Por Joedson Telles
Fazem o chamado dever de casa o prefeito Edvaldo Nogueira e outros gestores que estão buscando, em Brasília, junto à bancada federal sergipana, recursos oriundos de emendas – individuais e/ou coletiva. Peca pela omissão o chefe de um Poder Executivo Municipal que assim deixar de proceder.
A difícil situação financeira que se traduz na realidade de praticamente todos os municípios não permite aos prefeitos estacionarem na zona de conforto. É uma obrigação buscar ajuda, expor as carências, argumentar – e até insistir para que deputados e senadores façam suas partes para, pelo menos, mitigar estragos.
Neste momento, os políticos – prefeitos e parlamentares – precisam ser homogêneos. Ou seja, permitirem um tempo na questão política partidária. Aquela frase muito usada – “Sergipe em primeiro lugar” – deve ser comprovada num só palanque. Nenhum município pode ser excluído. Bem repartido, o bolo contempla.
O prefeito tem o dever de recorrer a todos os parlamentares. A real perspectiva de beneficiar seu município precisa superar quaisquer tipos de indiferença, orgulho, vaidade. O político que não tem essa básica visão está a pisar em solo estranho.
O deputado ou senador que negar auxílio a determinado município, sob o argumento inaceitável de não ser aliado do prefeito – ou mesmo porque não recebeu os votos que almejava naquele local – age de forma abominável. Obrigatoriamente, tem que ter seu nome e sua atitude expostos. O eleitor precisa desta transparência, antes de ir às urnas, em momento oportuno, retribuir a atenção.
Foto: Valter Lima