Taissa Amorim: representante em Sergipe

Por Maria Rita Gramigna

Existem caminhos que levam à realização sonhos. Muitas vezes, eles estão pouco visíveis e temos dificuldades em encontrá-los.

O Coaching é a nova disciplina queajuda as pessoas a identificar as trilhas que levam à realização pessoal e/ou profissional.

O processo inicia quando o coachee define uma situação futura desejada. Partindo do momento atual, o espaço entre a realidade e o sonho pode ser preenchido pelas ações definidas no processo de Coaching.

O Coaching prepara as pessoas a alcançaro seu melhor desempenho pessoal e profissional. Orienta na identificação de metas e objetivos de sucesso, na revisão de valores e crenças, na identificação de talentos em potencial, na missão pessoal e na visão de futuro.

O Coaching envolve as pessoas no processo de autodesenvolvimento, provocando motivação, comprometimento, competências e prática de ações em direção às metas traçadas..

Nas organizações, estimular cada pessoa neste contexto é papel do líder coach.

O que é ser um líder coach?

Usando a metáfora da árvore, o líder coach poderá se orientar por três conjuntos de indicadores de competências:

INDICADORES DE COMPETÊNCIAS

COPA: representa as habilidades adquiridas e disponíveis para atuar como coach.

TRONCO: representa os diversos conhecimentos e informações acumuladas ao longo da formação profissional.

RAIZ: representa o conjunto de atitudes e comportamentos que o coachmobiliza quando coloca em prática o Coaching..

HABILIDADES: as ações de entrega do coach

Cria clima de sinergia, respeito e comprometimento entre as partes.

Auxilia ocoachee a identificar necessidades.

Utilizaferramentasespecíficas do coaching para estimularo coachee na efetiva mudança e melhoria de resultados.

Usa o feedback como estímulo e reconhecimento ao coachee, pelos passos alcançados e a alcançar.

Consegue, através do coaching, a atenção e o respeito do coachee.

Acompanha e participa do andamento do processo, colocando-se disponível.

Avalia e, se necessário, ajuda a reorientar as metas do coachee.

CONHECIMENTOS: o que o líder coach precisa saber.

Das técnicas e ferramentas de Coaching.

Das competências essenciais do líder coach

Das funções e papéis da liderança coach: apoiar, acompanhar, orientar, delegar, treinar e etc.

Dos estilos de liderança assertivos (positivos, que levam a resultados satisfatórios ou além do esperado) e não assertivos (que impedem o alcance de resultados).

Do próprio trabalho (competências técnicas).

Das principais funções do papel de liderança.

Das metas, diretrizes, estratégias e valores da empresa.

Das próprias emoções.

ATITUDES: como o líder coach age em seu cotidiano.

Demonstra interesse pelo coachee.

Respeita o ritmo do coachee.

Demonstra valores construtivos, tais como: confiança, respeito, ética, honestidade, justiça, lealdade.

Demonstra satisfação com os resultados alcançados pelo coachee.

Celebra e passa energia positiva para o coacheepelo seu desenvolvimento.

Valoriza resultados e metas.

Na era das competências, o líder que atua como coach faz a diferença!

Significado dostermos usados neste texto

• COACHING: processo que ajuda uma pessoa a sair de uma situação A para uma situação B (futuro desejado).
• COACH: Profissional que conduz o processo de Coaching.
• COACHEE: pessoa que se submete ao processo de Coaching.
• COMPETÊNCIA: conjunto de habilidades, conhecimentos, atitudes e valores que compõem o perfil de uma pessoa, o que a faz diferenciar de outras em determinadas situações e contextos.

*Maria Rita Gramigna, diretora do Instituto de Gestão de Pessoas (IGP)

Representante do IGP/MRG em Sergipe:

Taissa Amorim – Diretora do IMP

Contato: (79) 8819-6158 / e-mail: [email protected]

“Esperemos que o jogo sujo não destrua o que foi construído ao longo desta parceria de 20 anos”, postou no seu Twitter

O deputado federal Fábio Reis (PMDB), em resposta ao artigo “Fábio Reis e a ‘faca no pescoço’ de Jackson Barreto que fortalece Gustinho Ribeiro”, postado nesta segunda-feira 19, aqui no Universo, sob a motivação da ameaça feita nas entrelinhas de um possível rompimento dele Fábio Reis com o governador Jackson Barreto (PMDB), caso a deputada Goretti Reis não seja candidata a vice-presidente na chapa do deputado Luciano Bispo, negou ver favoritismo no deputado estadual Gustinho Ribeiro (PSD) para vencer a disputa pela Mesa da Assembleia Legislativa. Fábio também não enxerga a sua atitude de usar a rede social para externar sua insatisfação como uma forma de pressionar o governador Jackson Barreto. Em respeito ao parlamentar e ao bom jornalismo, postamos na íntegra o texto enviado por ele ao Universo.

