Por Joedson Telles
A vida é curta… Eis um lugar comum. Uma das frases mais conhecidas e usadas, sobretudo na dor de sepultar quem amamos. Entretanto, apesar de espelhar a verdade, evidentemente em se tratando desta vida, e não da espiritual, lamentavelmente, a elocução nem sempre serve de estímulo à reflexão para que todos nós passemos a dar o real sentido à própria vida, fazendo o bem à vida do próximo. Simples assim: “O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei”, ensina o Senhor Jesus, em João 15:12.
Apesar da clareza, o percentual de pessoas que têm esta lucidez, que conhecem Deus de verdade e vivem o seu amor à luz da Bíblia – independente de religião – é muito pequeno. Sobretudo porque não há meio termo: ou se está com Deus ou não.
É perigosamente comum, quase que uma regra, pessoas focarem a vida em conseguir dinheiro (muitas através de métodos reprováveis) para satisfazer os mais variados desejos, negligenciando a vida espiritual. Teve dinheiro na mão para gastar, pronto. O problema do próximo é do próximo literalmente. No máximo, pensa-se nos parentes mais próximos. Contrariando Jesus, empatia é artigo de luxo.
Felizes aqueles que acordam sozinhos, ouvindo a voz de Deus. Os que têm humildade para refletir, após serem alertados por outra pessoa. Mas muitos – talvez a maioria – exemplificam a frase “vai pela dor”: é preciso uma doença, um problema sentimental, um filho nas drogas, uma crise financeira… A tragédia chama à reflexão.
Testemunhar o próprio mundo desmoronar, infelizmente, tem sido o principal caminho para Deus, através de Jesus Cristo. A ilusão deste mundo continua cegando e entorpecendo. Com respeito às exceções, o homem precisa sofrer para reconhecer que sem Deus não é nada. Que o sentido é o amor. Que esta vida é curta.