Por Joedson Telles
A pré-candidata Yandra Moura, certamente orientada pelo seu líder político e pai biológico, André Moura, subiu o tom. Adotou a estratégia de criticar a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira.
Yandra externa, através de uma nota enviada à imprensa, nesta quarta-feira, dia 17, que “Aracaju esqueceu de acolher quem está em estado de vulnerabilidade”. Diz ainda que “o problema disso é que não tem uma Secretaria de Assistência Social robusta”.
Curioso que a pré-candidata faça a crítica, no último semestre da gestão de oito anos do prefeito Edvaldo. O problema que Yandra aponta só emergiu agora? Se foi, peca por sonegar a informação na nota. Se não, o que justifica o silêncio, até então? Aliás, o próprio André esteve em silêncio.
Evidentemente, em sendo comprovada a crítica, a pré-candidata age a favor da população. Toda gestão tem – e precisa ter – oposição. Isso não se discute. Mas críticas que emergem em ano eleitoral sempre são pesadas pelos mais atentos. Às vezes, não visam o bem coletivo em primeiro lugar.
Neste caso, curiosamente, a crítica vem ainda sob a fumaça do ato político para anunciar a adesão do ex-deputado Valadares Filho ao projeto do pré-candidato de Edvaldo, Luiz Roberto.
Indiscutivelmente, a pré-candidatura de Luiz Roberto fica mais robusta, com o apoio de Valadares Filho; e Edvaldo, Fábio Mitidieri e o próprio Luiz tentam ainda os reforços de Danielle Garcia e Fabiano Oliveira – e com a dupla dos senadores Laércio Oliveira e Alessandro Vieira. Nada definido, mas nada que o diálogo não possa definir. Yandra parece atenta a isso, e, sobretudo, às “possíveis consequências”.