Com relação aos fatos ocorridos nos últimos dias no Cenam e Usipe, gerenciados pela Fundação Renascer, o Governo de Sergipe se posiciona da seguinte maneira:
1. O governador Jackson Barreto resolveu destituir a diretoria atual da Fundação Renascer e irá nomear, na próxima semana, uma diretoria interina para dar encaminhamento aos trabalhos da Fundação. A nova diretoria tem como missão se debruçar sobre a atividade da Fundação para propor ao governador novas medidas de funcionamento da mesma, sobretudo no que se refere à gestão da política de acolhimento de menores infratores da Usipe e Cenam.
2. Com relação aos vídeos veiculados, o Governo informa que, no que se refere ao agente que agrediu o menor, trata-se de uma ocorrência antiga, para a qual o Governo já adotou todas as medidas cabíveis: abriu sindicância para o fato e hoje tal agente já está respondendo inquérito administrativo. O governador, entretanto, determinou o seu afastamento imediato de funções que lidem diretamente com os menores.
3. Em relação à situação de reivindicação salarial dos agentes, o Governo informa que mantém diálogo permanente com a categoria e que está em negociação com os grevistas para buscar o fim da greve; sempre respeitando as dificuldades financeiras que o Estado atravessa e os limites de responsabilidade fiscal que a Lei impõe.
4. O Governo também determinou uma visita da Seinfra às instalações da Usipe e do Cenam, objetivando uma reforma emergencial nestas instalações para recuperar a depredação que houve por conta dos internos e a melhoria das condições de acolhimento.
5. Por fim, o Governo do Estado informa que já dispõe de projeto para a construção de uma nova unidade de acolhimento dos menores, dentro das normas técnicas que a legislação exige, e que nesse momento finaliza a captação de recursos junto ao Governo federal para sua construção.
Da Secom do Governo do Estado
O Diário Oficial da União da última quinta-feira, 31, registro a portaria nº 1.213 do Ministério da Saúde (MS), que habilita o Hospital São José, em Aracaju, a realizar procedimento de Alta Complexidade em Implante Coclear. A publicação é fruto da audiência solicitada pelo senador Eduardo Amorim (PSC-SE) e pelo deputado federal Laércio Oliveira (SDD-SE), na última terça-feira, 29, ao secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior.
Os parlamentares na companhia do otorrinolaringologista sergipano, Jeferson D’ Ávila, reivindicaram ao Secretário do MS a criação de um centro de otorrinolaringologia no estado, antigo pleito dos profissionais da área e a implantação de um Centro de Implante Coclear, que deverá ser instalado no Hospital São José.
“Há um número considerável de pacientes na espera desse serviço, considerado de alta tecnologia, portanto de difícil acesso da população que necessita dos serviços do SUS”, explicou o senador ao dizer ainda que o implante estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, a fim de ser decodificado pelo córtex cerebral.
Para o senador Eduardo Amorim a alta complexidade deve ser ampliada para a população carente, propiciar acesso a serviços qualificados, como o implante coclear. “Conhecemos essa realidade e a necessidade dessa atenção”, disse. O Ministério informa que o procedimento encontra-se relacionado na tabela do SUS, em sua maioria no Sistema de Informação Hospitalar do SUS, e estão também no Sistema de Informações Ambulatorial em pequena quantidade, mas com impacto financeiro extremamente alto, como é o caso dos procedimentos de diálise, da quimioterapia, da radioterapia e da hemoterapia.
Outras pautas
Preocupado com a demora do início das obras do Hospital do Câncer de Sergipe, o senador voltou a manifestar sua indignação. “Somos um dos poucos estados a não disponibilizar o serviço, também, especializado e enquanto isso muitas vidas são ceifadas”, informou Amorim direcionando a inércia ao governo estadual.
