Nesta segunda-feira, dia 13, o senador Rogério Carvalho (PT) afirmou, na Fan FM, que não acredita na viabilidade de uma construção de sua pré-candidatura ao Governo do Estado junto ao agrupamento liderado pelo governador Belivaldo Chagas (PSB). Segundo ele, durante as entrevistas que tem concedido, Belivaldo tem apontado o caminho que irá trilhar.
“O governador tem toda liberdade de tirar ou botar quem quiser no seu governo. Só não pode passar a ideia que nós estamos saindo do governo por este ou aquele motivo. De certa forma, não tem como o PT sair do governo devido à vice-governadora, Eliane Aquino, fazer parte da sigla”, disse Rogério, observando que o governador, aos poucos, vem tirando os nomes indicados pelo PT para compor o primeiro escalão do governo.
“O governador tem a caneta na mão e tem a liberdade de deixar ou tirar quem quiser. Quanto às mudanças, eu não fui sequer consultado já que fiz a indicação. Eu agiria de uma forma distinta, mas cada um tem um jeito de agir e não cabe a mim julgar. Eu não tenho mágoa nem ressentimento”, garantiu.
Bolsonaro
Sobre o discurso do presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido), no da 7 de setembro, Rogério afirmou que o presidente se aproveitou do símbolo nacional e realizou uma manifestação deplorável com agressão a membros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos poderes constituídos, além da defesa de uma intervenção militar.
“O presidente não pode querer governar sozinho. Quando um presidente questiona o funcionamento de outros poderes ele está propondo um regime autoritário. Algo que se aproxima de uma ditadura. A gente está lutando para fortalecer a democracia, vacina para todos, emprego, investimento público e o presidente defendeu uma intervenção militar”, disse.
Sobre o recuo do presidente Bolsonaro por meio de uma “Declaração à Nação”, o senador disse que não acredita em uma mudança de postura de Bolsonaro frente aos poderes. “A pressão sobre ele foi muito grande, mas isso não diz pra mim absolutamente nada. O que ele fala num dia ele nega no outro. Cabe agora ao presidente da Câmara iniciar o processo de investigação por crime de responsabilidade”, finalizou.