“Esclareço que não estou fitando o deputado estadual Gustinho Ribeiro e nem tampouco enxergo nele uma possibilidade de vir a ser eleito presidente da Assembleia Legislativa. Aliás, em nenhum momento, quando expus uma situação que estava sendo vivida pelo nosso agrupamento, através do interesse em tirar da disputa eleitoral da mesa diretora da Casa Legislativa minha tia, a deputada estadual Goretti Reis, citei o nome de Gustinho Ribeiro, até porque não vejo nele nenhuma ameaça ao processo de consolidação de uma chapa que seja fiel ao agrupamento governista e ajude o governador Jackson Barreto nessa nova fase de reestruturação do Estado”.

“Meu perfil público não me permite ‘colocar a faca no pescoço’ de ninguém, muito menos de um aliado e amigo como o governador, que reconhece a todo o momento a importância da nossa família no processo eleitoral vitorioso de outubro passado. O que fiz foi responder a uma nota plantada na imprensa e que mereceria uma reação dura, enérgica, mas eficaz e sem ameaças. Consolidei um entendimento interno da família que se Goretti não for da confiança do governador, eu também não serei, e vice-versa”.

“O que seria da democracia se um deputado federal reeleito, filiado ao partido do governador, fosse impedido de expor de forma clara e direta seus pensamentos sobre questões políticas? É ilegítimo esse direito? Ao fazê-lo, recebo adjetivos como desesperado e ingênuo, ou que ajo de forma açodada, como o se o jornalismo político passasse a atuar na base do patrulhamento e da crítica extrema, sem compreender ou defender o direito de todo o político de se expressar, desde que respeitando os limites éticos e morais do relacionamento entre seus aliados e adversários”.

“Mantenho aqui tudo que já postei nas redes sociais e altamente repercutido pela imprensa. Aliás, uma posição rechaçada publicamente por meu pai, o ex-deputado federal Jerônimo Reis, que publicamente, mostrou altivez e respeito ao posicionar-se como chefe de um grupo político que tem dois representantes: um deputado federal (Fábio Reis) e uma deputada estadual (Goretti Reis)”.

Convidamos o leitor a ler mais uma vez o que postou o deputado em seu Twitter e tirar suas próprias conclusões. “Se @gorettireis não é digna da confiança do Governo, eu tb ñ sou. Esperemos que o jogo sujo do poder não destrua o que foi construído com muito suor, trabalho e sofrimento ao longo desta parceria de 20 anos”, postou o deputado, no domingo 18.

Do Universo

A senadora Maria do Carmo Alves revelou hoje (19) a sua expectativa para que a Câmara Federal retome, o quanto antes, a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 358/2013 (PEC 22A/2000 no Senado), que institui o orçamento impositivo.

Maria do Carmo explicou que a PEC já foi aprovada em primeiro turno pelo Plenário da Câmara (após passar pelo Senado), mas ainda precisa de mais uma rodada de votação na Casa antes de ser promulgada.  “É importante que se chegue a um consenso e a aprove o quanto antes para que o Governo Federal seja obrigado a pagar as emendas individuais sugeridas por deputados e senadores ao orçamento da União”, explicou a democrata por Sergipe.

Essas emendas são um mecanismo utilizado por parlamentares para destinar parte do que é arrecadado pela União diretamente para obras e outras ações nos seus estados de origem. O valor total dessas emendas, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015 (LDO – Lei 13.080/2015), sancionada pela presidente Dilma Rousseff no último dia 5, soma R$ 9,7 bilhões, ou seja, cerca de R$ 16 milhões por parlamentar.

O impasse decorre de alterações promovidas pelos senadores. Conforme o texto, será obrigatória a execução das emendas individuais ao orçamento até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) da União realizada no ano anterior. A versão anterior aprovada na Câmara definia o limite em 1%.

Enviado pela assessoria (com informações da Agência Senado)

Gustinho: aguarda a palavra de Jackson

Por Joedson Telles

Das duas uma: ou o deputado federal Fábio Reis já fita o deputado estadual Gustinho Ribeiro, adversário histórico em Lagarto, como presidente da Assembleia Legislativa – e aí estaria explicado o desespero a bater à porta – ou, no mínimo, enxerga uma grande possibilidade matemática de uma vitória de Gustinho está próxima – e parte para o tudo ou nada. Refiro-me à infeliz ideia de, para usar um jargão político, “colocar a faca no pescoço” do governador Jackson Barreto, exigindo a permanência da deputada e tia Goretti Reis numa chapa que sequer existe no papel, tendo o deputado estadual diplomado Luciano Bispo como presidente. Goretti engrandece qualquer chapa, mas da forma que o pleito foi feito, pode ter sido um “tiro no pé”.

Expor as vísceras publicamente, usando as redes sociais, definitivamente não foi uma ideia muito perspicaz. Quem conhece Jackson Barreto, minimamente, sabe que pressão com ele ou não funciona ou até tem efeito contrário. Basta lembrar a histórica twittada do saudoso Marcelo Déda, quando JB nomeou Roberto Bispo na Codise. Se ali, na interinidade, contra o titular Déda, JB não recuou o faria agora portando a caneta, se estiver com Gustinho Ribeiro, como demonstra nas entrelinhas a impensável reação de Fábio Reis? A política é cruel quando ingenuidade entra em campo.

