Por Joedson Telles
Ouvi um cidadão cunhar, certa vez, que “o nosso jornalismo político é ímpar”. Acrescento: e quando a próxima eleição bate à porta a desfaçatez já chegou. Ainda bem que, como diz aquela gasta frase, por aqui todos se conhecem. Refiro-me à percepção flagrante de a velha tática de bajular quem tem mandato, somando-se a quem está no governo, começar a “aproximar” o prefeito João Alves de velhos e conhecidos vassalos de seus adversários.
Cinicamente, mal os patrões acenam para um acordo lá vem a vassalagem, que, em 2012, tentou, sem sucesso, desgastar o então candidato João, para fazer a média com Valadares Filho, velar o mesmo João. Falta vergonha ou sobra confiança na curta memória das pessoas? Boa pergunta. Aliás, nas últimas eleições, o que não faltou foi prova de que o poder de fogo que alguns sonham e propagam ter não existe. As urnas se encarregaram de atear água gelada.
Para frustrações, João Alves não disse ainda se topa ou não se aliar a históricos algozes. Talvez, como deseja Mendonça Prado, até apóie a si mesmo, em 2014, para tentar governar o Estado pela quarta vez.
Enquanto ele não se define, é bom o internauta buscar os arquivos implacáveis da mídia, sobretudo na internet, para desvendar incoerências. Saber quem muda de comportamento, de acordo com o período eleitoral e outros interesses mais escusos. É sempre bom arrancar máscaras de caras de pau. Como diria meu avô, “o preço de mamar é a desmoralização”.