Por Joedson Telles
“Então o Senhor disse a Moisés: Esse homem deve ser morto; toda a congregação o apedrejará fora do arraial – Números 15:35 (NAA).
Ao fitar estas palavras vindas de Deus, pelo menos três indagações precisam ser feitas em forma de urgente reflexão: o que fez tal homem, como Deus é amor e ordena a eliminação de forma cruel e como evitar ser condenado à morte.
A primeira resposta está no versículo 32: “Quando os filhos de Israel estavam no deserto, encontraram um homem apanhando lenha no dia de sábado”. O homem, portanto, violou a lei de Deus (Êxodo 20:8-11). Trata-se de desobedecer um mandamento; assim como matar, por exemplo. Frase conhecida no meu cristão, “para Deus, não existe pecadinho ou pecadão, mas pecado”; e não esqueçamos: “… o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).
A segunda resposta diz respeito ao equilíbrio santo dos atributos de Deus, que é amor, mas também é justiça – e não esconde sua ira com o pecado, que afronta a sua autoridade. “Mas, se a nossa injustiça evidencia a justiça de Deus, que diremos? Seria Deus injusto por aplicar a sua ira? Falo em termos humanos” (Romanos 3:5).
A ordem de Deus para que o homem fosse apedrejado até a morte destrói o argumento mundano que, independente da vida que se leve, dos pecados que se cometa, Deus não mandará ninguém para o inferno. Aliás, tem muita gente que pensa que sequer existe inferno. Normalmente, argumentam que todos vão para o céu, após a morte física.
Entretanto, é evidente que o inferno é real. E já entrando na terceira resposta, não apenas é veraz como também é o destino de toda pessoa que morre sem ter Jesus como salvador e senhor. As Escrituras não deixam dúvidas.
“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5:9). “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36).
