Rogério sobre o apoio do PT ao projeto Jackson Barreto para governador de Sergipe

Rogério: candidato

Por Joedson Telles

O deputado federal Rogério Carvalho (PT) afirmou, na manhã desta sexta-feira 23, na Ilha FM, que será candidato a reeleição à Câmara Federal, e seu nome para o Senado é o governador Marcelo Déda (PT). Rogério ponderou, contudo, que o problema de saúde enfrentado pelo governador pode obrigar o PT a escolher outro representante, mas não admitiu ser ele mesmo. “O que o partido decidir terá o meu apoio”, garantiu, apostando em vencer as eleições para presidente do Partido dos Trabalhadores.

Indagado sobre a pré-candidatura do governador em exercício Jackson Barreto (PMDB) ao Governo do Estado, Rogério respondeu que, neste momento, o nome é Jackson. “A política tem uma dinâmica muito grande. Eu acho que Jackson Barreto aos poucos foi se consolidando como candidato a ser apoiado como PT. Neste momento, ele é o nosso candidato. Daqui a um ano, a gente não sabe o que vai acontecer. Mas na minha opinião ele é e será o nosso candidato porque ele tem compromisso histórico com o PT e com este projeto que ajudou a construir”, disse.

Eleições no PT

Sobre a sua candidatura a presidente do PT de Sergipe, Rogério Carvalho, ao ser informado que o deputado federal Márcio Macedo, também candidato, aceitaria recuar, desde que ele, Rogério, recuasse também, disse que isso não poderia ser uma decisão isolada sua. Rogério explicou que é candidato de um grupo e citou os deputados Francisco Gualberto e João Daniel, além dos vereadores Emmanuel Nascimento e Dr Emerson e prefeitos do interior como entusiastas de sua candidatura.

“O recuo, a desistência da minha candidatura só se este grupo retirasse o apoio, que foi o que aconteceu em 2012. Não desistir. O grupo que me apoiava colocou que não tinha condições de manter o apoio. Eu até topo desistir, mas depende do coletivo que me fez candidato. Mas não há perspectiva de retirada do apoio. Pelo contrário, existe uma vontade muito grande em quem está me apoiando em ter o partido aberto,  a militância participando. A militância quer um partido que esteja de acordo com o tempo que a gente vive. Sem muita hierarquia poder decidir os rumos do partido coletivamente. A militância não quer apenas homologar decisões.

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Samuel: críticas ao governo

Por Joedson Telles

Para quem está sendo cobiçado para aumentar a bancada do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, há quem ventile que já esteja com um pé no Palácio, o deputado estadual Capitão Samuel Barreto (PSL) continua muito rebelde. Ou quem sabe dando respostas nas entrelinhas de que está muito bem, “obrigado”, na oposição? Na sessão desta quinta-feira 22, por exemplo,  ao comentar as negociações do Governo do Estado x servidores públicos criticou o primeiro por entender que há privilégios para uns e sobram lamentações para outros trabalhadores.

“Algumas decisões estão revoltando os trabalhadores. Nos anos anteriores, o governo anunciava o reajuste linear dos servidores e algumas categorias negociavam alguns acordos específicos depois. Esse ano fizeram o contrário”, disse. Samuel defende o reajuste linear, e, posteriormente, tratar individualmente com cada categoria. Como pano de fundo, não falta quem veja os professores. E Samuel se antecipa.

“Agora é certo o governo fazer uma negociação apenas com os professores? E quando eles chegarem na escola para dar aula? Como vai se comportar a merendeira? E o vigilante? E a auxiliar de limpeza que estão ganhando menos que o salário mínimo? Eu não entendo, não consigo enxergar uma lógica em tudo isso”, afirmou. Isto, evidente, sem contar as duras críticas feitas ao governo pelo parlamentar, por conta de um concurso público para a Polícia Militar que sequer chega ao papel.

