Por Hádam Lima
A quantidade expressiva de público ilustrou bem a dimensão do conselheiro, cuja destacada atuação na Corte de Contas lhe alçou ao patamar de referência no controle externo nacional.
“Carlos Pinna era o nosso conselheiro mais preparado. Ingressou nesta Casa ainda em 1986, no primeiro governo de João Alves Filho e sempre foi um verdadeiro técnico. O Tribunal neste momento se apequena um pouco. Aqui fica a nossa homenagem e gratidão eterna; que ele encontre a paz no seio da eternidade”, pontuou o presidente do TCE, conselheiro Flávio Conceição.
Em meio às inúmeros mensagens de carinho e conforto recebidas, Carlos Pinna Júnior, atual procurador-geral do Estado, disse que guardará “o exemplo de um pai de família amoroso, cuidadoso, zeloso, e na vida pública um exemplo de compromisso, abnegação com tudo que se comprometeu a realizar”.
“Obviamente é um momento muito difícil para todos nós, pela pessoa que era o conselheiro Carlos Pinna, uma pessoa querida e amada por todos, de uma índole inquestionável. Fica sua história, seu exemplo para todos nós como pessoas públicas”, afirmou o governador Fábio Mitidieri.
A paixão do conselheiro pela cultura e as artes também era de conhecimento geral. “Foi uma personalidade de muita vivência cultural na vida de Sergipe e do Brasil. Carlos Pinna deixa um grande legado de dignidade e honradez para cultivo dos seus amigos, parentes e da comunidade sergipana”, colocou José Anderson Nascimento, presidente da Academia Sergipana de Letras (ALS), da qual Pinna era membro desde 2015. PHOTO-2023-04-06-10-58-41.jpg
Nos seus 36 anos de Tribunal de Contas, ele conviveu com novas gerações de conselheiros e procuradores do Ministério Público de Contas (MPC), com os quais compartilhou seus conhecimentos e se colocou à disposição de forma contínua.
“Carlos Pinna era um professor para todos nós, uma referência em todo o Sistema Tribunais de Contas. Um homem conciliador, de discurso fácil e que transmitiu muitos ensinamentos. A perda não é só para a família, mas também para todos os seus colegas desta Casa e para do Estado de Sergipe”, comentou o conselheiro Ulices Andrade.
Além dele, as conselheiras Susana Azevedo e Angélica Guimarães, os conselheiros Luiz Augusto Ribeiro e Luis Alberto Meneses, o conselheiro substituto Francisco Evanildo, o procurador-geral do MPC, João Augusto Bandeira de Mello e o procurador Eduardo Côrtes, também presenciaram as últimas homenagens ao decano.
“Foi uma pessoa muito generosa, que repartia a imensa cultura que tinha, a experiência no controle externo aqui em Sergipe e no Brasil todo. Ele sempre foi uma referência no sistema de controle externo, enfim, foi uma convivência com a qual aprendemos muito e só temos a agradecer”, concluiu Bandeira.
Do TCE/SE/Foto: Igor Graccho