“Não só de obras, mas de fazer mais investimentos nas áreas essenciais”, diz
Por Joedson Telles
Ao reassumir o Governo do Estado, nesta quarta-feira, dia 22, “renovado”, após passar 15 dias em gozo de férias, o governador Jackson Barreto (PMDB) enfatizou o desafio que de administrar Sergipe e seus problemas em meio à crise econômica (e política) que paira no País, refletindo de forma profunda nos estados e municípios. “A gente tem uma gama de problemas a resolver, não só de obras, mas de fazer mais investimentos nas áreas essenciais, que são justamente Segurança, Sáude, Educação e compromisso com os servidores públicos como um todo”, disse o governador.
Segundo Jackson, para tratar destes assuntos já existe uma reunião marcada com secretários de Estado para a próxima segunda-feira, dia 27. O governador disse ainda que também conversará com outros gestores, que também enfrentam dificuldades financeiras por conta da crise. “Estamos marcando uma reunião de todos os governadores do Nordeste, dia 30 de julho, em Brasília, com a Secretária Nacional de Segurança. Com paciência, com muita fé, sem perder a calma e com a tranquilidade de saber que o povo compreende as dificuldades e que Deus continuará nos abençoando”, disse o governador.
Além da crise econômica, Jackson lembrou que assumiu o governo em um momento difícil vivido pelo estado de Sergipe, quando o saudoso Marcelo Déda perdeu a saúde, se afastou do governo e faleceu. Jackson assumiu e, em meses, enfrentou o processo eleitoral. “E a gente continua trabalhando muito, porque caímos nessa situação de dificuldade extrema, o Estado já vinha com dificuldades e as dificuldades aumentaram e a situação do país também se agravou de forma profunda. Então, ao invés de dobrarmos o trabalho, triplicamos, quadriplicamos”, disse.
Jackson também apelou para que a sociedade sergipana tenha compreensão do momento difícil. “Somos um governo que, acima de tudo, tem o compromisso de honrar a palavra dada ao povo e um governo que tem trabalhado muito do ponto de vista de evitar gastos. Estamos trabalhando hoje, em 2015, com os custos ainda de quatro a cinco anos atrás, então temos feito todas as formas de redução de custos, de fazer economia, de aplicar o pouco que se tem naquilo que é essencial para o povo”, disse.
Jackson explicou que para tocar as obras existem recursos de convênios e empréstimos. “Recursos oriundos do Proinveste, do BNDES, do Banco Mundial, com o qual estamos executando uma série de obras e com os quais ainda temos muito a fazer a partir destes recursos garantidos. Porém a receita não melhora e não podemos usar esses recursos das obras, que têm finalidades específicas, para atender as necessidades dos servidores do Estado”, disse.
O governador salientou que, muitas vezes, um servidor questiona que o estado faz muitas obras, enquanto não há recursos para o funcionalismo. “Eu respondo, com muito carinho, que esses recursos não são recursos do Tesouro do Estado, que eu possa aplicá-los para os servidores, são recursos específicos de fontes especificas para fazer essas obras e eu não posso afastar esses recursos dos seus compromissos, pois isso cai na chamada Lei da improbidade administrativa. Mas eu tenho muita fé, muita esperança e muita disposição para o trabalho e plena consciência que, não nos afastaremos das nossas obrigações e das nossas responsabilidades”, disse.
Com informações do Governo do Estado