O deputado Garibalde Mendonça (PMDB) informou, em pronunciamento feito durante a sessão desta quinta-feira, dia 22, que o governo do Estado conseguiu junto ao Ministério da Saúde a disponibilização de recursos para a compra de um novo acelerador linear (aparelho que faz radioterapia) para Sergipe. Ele lembrou que no início da semana o vice-líder da bancada de oposição na Assembleia, deputado Augusto Bezerra (DEM) cobrou do Hospital de Cirurgia uma posição quanto ao funcionamento do acelerador linear daquela unidade de saúde, que estava quebrado.

“Ele criticou governo do estado, reclamou porque mais uma vez o aparelho estava quebrado e os pacientes sem fazer o tratamento ou indo para outros Estados e na oportunidade ele até propôs que os deputados, através da verba de subvenção, dessem uma parte desse dinheiro para que um novo aparelho fosse comprado”, disse Garibalde. Mas o deputado acrescentou que, felizmente, graças ao prestígio do governador do Estado no Ministério da Saúde já foi disponibilizado e está na conta do Hospital de Cirurgia R$ 5,535 milhões para a compra de um novo aparelho.

Segundo o deputado, esse valor será suficiente não apenas para a compra de um novo acelerador linear, mas também para um equipamento de ressonância magnética e de tomografia computadorizada. “Se fosse esperar pelos deputados, seria com a verba de subvenção do próximo ano e olhe lá se vai ter”, observou.

Garibalde Mendonça disse que a licitação já vai ser feita pelo Hospital de Cirurgia. “Vamos torcer para que o povo de Sergipe seja agraciado com esse aparelho, porque muitas pessoas estão precisando com urgência. Parabenizamos o governo do Estado e o Ministério da Saúde que liberou essa verba de mais de R$ 5 milhões, que já se encontra disponível na conta bancária do Hospital de Cirurgia.

Por Edjane Oliveira, da Agência Alese de Notícias

Gualberto: “O PT participa”

Por Joedson Telles      

O ex-líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Francisco Gualberto (PT), criticou a postura do vereador Robson Viana (PMDB), que fez comentários sobre a relação do governador em exercício Jackson Barreto (PMDB) e alguns secretários de Estado. O deputado, inclusive, entende que houve insinuações no sentido de que o PT não deve estar na chapa majoritária do pré-candidato ao governo Jackson Barreto – hipótese que foi rechaçada de pronto pelo petista. “Quem tem boca diz o que quer. Agora tenha certeza: nesta decisão, Robson Viana não apita. Nem alto e nem baixo. Nós temos convicção que o PT participa”, assegurou, ao Blog do Joedson Telles.

Ainda sobre a entrevista de Robson, que levou o líder da oposição, Venâncio Fonseca, a se manifestar (leia nesta página), Gualberto classificou como um ato de infelicidade. “A mais infeliz possível. A mais torta possível. E a mais inverídica possível”, disse. O parlamentar assegurou que as questões financeiras do Estado todos conhecem. E salientou que aposentados e pensionistas correspondem ao maior volume da folha de pagamento, o que obriga a Secretaria da Fazenda aguardar a entrada do último Fundo de Participação do Estado (FPE). Não tem nada a ver com o que Robson Viana tentou expressar”, disse.

Segundo Gualberto, se Robson Viana é, de fato, amigo de Jackson Barreto está agindo como inimigo. “Se ele gosta do ‘J’. Parece que está mais para João que para Jackson. Precisa definir qual é o ‘J’ dele. Porque ajudando o Governo Déda e Jackson ele não está. Estamos nós, que estamos sem interesse em outro ‘J’. Não temos tratativas com o outro ‘J’. Queremos que o governador em exercício tenha a maior tranquilidade possível para governar com seus verdadeiros aliados. Os que conversam com um ‘J’ só”, disse.

No final da manhã de hoje, o Blog do Joedson Telles falou com o vereador Robson Viana por telefone. O parlamentar estava em uma solenidade, não tinha como conceder entrevista no momento, mas prometeu retornar o contato.

