Por Joedson Telles
“Senhor, como tem crescido o número dos meus adversários! São numerosos os que se levantam contra mim” – Salmo 3: 1 (ARA).
Em fuga, o salmista Davi prossegue, motivado pela rebelião do seu próprio filho, Absalão, (2 Samuel 15) e seus comandados. “São muitos os que dizem de mim: Não há em Deus salvação para ele” (v. 2).
Davi está longe de ser a exceção da regra. Declarados ou não, todos que respiram neste mundo têm adversários. A maldade está presente. A guerra é cósmica.
“… a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6: 12).
Davi atestou ter ciência da realidade e não confiou nas próprias forças. É pedagógico, quando apela para o único que tem o poder – inclusive para assegurar o livramento. “Com a minha voz clamo ao Senhor, e ele do seu santo monte me responde” (Salmo 3: 4).
Davi tinha a certeza de que, a exemplo de todos nós, era um pecador. Não merecia a providência divina – único remédio para as circunstâncias adversas.
Entretanto, a fé de Davi não estava em seus méritos, mas na graça de Deus; no atributo bondade de Deus; na misericórdia de Deus; na aliança que Deus fez com ele, mesmo sabendo da sua natureza caída.
Davi encontrou paz e segurança em Deus, mesmo diante da turbulência. “Deito-me e pego no sono; acordo, porque o Senhor me sustenta” (v. 5). “Do Senhor é a salvação, e sobre o teu povo, a tua bênção” (v. 8). Note como este último versículo, principalmente, aponta para Cristo Jesus… Precisamos aprender com Davi.