A vereadora por Aracaju Emília Correa (Patriota) lamentou, nesta quarta-feira, dia 6, o fato de os vereadores suplentes da CPI do Lixo, instaurada na Câmara de Aracaju, não terem voz ativa nas reuniões da comissão. Segundo ela, no entendimento do presidente da comissão, vereador Vinícius Porto (DEM), e dos demais parlamentares que a formam, só são executadas as medidas autorizadas pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B).
“Na comissão só Elber (Batalha Filho) tem um entendimento contrário. A CPI do Lixo veio para enganar, pra fazer perder tempo. Nem sei porque ainda existe. É um absurdo sua composição. Colocaram mordaças nos vereadores que não são membros. Não é para investigar nada porque existe podridão. Eu estou analisando a possibilidade de entrarmos na Justiça para ter direito a voz”, disse.
Vinícius Porto
Por sua vez, Vinícius Porto (DEM) ressaltou que foi importante a ida dos delegados Gabriel Ribeiro e Danielle Garcia na reunião da CPI porque eles integravam o Departamento de Investigação Contra a Ordem Tributária (Deotap) na época e investigaram os contratos do lixo em Aracaju. “ Foi um grande serviço que prestaram à sociedade, mas temos que ouvir as duas partes para tomar as decisões”, observou.
Em resposta a vereadora Emília Correa, o parlamentar argumentou que ela não respeita nenhum colega na Casa e quer mandar em tudo. “ A vereadora pula-pula, que não pára em um partido, falta com o respeito a minha pessoa. Na política é importante um colega ter um posicionamento e outro divergir. Ali é uma Casa política. É importante que a gente pense diferente. A CPI é a casa da mãe Joana? Tudo na vida deve ter organização. O suplente só fala na ausência do titular”, frisou.
Por Luiz Sérgio Teles