Fábio Reis e, por tabela, o seu candidato Luciano Bispo, podem até não ter a intenção, mas agem de forma açodada quando tentam montar uma chapa antes de o governador anunciar seu candidato. Passam à sociedade, sobretudo quando o assunto é tratado numa rede social, que ou não estão preocupados com o que o governador pensa ou que JB já optou por Luciano, mas engana deputados e o resto da população, ao não revelar isso de público.

Note-se, contudo, que, apesar das especulações, Jackson nunca revelou via imprensa quem é o seu candidato – até porque compromissos com o governo têm lhe obrigado a deixar discussão sobre Mesa da Alese para outro momento. Jackson, evidentemente, tem sua preferência. Presidente e demais membros da chapa, lógico. Mas, além de não ter revelado isso, insisto, sabe que não pode agir apenas pela emoção. Primeiro é preciso harmonia com os eleitores – os deputados. Goela abaixo não funciona. Segundo que o momento delicado vivido pela Assembleia Legislativa com essas ações ajuizadas pelo Ministério Público Federal obriga a formação de uma Mesa forte. Idônea…

… Ao contrário do desespero espelhado por Fábio Reis, Gustinho demonstra maturidade neste momento. Nada contra Luciano Bispo. Acho, inclusive, um desserviço ao jornalismo político jornalista que vive a persegui-lo, condenando-o antes da Justiça. Agora, é inegável que enquanto de um lado monta-se chapa açodada, esperneia-se em rede social e afronta-se o governador, Gustinho opta por esperar pacientemente a palavra do governador enquanto conversa com seus pares na tentativa da persuasão. Tenta construir uma vitória sólida.

Aliás, Gustinho tem obtido êxito em conversas com o PT, com deputados da oposição, com Luis Mitidieri do seu partido, não vê problema em ter Goretti na chapa e, sabiamente, se aproximou de Robson Viana, que antes declarava voto em Luciano Bispo, mas, hoje, já admite que Gustinho, como aliado, pode ser o nome para presidir a Casa. Inclusive, por ser do PMDB, Robson tem muito mais chances de ser o vice-presidente da Assembleia numa chapa encabeçada por Gustinho (PSD). Pela proximidade que tem com Jackson Barreto, Robson pode estar dando uma dica do que o roteirista prepara para o capitulo final.

Por Joedson Telles

Na próxima terça-feira, dia 20, o secretário de Estado da Segurança Pública do governo Jackson Barreto,  o deputado federal Mendonça Prado, anuncia os nomes dos delegados que farão parte da cúpula da SSP, sob a sua batuta. Como o atual projeto de segurança pública mostra-se falido, a segurança leva goleada dos bandidos, o bom senso manda mudar toda a cúpula. Oxigenar a pasta. Mendonça não pode passar à sociedade a ideia que, mesmo frente ao caos atual, não dá uma oportunidade para outros delegados lhe auxiliar a pensar a segurança que Sergipe cata com uma lupa.

Manter gente cujo trabalho não corresponde às expectativas soa compromisso com o que não deu certo. Atesta não confiar nos demais delegados. E até discriminação. Por que uns delegados podem ocupar cargos na cúpula, mas jamais trabalhar num pequeno município de Sergipe? Por que outros exemplificam o contrário? Casuísmo acima da segurança? Há delegado intocável, que não pode se dar ao luxo de ir para uma delegacia do interior trabalhar em sintonia não apenas com o concurso público prestado, mas, sobretudo, com a necessidade da população?

Aos olhos dos bons observadores, o anúncio a ser feito, nesta terça-feira, pelo novo secretário será um 3 x 4 do seu projeto para Sergipe. Mostrará até que ponto romperá com vícios. Mostrará também o tamanho da sua independência, autonomia para ocupar o importante posto, já que os chamados “padrinhos” nunca deixam de trabalhar nos bastidores. Sério e conhecedor da área, Mendonça tem tudo para fazer o certo – inclusive chutar o pau da barraca, se for pressionado a escalar um time que não esteja em sintonia com o seu projeto para Sergipe.

As redes sociais vêm alcançando, cada vez mais, um grande público em Sergipe. Isso tudo faz parte de um movimento que vem crescendo no Brasil. As pessoas estão abrindo os olhos, a mente, e clareando suas opiniões através do acesso à internet e às redes sociais.

Em Sergipe não tem sido diferente. Pessoas, empresas e políticos descobriram as redes sociais e viram que ela pode se tornar uma grande fonte de divulgação de informações e opiniões. As empresas querem colocar no inconsciente do cliente sua marca e seus produtos.

Nos últimos 10 anos, a internet cresceu 40% entre a classe média e a tendência é que esse número cresça ainda mais no Brasil com as Olimpíadas de 2016 e eleições municipais.

