Por Joedson Telles
“Bendito o Deus…” – Efésios 1: 3 (ARA).
O vocábulo “bendito” na língua hebraica significa aquele que é merecedor de admiração, honra, louvor. O cristão reconhece Deus como bendito não apenas pelos Seus atributos. Ou seja, não somente pelo que Deus é em Sua glória incomparável, mas também por Ele ter criado um povo para si e, com amor, o sustenta com Sua graça; sobretudo providenciando a salvação. “O nosso Deus é um Deus que salva; ele é o Soberano Senhor que nos livra da morte” (Salmos 68: 20).
O teólogo Martyn Lloyd-Jones (1899-1981) observa que “faz parte do propósito de Deus que sejamos salvos. Jamais haveria salvação alguma, se Deus não a planejasse e a pusesse em execução”. E citando as Escrituras reforça: “foi Deus quem ‘amou o mundo de tal maneira’; foi Deus quem ‘enviou seu filho’. É tudo de Deus e de acordo com o seu propósito”.
Além disso, que já justifica o louvor e adoração, Deus é Deus de provisão, que não abandona os Seus. Responde orações ao Seu tempo (1 Samuel 19:20).
Quanto mais o homem entende o seu estado de pecador e o plano perfeito de redenção em Cristo Jesus mais reconhece o quanto Deus é bendito. É a gratidão dos santos (separados como povo de Deus) pela graça divina da criação, provisão e salvação.
Como Deus é infinito, Ele deve ser louvado sempre. Eternamente bendito. A adoração que Paulo perpassa aos efésios precisa ser estendida a todos os crentes do mundo em todos os tempos. É o principal ponto que difere o crente do mundano. Enquanto a alma do primeiro tem gozo em reconhecer a glória eterna de Deus, Sua santidade e bondade, a do segundo “se alimenta” de falsos prazeres passageiros – caminhos da perdição.