Outro assunto debatido foi a emenda de bancada do deputado Laércio Oliveira, que em comum acordo entre os dois parlamentares federais, será voltada integralmente para o Hospital Universitário (HU), especialmente para obras de reforma e ampliação da unidade de saúde.
O deputado estadual, Zezinho Guimarães, esteve presente na audiência a convite dos parlamentares.
Enviado pela assessoria
Por Joedson Telles
Criticar, às vezes até querer crucificar, o sergipano Diego Costa por ter optado pela seleção espanhola é de uma violência, de uma ignorância sem medida. Fico a perguntar aos meus botões: por que a CBF em vez de tentar jogar o Brasil contra o sergipano não partiu para outras alternativas – inclusive tentar recuperar Adriano, que, em forma, é 10 mil vezes melhor que Diego, Fred ou Jô? Pato nem é precisa escrever. É certo que poderia não dar em nada. Adriano só Deus e uma gelada. Mas, dada a necessidade, não custava ter tentado ressuscitar o artilheiro rubro-negro.
Insistir em Diego e espelhar raiva de criança, como o fez o técnico da Seleção Brasileira Felipão, é atestar a falta de um artilheiro nato no time brasileiro – como tantos que já tivemos: Careca, Romário e Ronaldo Fenômeno, para citarmos apenas três nomes. O Brasil, nitidamente, corre atrás de um bom jogador de área, na ausência de um excelente jogador de área.
Além de tudo, Diego Costa pode não ser este jogador esperado pela CBF e por parte da torcida. O rapaz está bem no campeonato espanhol, é verdade. Mas quem garante que suportaria o peso da amarelinha – sobretudo com a pressão de jogar a Copa do Mundo no Brasil? Só para reflexão: na Champions League, competição em nível de Copa do Mundo, enquanto o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, lidera a artilharia com 12 gols, o nosso, quer dizer, agora dos espanhóis, Diego Costa, com o mesmo número de jogos, marcou míseros dois gols. Só 10 a menos que Cristiano. Só 10. Quem entende minimamente de futebol sabe o oceano que isso representa, sobretudo em se tratando de Champions League.
Volto aos botões antes de colocar o ponto final: se Diego dois gols na Uefa Costa faz este estrago todo, o que faria o ranzinza Felipão, que já treinou a seleção de Portugal, se perdesse Cristiano Ronaldo para o Brasil?
Por Joedson Telles
Durante uma homenagem que fez aos médicos de Sergipe, na tarde da última quinta-feira 31, na Assembleia Legislativa, a médica Angélica Guimarães, que preside o Poder Legislativo de Sergipe, salientou que, no Brasil, analfabetos em saúde pública se trancam em gabinetes em Brasília e decidem como gastar bilhões de reais para transformar a saúde através do Programa ‘Mais Médicos’ e zero de estrutura.
“Neste país, remunera-se mais, e muito mais, quem julga do que quem salva vidas. Por isso, o nosso Brasil é um País doente. Estatísticas indicam que mais de 150 milhões de brasileiros dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), para obter a assistência médica indispensável e garantida pela constituição”, disse.
O discurso da deputada, legitimada como médica e política para ajuizar sobre o tema saúde pública, observe-se, precisa ganhar eco. Há anos vivemos com estes problemas e com discursos de candidatos a presidente, governador, prefeito… que “saúde é prioridade”. Na prática, todavia, não há resultados satisfatórios. A prioridade é outra.
A impressão que se tem é que o dinheiro público escorre pelo ralo mesmo. Que há gestores mal intencionados que usam a saúde como desculpa, sempre argumentando ser preciso mais e mais dinheiro, mas, na hora de aplicar o dinheiro do contribuinte, priorizam outras coisas. Algumas, aliás, impublicáveis. É como se houvesse a necessidade crônica de não equacionar os problemas da saúde para não sepultar a desculpa de “destinar mais e mais recursos à área”. Uma espécie de “galinha dos ovos de ouro”, como diz o senso comum. Evidente que ninguém resolve todos os problemas. Mas há inúmeros propositais.