 O mesmo está acontecendo com a classe política que viu que as redes são aliadas – quando usadas na medida certas – na divulgação dos seus atos e suas opiniões. Por isso, para acompanhar o que vem sendo divulgado, aquele antigo clipping de recorte de jornal foi substituído pelo clipping digital que acompanha a tendência do mercado.

Hoje com a diversidade de programas de radiojornalismo, emissoras de televisões, diversos jornais impressos e inúmeros sites e blogs, fica difícil o cidadão acompanhar as notícias, visto que a cada minuto novos fatos surgem, imagine para uma marca, órgão público ou pessoa pública acompanhar o que é de seu interesse.

Pensando nesse mercado de trabalhado, em Sergipe, surgiu mais uma empresa de clipping digital. A Tudo Salvo faz o acompanhamento de tudo o que é divulgado pelo seu cliente/assessorado na imprensa e nas redes sociais. Todo o material é entregue de forma digital e o serviço é ágil e moderno.

Torna-se um novo produto em um mercado que esta escasso no estado proporcionando tranquilidade ao cliente que terá as notícias do seu interesse na palma da mão, em seu aparelho de celular. A empresa Tudo Salvo, encontra-se nas seguintes redes sociais: Twitter: @Tudo_Salvo e Facebook.com/TudoSalvo

Acesse, curta e solicite um orçamento de acordo com suas necessidades!

A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) procura manter seus serviços sempre regularizados e prontos para atender a população aracajuana. Quando se trata da saúde da população, a atenção aumenta mais ainda. Desta forma, a PMA tem mantido o repasse de verba para a realização dos serviços.

Um desses repasses é o do Hospital Cirurgia. Foi divulgado pela direção do hospital uma suposta dívida da prefeitura no valor de R$12.257.000, dívida esta que não existe. Essa é a conta que o Hospital Cirurgia diz que a Prefeitura deve, mas não corresponde com a avaliação feita pelo município e que segue rigorosamente a Portaria do Ministério da Saúde. A Secretaria de Saúde do município fez o repasse financeiro de todos os serviços executados conforme a tabela implantada pelo Ministério.

O subprocurador do Município, Ramon Rocha, explicou que uma portaria do Ministério da Saúde determina que as verbas para o serviços só devem ser repassadas mediante avaliação quantitativa e qualitativa do serviço, o que a direção do hospital desconsidera e por isso entrou na justiça para contestar. “O que a Prefeitura de Aracaju fez foi acatar a portaria 3410 do Ministério da Saúde. Já o hospital, quer que o repasse seja feito sem qualquer tipo de avaliação, o que não é correto. É preciso que haja essa avaliação quantitativa e qualitativa para que a verba seja desbloqueada”, frisou Ramon.

A portaria entrou em vigor em 30 de dezembro de 2013 e, de lá para cá, a PMA tem mantido o repasse para manter os serviços do hospital, no entanto, por decisão da Justiça, o repasse foi bloqueado. O que é preciso deixar bem claro para a população é que a Prefeitura está fazendo é zelando pelo recurso público, pois nenhum serviço pode ser realizado sem avaliação. Mas, no início da semana uma audiência de conciliação ficou estabelecido que tanto o Hospital Cirurgia quanto a SMS deverão fazer um encontro de contas.  “Uma comissão de trabalho, já existente, composta por membros do hospital e do Município, deverá realizar a avaliação. Sendo a mesma realizada, o valor deve ser desbloqueado em 48h”, salientou o subprocurador.

Jeferson: preocupação com a previdência

Por Joedson Telles

Recentemente, chamávamos a atenção do internauta para a esdrúxula vocação descarada para a subserviência ao chefe do Poder Executivo de plantão a povoar mentes conhecidas no mundo político. Observávamos o vício de não conseguir sobreviver sem um cargo comissionado. E a ação ridícula de “fazer biquinho” quando descartado. O que seria uma crítica construtiva na direção de quem opta por um estilo de vida abraçado “a mãe Estado” soa como algo bem mais preocupante. Nocivo aos demais contribuintes. Os cofres públicos não foram feitos para alimentar esta cultura e não suportam mais certos fardos.

Ilustra o argumento a repousar sobre a fragilidade das finanças pública a apreensão do próprio secretário Jeferson Passos. Segundo ele, evidentemente ecoando o governador Jackson Barreto, o maior problema, hoje, é o déficit da previdência. De fato, os números são cruéis: em 2008, estava em 13%. Hoje, na casa dos 23,23%. Subindo sem freio, portanto. Ou como diz o próprio secretário: “vem crescendo mais que a receita do Estado”. E amanhã?

Como se isso não fosse o suficiente para o código amarelo, Jeferson confirma a pior notícia: “o Estado está deixando de alocar recursos para atividades fins para bancar a folha de pagamento. Com o adiantamento de recursos dos royalties, cerca de R$ 337 milhões o governo garantiu a cobertura do déficit até abril deste ano”, ajuíza, confiante que a solução esteja na mudança das regras da previdência. “Porém é preciso um novo modelo de previdência complementar”, alerta.

