A inteligência da Segurança Pública de Sergipe é serviço consolidado e respeitado no país
A prisão em flagrante do estudante de Direito Luiz Fagner Santos Ferreira, 32 anos, é um simples caso em que a atuação de uma rede integrada de serviços de inteligência presta todos os dias, 24 horas, ao cidadão sergipano. Luiz foi preso depois de a Coordenação Geral do Sistema de Inteligência de Segurança Pública em Sergipe (Cogesisp-SE) acionou agentes do Departamento de Defraudações e Crimes Cibernéticos da Polícia Civil.
Luiz Fagner exercia cargo comissionado no Município de Aracaju e, em razão da função, tinha acesso ao sistema da Carteira Nacional de Trabalho – CTPS, tendo ele se valido dessa facilidade para forjar documentos com sua foto, mas com dados de terceiros. Conseguia empréstimos e usufruía limites de créditos especiais.
A manifestação do deputado federal Valadares Filho, propenso candidato ao Governo do estado, em matérias publicadas em diversos portais na última segunda-feira (23) é baseada em total desinformação e pouco conhecimento sobre a Segurança Pública. Demonstra desconhecimento, também, sobre a atuação de como funciona os serviços de inteligência dos operadores de Segurança Pública no dia-a-dia.
Desde 2013, estão sendo investidos nos setores de inteligência da Secretaria da Segurança Pública, através de convênios, cerca de R$ 9 milhões. São três metas de investimento, com recursos oriundos do Governo Federal. Meta um, que envolve a Cogesisp (aquela mesma responsável pela prisão do estudante de Direito Luiz Fagner), Meta dois, com investimentos na segunda seção da Polícia Militar; e Meta três, na Divisão de Inteligência e Planejamento Policial da Polícia Civil (Dipol).
São softwares, computadores, mobiliário, parque de servidor, ar-condicionado, binóculos, fechaduras biométricas, filmadoras e diversos acessórios utilizados no combate ao crime, através da inteligência. Policial.
Nossa Divisão de Inteligência não tem cor partidária e atua para defender a coletividade. Vale lembrar o trabalho realizado para desarticular um grupo criminoso que matou o capitão Manoel Alves de Oliveira, com ações de inteligência rápidas, articuladas, extremamente técnicas e que geraram uma operação primorosa, reconhecida e respeitada por Instituições de todo o país.
Com a chegada dos novos agentes e escrivães, também foram criados núcleos da Dipol no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Departamento de Narcóticos (Denarc) com uma incidência e resultados claros na desarticulação de quadrilhas em áreas com maiores taxas de crimes violentos.
Junto a isso, vale ressaltar o recente termo de cooperação firmado com o Governo de São Paulo, que doou para Sergipe uma tecnologia que custou R$ 40 milhões. A tecnologia permite recursos como identificação facial de pessoas com mandados de prisão, verificação de placas de veículos com restrição de roubos e furtos e informações específicas de banco de dados de instituições serão compartilhadas com as equipes da Polícia Militar e com investigadores da Polícia Civil. Em Sergipe, a tecnologia do Detecta será utilizada no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) e terá como suporte 84 câmeras de monitoramento em toda a capital.
Por fim, vale compreender a falta de informação sobre os serviços de Segurança Pública, afinal, o senador Antônio Carlos Valadares e o próprio deputado Valadares Filho não priorizaram, em seus mandatos, repasses de recursos de proposituras de suas emendas para as Instituições da Segurança Pública de Sergipe.
Enviado pela assessoria