A deputada Angélica Guimarães acerta o alvo quando afirma que analfabetos em saúde pública controlam os recursos, enquanto o país continua doente. Arisco ir mais além: analfabetos em saúde pública, mas PhD em ações nocivas à sociedade. Em tirar vantagens olhando o próprio umbigo. Em cinismo para, a cada eleição, botar a cara na TV e pedir nova chance com velho discurso. Quanto às mazelas que afetam o doente país, creio que a falta de discernimento para filtrar e extirpar figuras descartáveis que sugam o dinheiro público se constitui na maior delas.
O presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores e candidato à reeleição, Rui Falcão, gravou, na quinta-feira 31, um vídeo em apoio à candidatura do deputado federal Márcio Macêdo a presidente do partido em Sergipe. No depoimento, ele destacou “a trajetória de compromisso de Márcio com o PT e seu papel importante na ação do projeto em Sergipe e sua atuação destacada no Congresso Nacional”. “Estou aqui hoje para discutir com companheiros e companheiras sobre a importância de elegermos Márcio Macêdo para presidente do PT na chapa estadual do Partido que Muda Sergipe. Nós precisamos de um presidente que tenha capacidade de diálogo com o partido, com os aliados, com a sociedade, para que no ano que vem não só o PT tenha um protagonismo importante no Estado, mas para que possa contribuir decisivamente para a reeleição da companheira Dilma e a continuidade do projeto de transformações iniciado pelo governo Lula. Portanto, nosso compromisso, nosso diálogo, nosso apoio à eleição do companheiro Márcio Macêdo para presidente do PT de Sergipe”, afirmou.
Os prefeitos sergipanos, em forma de protesto pela escassez de recursos federais, paralisam suas atividades administrativas nesta sexta-feira (1º). A medida foi aprovada por mais de 60 gestores que participaram, segunda-feira (28), no plenário da Assembleia Legislativa, da audiência pública promovida pelas Associações dos Municípios da Região do Centro Sul (AMURCES) e da Barra do Cotinguiba e Vale do Japaratuba (AMBARCO), além da Federação dos Municípios de Sergipe (FAMES).
Naquela oportunidade, além dos prefeitos, também participaram governador em exercício, Jackson Barreto (PMDB); o senador Eduardo Amorim (PSC); sete deputados federais (exceto Almeida Lima – PMDB); e vários deputados estaduais. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) enviou o coordenador Eduardo Stranz como representante.
Na oportunidade foi discutida a pauta municipalista, com vários temas em questão, como aumento de 2% do FPM (Fundo de Participação dos Municípios); a PEC do orçamento impositivo que obriga a União a liberar as emendas parlamentares do OGU; e retirar do cálculo da Lei de Responsabilidade Fiscal as despesas e receitas do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Os prefeitos sergipanos também apóiam o piso nacional dos agentes de saúde, desde que haja a contrapartida do governo federal.
O presidente da AMBARCO e prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique (PDT). “Esta paralisação um ato a favor dos municípios sergipanos e brasileiros. A nossa pauta é importante para os prefeitos e para a população que vive nos municípios. O povo precisa tomar conhecimento da situação que estamos enfrentando”, disse.
Por sua vez, o presidente da AMURCES, Antônio da Fonseca Dória (PSB), o “Toinho de Dorinha”, disse que “a maioria das prefeituras está acima do limite fiscal e não tem como resolver. A União retira os recursos e as despesas dos prefeitos só aumentam. Os prefeitos não são contrários aos pisos salariais das categoriais. São quase quatro mil prefeituras sem poder pegar empréstimos por causa do caos. O povo quer a obra pronta. Quando a obra está parada, a população e a imprensa dizem logo que o prefeito roubou dinheiro. O PSF é uma vergonha! R$ 9 mil para um município e só o médico quer R$ 12 mil!”.
Enviado pela assessoria de imprensa