É grande, note-se, a responsabilidade não apenas do atual governador, mas também dos próximos. O Estado não pode arrecadar de todos os seus contribuintes, mas beneficiar apenas uma minoria. Principalmente quando para favorecer no micro – leia-se pagando folha de pagamento –, obrigatoriamente, deixa de olhar o macro: realizar obras e serviços necessários à sociedade.

Nada em se tratando de administração pública pode ser feito sem recursos. E basta olharmos para o momento atual  das três principais áreas de qualquer governo – educação, saúde e segurança – para se ter uma ideia se é possível ou não deixar de investir em tais pontos críticos para custear apenas folha de pagamento. Portar a caneta é sempre bom. O problema é quando a tinta deixa o recipiente sem avisar.

Sergipe obteve a melhor variação do volume de vendas do varejo do país durante o mês de novembro de 2014, quando comparado a outubro do mesmo ano. Esse resultado foi divulgado nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). O índice apresentado pela PMC também aponta o resultado positivo alcançado pelo estado do Ceará, acompanhando o mesmo crescimento de Sergipe na variação de vendas do varejo. A pesquisa tem como objetivo produzir indicadores para acompanhar a evolução do comércio varejista e de seus principais segmentos.

Os cinco principais estados que mais tiveram produtos comercializados, definido como volume de vendas, de novembro de 2014 comparado a outubro de 2014, foram Sergipe (3,5%), Ceará (3,5%), Amapá (3,4%), Pernambuco (3,1%) e Tocantins (3,0%). Já em relação à variação de volume de vendas de novembro de 2014 se comparado a novembro de 2013, a evolução de Sergipe foi de 3,6%, ficando na 10ª posição no Brasil e na 4ª posição na região Nordeste.

Os números disponibilizados pelo IBGE destacam a melhoria do índice de variação do volume de vendas no comércio varejista sergipano, pois no mês de outubro de 2014 o índice ficou em 0,1% e no mês de novembro de 2014 houve uma recuperação chegando a 3,6%, acima da média do Brasil, que em novembro de 2014 foi de 1,0%.

Referente à variação do volume de vendas do varejo ampliado, onde são incluídos veículos e materiais de construção, quando comparado novembro de 2014 a novembro de 2013, a evolução em Sergipe foi de 1,4% – resultado superior ao mês de outubro do mesmo ano, que foi de 0,6%, e superior à média brasileira de 2,7%.

Os resultados do comércio sergipano são ainda melhores quando avaliados o índice e a variação da receita nominal de vendas no comércio varejista, onde são considerados os faturamentos. Neste quesito, Sergipe apresentou em novembro de 2014 uma taxa de 9,5%, percentual acima da média do Brasil que foi de 7,1%.

Já na variação da receita nominal de vendas do comércio varejista ampliado, o resultado de Sergipe em novembro de 2014 foi de 7,0%, superior ao mês anterior (Outubro de 2014) que apresentou resultado de 5,4% e também superior à média do Brasil de 2,7%.

Enviado pela assessoria

O prefeito João Alves Filho, após receber em seu gabinete o deputado federal Eduardo Cunha, deu início, ontem, a uma série de visitas a logradouros públicos de Aracaju, com o objetivo de elencar uma série de ações que serão anunciadas nos próximos dias.

Em dezembro, João Alves Filho encomendou a um instituto pesquisa de opinião pública para identificar as necessidades das comunidades da capital. Foram entrevistadas 2.960 pessoas entre 29 de novembro e 5 de janeiro. As entrevistas foram verificadas in loco. Ao todo foram 79 localidades, sendo todos os bairros e os respectivos loteamentos.

Na pesquisa, dentre outras perguntas, os dois questionamentos direcionados a atender as demandas foram: “o que a Prefeitura precisa fazer com urgência para melhorar a sua comunidade?” e “o que a Prefeitura precisa fazer para melhorar seu bairro?”. No resultado geral, 77,8% pessoas apontaram a necessidade de melhoria na segurança, que é dever do Estado, embora a Guarda Municipal venha desenvolvendo um trabalho de patrulhamento contínuo em todos os bairros. Em segundo lugar entre as necessidades está o pedido de mais médicos nos postos de saúde. Depois aparecem respectivamente: melhorias na rede de esgoto, calçamento, limpeza nas ruas, melhor sistema de iluminação e asfalto.

De  posse desses resultados, o prefeito reuniu sua equipe técnica e, juntamente com a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog), deu início a um circuito itinerante pela capital, verificando pessoalmente as demandas.

Na tarde de ontem, 13, o primeiro local visitado foi a avenida Heráclito Rollemberg, que passa pelo serviço de recapeamento e irá receber recuperação de ciclovias, canteiro central e iluminação. Logo após, a comitiva dirigiu-se para a praia de Atalaia, onde visitou as obras paralisadas pela empresa Delta, ainda na gestão passada, que teve irregularidades apontadas pela Justiça. A obra, cujo impasse com a Caixa Econômica já está solucionado, está com licitação sendo elaborada pela Emurb e deve acontecer em março.

