A capital sergipana fechou o mês de fevereiro com a geração de 788 novos postos de trabalho, segundo mostram os últimos dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), consequência de 5.148 admissões contra 4.360 demissões no período. Em comparação ao primeiro mês do ano, Aracaju contabilizou uma variação positiva de 0,47% no estoque de empregos ativos, um resultado expressivo de um importante indicador para o potencial econômico e social da cidade.
Analisando o contexto estadual, o cálculo do Caged revela que Sergipe atingiu o saldo positivo de 1.300 novos empregos, resultante de 9.286 admissões contra 7.986 demissões em fevereiro de 2023. “Contrapondo os dados, percebemos que Aracaju foi responsável por mais da metade destes novos postos de trabalhos formais, atingindo a marca de 60,61%. Isso mostra o potencial da cidade para o crescimento e desenvolvimento econômico, mesmo diante de um quadro adverso da conjuntura nacional”, considera o secretário municipal da Fazenda, Jeferson Passos.
Na análise comparativa entre as capitais da região Nordeste, Aracaju ocupa o 3° lugar entre as cidades com maior saldo de emprego com carteira assinada em fevereiro – Recife e Fortaleza assumem as primeiras colocações –, deixando para trás grandes centros urbanos como Salvador e Natal. “Percentualmente, enquanto a nossa cidade cresceu 0,47% em relação ao estoque de novos trabalhos, a região Nordeste registrou crescimento de 0,33%, mais um indicativo que revela o impacto da capital sergipana na economia regional”, complementou Jeferson Passos.
Setor de Serviços
O setor de serviços foi o principal responsável pelo bom desempenho de Aracaju, passando de 146 empregos gerados em janeiro para 630 em fevereiro, um crescimento de 331,51%. As áreas da Educação, com 289 admissões, e Construção Civil – sobretudo pelas obras de infraestrutura –, com 128, tiveram posição de destaque. “Temos realizado um minucioso e extenso trabalho ao longo dessa gestão, com foco na melhoria do ambiente de negócios; investimentos que têm impulsionado de forma significativa essa atividade econômica na capital”, reforça o secretário.
Entre os avanços estão a regulamentação da Lei de Liberdade Econômica, que estabelece normas de proteção à livre iniciativa e ao exercício da atividade econômica; o investimento no trabalho de desenvolvimento e integração de sistemas, inclusive com o compartilhamento de dados entre a Semfaz e a Junta Comercial; a automação da emissão de taxa de pagamento e a consulta de viabilidade, que contribui expressivamente para a diminuição no tempo de abertura de empresa; entre outros.
