Por Joedson Telles
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará (Salmos 1:1-3).
A passagem de Jesus Cristo pela terra, entre tantas imprescindíveis lições, deixa evidente a necessidade de estarmos em sintonia com Deus em todos os segundos da vida. Seja no deserto, jejuando 40 dias e 40 noites, ou nas inúmeras vezes que se afastou dos discípulos para orar, Jesus não deixou dúvida dessa dependência.
E se Jesus que não tem pecado e é o filho de Deus manteve – e mantém – essa interação com o Pai o que dizer de nós, que somos pequenos e pecadores?
Salmos 1:1-3 chama a nossa atenção para o fato de que temos duas formas de viver: assimilando e pondo em prática as lições nocivas do mundo ou se pautando na Palavra de Deus, sendo bem aventurado. Jesus escolheu a segunda. Pregou a segunda.
Problemas, provações, dificuldades em pelo menos uma área todos que nascem vivem inevitavelmente. Quer opte por andar com Deus ou não. A vida é assim. Uns mais outros menos, mas todos são provados.
A imensurável diferença é que quem anda com Deus, quem vive pela fé, meditando na Sua Palavra todos os dias, não se desespera por mais difícil que seja a situação. Nem mesmo a morte de uma pessoa querida é capaz de abalar as estruturas. Sente, claro. Mas lida com a situação sem perder a paz. O foco é a salvação.
Esta blindagem espiritual vem da certeza que Deus sabe o que faz, quer o melhor para a humanidade e que a Sua vontade sempre será soberana. “Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido” (Jó 42:2).
Deus no comando.