Logo após, o prefeito e a comitiva, atendendo pedidos da comunidade, carente de um espaço de lazer, foram à Coroa do Meio, na avenida José Antônio Góes, analisar a situação do local para a elaborar projeto para uma bela área de lazer e convívio social.

Um balanço feito na Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), aponta para o aumento de 17% no número de empréstimo de livros em 2014, comparado ao ano anterior. Foram contabilizados, em 2013, 3.637 empréstimos; já no último ano, foram 4.268 solicitações atendidas.

A reorganização do espaço cultural, que agora dispõe de banco de dados capaz de viabilizar pesquisas via internet e a disponibilidade de serviço wifi foram uns dos fatores que impulsionaram o aumento de empréstimo de livros. Além disso, o trabalho de divulgação também tem servido como incentivador da prática da leitura, uma vez que os cidadãos têm entendido que para escrever bem é preciso também ler bastante.

Ao realizar o empréstimo de livros do Acervo Circulante, o usuário da biblioteca pode usufruir de até três livros por até 14 dias, sendo passível de renovação por mais 14 dias. Romances, contos, crônicas, poesias da literatura brasileira e estrangeira, além de livros técnicos da área de Direito e de autores sergipanos correspondem ao setor.

Ficha cadastral

O cidadão que deseja realizar empréstimos na BPED deverá se dirigir ao espaço, localizado na Rua Dr. Eduardo Leite, s/n, bairro 13 de Julho, e apresentar um comprovante de residência atualizado e um documento original com foto para preenchimento da ficha cadastral. Os usuários menores de 16 anos deverão, além dos desses itens, apresentar um certificado assinado pelos pais. Mais informações podem ser adquiridas através do (79) 3179-1907.

Sindicatos da Saúde do Estado decidiram realizar uma assembleia com todos os servidores da área, na próxima terça-feira (20), às 16h30min, no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). A decisão foi tomada durante a reunião entre representantes de sindicatos, nesta quarta-feira (14) pela manhã, na sede do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese). A ideia é orientar os servidores em relação à possibilidade do encerramento do contrato das fundações e da demissão coletiva e propor o indicativo de paralisação, caso o Governo do Estado e a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) não apresentem esclarecimentos e soluções acerca do problema.

Na ocasião, ficou decido ainda que será encaminhado um ofício para o Ministério Público Federal, Secretaria de Estado da Saúde (SES) e FHS a fim de que haja audiência pública para que seja esclarecido o futuro das fundações e, se caso forem extintas ou não ocorra a renovação do contrato com a FHS, o que acontecerá com os mais de sete mil servidores celetistas e estatutários.

“Queremos saber da Secretaria de Estado de Saúde qual será o futuro das fundações de Saúde? Queremos saber se haverá a renovação do contrato em fevereiro ou a extinção, como espera o Ministério Público Federal que moveu uma Ação Civil Pública (ACP) para que o Governo não renove com a fundação”, observa Shirley Morales, presidente do Seese, preocupada com o futuro dos servidores.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), João Wadson, chama atenção ao fato de um possível caos no atendimento aos usuários. “A população ficará desassistida, uma vez que os municípios não vêm cumprindo com a assistência de prevenção à saúde da população, acarretando muitas vezes uma superlotação no HUSE e na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes”, pontua o diretor.

A assessoria jurídica do Seese, através dos advogados André Kazucas e Luciano Rodrigues, esteve presente na reunião, assim como representantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sintasa, Sindicato dos Psicólogos de Sergipe (Sinpsi), Sindicato dos Trabalhadores Fisioterapeutas de Aracaju (Sintrafa) e Sindicato dos Assistentes Sociais de Sergipe (Sindasse).

Por Joedson Telles

É esdrúxula a vocação descarada para a subserviência ao chefe do Poder Executivo de plantão a povoar mentes conhecidas no mundo político. Espelha uma espécie de alergia a sequer cogitar buscar a qualificação sem a qual encarar o mercado privado soa excêntrico. É como se fora da bolha de um cargo comissionado não existisse oxigênio. E, deprimentemente, quando o gestor por opção – ou mesmo pela própria matemática – não estende o guarda chuva, tome mágoa. Cólera. Às vezes um ódio bufo a transportar antigos aliados à oposição. Em se tratando de terra onde todos se conhecem, a fixação do perfume tem selo de qualidade.

Gratifica-se quem conseguir fitar o documento reconhecido em cartório a obrigar nomeações pela simples gratidão ao voto. Adere-se ao projeto não pela possibilidade de uma alavancada no atacado a beneficiar a população, a sociedade. Mas por vislumbrar o próprio umbigo. E quando o script, miseravelmente, mostra-se incoerente ao plano individual?

