A primeira semana de aula na rede estadual foi bastante celebrada pelas comunidades escolares por meio das ações de acolhimento. Iniciadas no dia 7 de março, as atividades letivas estão ocorrendo no modo 100% presencial e seguindo todos os protocolos de segurança sanitária, com uma vasta programação contando com dinâmicas de integração, interação socioemocional e comunicação, palestras sobre diversas temáticas, bate-papo com pais e responsáveis, apresentações e exposições culturais, entre outras.
A chefe do Serviço de Projetos Escolares em Direitos Humanos da Seduc (Sepedh), Adriane Damasceno, explica que a cultura de acolhimento já vem sendo amplamente planejada, divulgada e adotada pelas escolas. “Mas cabe ressaltar avanços na rede acerca da questão, com a portaria n° 3625/2020, que institui a política de promoção da paz a ser implementada nas escolas estaduais, a partir desse entendimento e do compromisso da Seduc com a Cultura de Paz. Em 2020 foi criado o Grupo de trabalho Socioemocional constituído de representantes de diversos departamentos da sede da Secretaria e ali foi ressaltada a importância das questões socioemocionais para as escolas, ocasião em que surgiu o estímulo para a instituição da Semana de Acolhimento no calendário oficial, e produzido um Guia de retomada às aulas para 2021 e esse de 2022”.
Para esse retorno foram organizados o guia de orientações de acolhimento para 2022 e o material de comunicação, como ‘Saúde Física e Mental no retorno às aulas”, com dicas e sugestões para os estudantes’, em parceria com a Ascom. “Na Jornada Pedagógica 2022 ressaltamos a importância do momento de acolhimento e destacando a importância de um trabalho contínuo por meio de projetos escolares com as temáticas e com o entendimento de que acolher é um ato contínuo do cotidiano escolar. Agendas com DREs e escolas para Semana de Acolhimento, com círculos de construção de Paz e Pacto da Esperança que têm sempre como pano de fundo a boa convivência e clima escolar para a construção de um ambiente de respeito, Paz e de Não violência”, lembrou Adriane.
Com o objetivo de se reconectar com a comunidade e estreitar os laços para a retomada das aulas, a equipe da Escola Estadual Rodrigues Dória, em Aracaju, promoveu uma semana de atividades diversificadas. De acordo com a coordenadora pedagógica, Jociene Reis, a programação foi dividida entre sala de aula e área externa. “Nos preparamos para receber nosso aluno da melhor forma possível. O período de pandemia nos impediu de manter esse contato mais próximo, e por esta razão decidimos promover essa acolhida que envolvesse toda a escola”.
A semana de volta às aulas na Escola Estadual Rodrigues Dória contou com a montagem da árvore dos desejos, na qual os alunos puderam apontar suas projeções para o futuro; além de um aulão de zumba mediada pelo professor Peixe; uma palestra sobre o direito das mulheres, crianças e adolescentes proferida pela advogada Jaqueline de Souza; e palestra sobre gravidez precoce e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), proferida pelo doutor Almir Santana, coordenador do Programa estadual IST/Aids.
A empolgação do retorno presencial também tomou conta das atividades do Colégio Estadual Professora Clemência Alves da Silva, localizado no povoado Lagoa do Rancho, em Porto da Folha, cuja primeira ação de acolhimento foi marcada pela distribuição dos materiais e uniformes escolares, como explicou o diretor Fábio Júnior Fernandes. “Para isso nós convidamos o Conselho Escolar para fazer a entrega, uma vez que o colegiado é quem fiscaliza nossas ações e o plano de aplicação. Então foi um dia extremamente importante e histórico”.
“Todas essas políticas voltadas para a educação do estado de Sergipe são de extrema importância para o desenvolvimento dos nossos alunos. Estão todos com autoestima bastante elevada, todos uniformizados, com seus materiais escolares e didáticos. Isso foi de extrema importância em virtude de os pais terem enfrentado uma pandemia que abalou toda a estrutura econômica familiar; e neste momento eles receberam esse presente, que vem amenizando as despesas das famílias camponesas”, concluiu Fábio Fernandes, completando que também foram realizadas dinâmicas de acolhimento e ações recreativas.
Enviado pela assessoria
