleições para o Senado, em 2026, não oferece outra opção ao eleitor que a obviedade: um dos dois falta com a verdade. Engana com propósitos nada republicanos.
Saber quem está sendo verdadeiro é um exercício de inteligência atrelado ao conjunto de informações, amealhadas ao longo dos anos, sobre a política de Sergipe. Uns, em segundos, têm a resposta precisa na ponta da língua. Arrisco registrar aqui que a maioria. Outros, todavia, levarão a dúvida para as urnas, lamentavelmente.