Ao escalar seu time, o governador Jackson Barreto, evidente, cria situações inimagináveis há poucos anos. Como, por exemplo, há duas eleições municipais, pediu votos para Edvaldo Nogueira contra Mendonça Prado. Eleito, Edvaldo se mostra um bom gestor – melhor que o saudoso Marcelo Déda, aliás. Hoje, todavia, Mendonça serve para uma importante pasta do governo e Edvaldo sequer é lembrado. Note-se que não se discute aqui a competência de Mendonça. Aliás, seu preparo para a pasta foi destaque neste espaço outro dia. Observa-se, no entanto, o não aproveitamento do bom quadro Edvaldo Nogueira, no mesmo governo que há gente a se sustentar bem mais na afinidade com o gestor que em serviços prestados à sociedade ou mesmo na vontade e competência para mostrar trabalho.

Há, portanto, exceções. Mas, no geral, Jackson fez suas opções. Tenta dar sua cara ao governo. E foi justo, diga-se, ao manter nomes escalados por Déda, mas que demonstraram aptidão para os cargos que ocupam. Citemos como exemplos Valmor Barbosa e Sales Neto. Técnicos sérios, competentes que estão no governo mesmo sem terem densidade eleitoral. Além da coerência com o que deu certo, JB, como governador, tem a legitimidade das urnas para escalar o time que quiser. Venceu a eleição. E pagará a conta junto à sociedade, caso seu governo não corresponda às expectativas. Já foi dito neste espaço que o critério não pode ser exclusivamente amizade. A competência tem que entrar em campo. E, óbvio, vale o mesmo para segundo e terceiro escalões. JB, na medida do possível, dentro das limitações inerentes ao jogo político, tenta montar um bom time – mesmo que não contemplados teimem em não reconhecer a boa intenção.

Gustinho: simpatia do PT

O deputado estadual Gustinho Ribeiro (PSD) segue firme na sua campanha pela Presidência da Assembleia Legislativa. O parlamentar voltará a conversar com os colegas Francisco Gualberto e Ana Lúcia em busca do apoio petista. Gustinho também conversou com o presidente do PT, o deputado federal Rogério Carvalho, e ficou otimista, ao perceber o grau de simpatia do presidente pela sua candidatura. “Também estive conversando com o deputado Robson Viana (PMDB). Tomamos café. Estou conversando com todos”, disse Gustinho, que enquanto aguarda uma posição do governador Jackson Barreto (PMDB) segue tentando convencer os pares.

Do Universo

Desde agosto do ano passado, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) já vem executando um plano completo de saneamento básico da capital firmado através de um convênio com a Universidade Federal de Sergipe (UFS). O plano engloba, não só saneamento, mas drenagem, abastecimento, e resíduos sólidos de maneira integrada para a melhoria dos serviços realizados na cidade.

Por conta desta medida, que já vem sendo adotada desde o ano passado e cuja conclusão está prevista para o mês de outubro deste ano, a Prefeitura, por meio da Procuradoria Geral do Município (PGM), recorreu do pedido de caráter liminar determinado pelo Ministério Público de Sergipe (MP/SE). De acordo com a liminar, a PMA, através da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (EMURB), deveria promover, em 120 dias, estudos técnicos objetivando identificar todos os recursos hídricos da cidade de Aracaju, bem como todas as bacias de contribuição independentes, tendo como parâmetros o relevo e a topografia da região. No entanto, tal medida já está em execução e a PMA já recorreu da decisão.

O convênio assinado entre a gestão municipal e a UFS especificou que a parceria de um ano apresentaria um estudo no prazo de sete meses, o qual ainda não foi esgotado. Tendo como base esses estudos, que já estão sendo feitos, o plano integrado irá elaborar ações em saneamento, drenagem, resíduos sólidos e abastecimento de água.

“Todas as medidas pedidas já vinham sendo adotadas. A medida judicial determina uma obrigação que o Município já vem desenvolvendo. Por esta razão, já ingressamos com recurso adequado e confiamos no êxito do mesmo”, destacou o procurador-geral de Aracaju, Carlos Pinna Júnior, que ainda recebeu reforço por parte do secretário de Meio Ambiente. “O que vamos apresentar e fazer, vai além do que a Justiça vem pedido nesta liminar. O plano, que já está sendo desenvolvido, será completo e integrado”, afirmou o Eduardo Matos.

Tema é discutido há 20 anos na Casa, sem que se chegue a um acordo

Fim da reeleição em pauta

Uma das principais demandas nas manifestações sociais de 2013, a reforma política também é promessa da presidente Dilma Rousseff para o novo mandato, além de ser considerada prioridade pelos líderes partidários. Porém, na Câmara dos Deputados, o assunto vem sendo discutido há cerca de 20 anos, sem que se chegue a um acordo que permita a votação.

“A reforma política terá de ser apreciada de qualquer forma em 2015, não há como evitarmos o debate desse tema”, destaca o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ). Entre outros pontos, ele considera essencial definir temas como financiamento de campanha e modelo de eleição.

A ideia da presidente Dilma é de um plebiscito para consultar a população sobre os pontos que deverão ser alterados. O deputado José Guimarães (PT-CE) apresentou um projeto (PDC 1258/13) – assinado também por deputados do PCdoB, PDT e PSB –, convocando o plebiscito, mas o texto não avançou na Câmara.

Financiamento

A reforma política está sendo discutida pela Casa em várias instâncias. Uma proposta é de iniciativa popular e tem sido chamada de Eleições Limpas (PL 6316/13) – assinada pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP) e mais de 100 deputados.

Elaborada por diversas entidades da sociedade civil, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o texto impede empresas de financiarem campanhas eleitorais, autorizando apenas pessoas físicas a fazerem doações de até R$ 700 aos candidatos. Além disso, o texto criminaliza a prática de caixa dois eleitoral, com punição de até oito anos de detenção.

Para o líder do PT, deputado Vicentinho (SP), acabar com o financiamento privado de campanha é essencial. Porém, ele acredita que uma proposta nesse sentido só será aprovada com a pressão da sociedade civil. “O Congresso ficou mais conservador, diminuiu a representação dos trabalhadores e aumentou a participação de pessoas ligadas a segmentos empresarias. Com tantos deputados que ganham a eleição porque têm dinheiro, muitos não vão querer aprovar essa proposta. Por isso, a população tem que participar.”

Voto distrital

O líder do PSDB, deputado Antonio Imbassay (BA), também defende a redução da influência do poder econômico no voto. “Que a campanha seja mais barata, baseada em projetos, e não em marketing”, disse. Outro ponto defendido pelo PSDB é o voto distrital, em que estados e municípios são divididos em regiões, chamadas distritos. Cada distrito escolhe seu candidato a deputado pelo sistema majoritário – vence quem ganhar mais votos. “Com esse voto, o eleitor se aproxima mais do representante e pode acompanhar o seu desempenho”, observa.

O voto distrital misto consta em outra proposta de reforma política (PEC 10/95) em tramitação na Casa, formulada pela Comissão Especial da Reforma Política, cujo relator foi o deputado Henrique Fontana (PT-RS). No voto distrital misto, uma parte dos candidatos é escolhida de acordo com o voto distrital puro, e outra parte dos deputados é eleita de acordo com o sistema proporcional, que é o utilizado hoje. A proposta chegou a entrar na pauta do Plenário algumas vezes, mas não foi votada por falta de acordo.

Em seu parecer, Fontana também propõe, entre outros pontos, o financiamento público exclusivo de campanhas (PL 1538/07); o fim das coligações para eleições proporcionais – ou seja, “casamentos temporários” feitos entre os partidos às vésperas da eleição –; e a simplificação do processo de apresentação dos projetos de iniciativa popular.

Fim da reeleição

Outra proposta ampla de reforma política (PEC 352/13), com 16 pontos, foi elaborada pelo Grupo de Trabalho (GT) de Reforma Política, coordenado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Em análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a proposta prevê o voto facultativo, o fim da reeleição para presidente, governador e prefeitos e a coincidência das datas das eleições a cada quatro anos. A proposta estabelece um sistema misto – público e privado – para o financiamento das campanhas.

Este assunto também está pendente de decisão do Supremo Tribunal Federal, que analisa uma ação de inconstitucionalidade contra o atual sistema privado de financiamento.

Por Lara Haje, da Agência Câmara de Notícias

No final da tarde da última sexta-feira, 09, o prefeito Valmir de Francisquinho recebeu em seu gabinete a Presidente Estadual do SINTESE, Professora Ângela e a Dirigente Regional do Agreste, Professora Rita. Na oportunidade, Valmir reafirmou que o município de Itabaiana cumprirá a lei e pagará o novo piso dos professores.

A proposta negociada entre sindicato e prefeitura ficou a seguinte: pagamento do reajuste de 13,01% em fevereiro de 2015; pagamento do terço ferial em janeiro de 2015; e realização de nova audiência no dia 13 de março para discutir o pagamento do retroativo do Piso Salarial de janeiro de 2015, além de uma pauta mais extensa da categoria.

De acordo com a Presidente do Sintese Ângela Melo, a administração de Itabaiana é a primeira a sinalizar com uma proposta concreta para o pagamento do Piso.

“Itabaiana é um exemplo a ser seguido por outros municípios, e é o primeiro a apresentar uma proposta concreta do reajuste do Piso, além de estar sempre aberto ao diálogo. Hoje os Professores de Itabaiana não podem negar a história, todos recebem o salário dentro do mês trabalhado e nessa conversa de hoje o prefeito também se comprometeu a voltar a sentar com a categoria em Março para tratar da recuperação dos percentuais da carreira do magistério e do retroativo de janeiro”, disse Ângela.

“Temos respeitado os professores, pois Educação é prioridade na nossa gestão. Além de termos recuperado a carreira do magistério no início da gestão, temos cumprido a lei do Piso e os salários estão sendo pagos dentro do mês trabalhado”, destaca o prefeito.