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“Se o governador não tem condições de saber quanto o Estado arrecada, a coisa está inviável”

Venâncio: preocupação com o servidor

Por Joedson Telles

Líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Venâncio Fonseca (PP) criou uma polêmica na Casa, na manhã desta quinta-feira 22, ao comentar as declarações do vereador do PMDB, Robson Viana, aliado e amigo do governador em exercício Jackson Barreto (PMDB). Venâncio ressalvou não se meter em questões partidárias, mas o fez já que, neste caso, envolvem também o Governo do Estado, principalmente os servidores públicos.

“Robson disse que o governador em exercício (Jackson Barreto) não sabe nem quanto o Estado arrecada. Se o governador não tem condições de saber as informações concretas de quanto o Estado arrecada, aí, meu amigo, a coisa está inviável. É melhor entregar o governo. Aí pergunta: ‘e por que ele não sabe? Porque os números que chegam são maquiados’. Uma outra: foi propositalmente aquele atraso no pagamento dos aposentados e pensionistas para desgastar Jackson. Acusação gravíssima: usar os aposentados para desgastar Jackson”, disse Venâncio.

O deputado salientou que todos envolvidos na polêmica são do mesmo governo, e estão alimentando uma briga interna, que causa prejuízo aos servidores públicos – sobretudo aposentados e pensionistas. “A situação é difícil e preocupante. Eles têm que encontrar uma maneira de convivência, porque quem está sendo prejudicado é o Estado. O servidor. Uma parte não ganha nem um salário mínimo. Outra não teve nem a correção da inflação. A data base do servidor é janeiro. Estamos em agosto é o Governo ainda não disse se vai pagar. Estamos próximos de janeiro de 2014. Como vai ficar, se não pagou 2013? Veja a que ponto chegou a situação financeira do Estado”, lamentou.

Venâncio: desgoverno

O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual, Venâncio Fonseca (PP), voltou a cobrar do governo do Estado o anúncio do reajuste salarial dos servidores públicos. O parlamentar disse que poderia aceitar o descaso com o funcionalismo proveniente de qualquer governo, menos daqueles que chegaram ao Poder com o discurso de mudança. Venâncio disse que já viu governos bons e ruins, mas que pela primeira vez está presenciando um desgoverno.

Venâncio defendeu que o governo do Estado cumpra com a sua obrigação. “O discurso feito pela deputada Ana Lúcia foi um testemunho do fracasso desse governo. A lei existe, mas o governo não tem força para cumpri-la. Está clara a fraqueza e a fragilidade do governo. Ana Lúcia questionou os pedidos dos deputados, mas os parlamentares têm que pedir mesmo. Agora quem autoriza é o governador, se estiver dentro da lei. Quem questionava o governo dos outros, é uma decepção por fazer pior”.

Em seguida, Venâncio Fonseca provocou a colega de parlamento, deputada Ana Lúcia. “Ela (Ana Lúcia) queria a gestão democrática! Pode até querer, mas em outro governo! Não insista com esse governo, é perda de tempo! A turma gostou de indicar um diretor de escola! No Governo da Mudança falta tudo, até Governo! Chegou ao ponto de ter dois secretários da Casa Civil, dois secretários de Governo, dois secretários de Saúde e até dois governadores, e não funciona nada!”.

O líder da oposição disse que os servidores estão cobrando o pagamento do salário mínimo e, ao menos, a correção da inflação. “Isso era o mínimo que o governo podia fazer. Nunca imaginei isso na minha vida. É uma decepção muito grande. Se para mim já é, para as deputadas Ana Lúcia e Conceição Vieira (PT) é muito mais. Deixa a bancada em uma situação difícil aqui na Casa. Vai defender como? Que situação difícil do líder, deputado Gustinho Ribeiro (PSD). Tão jovem e com um peso tão grande nas mãos!”.

Por fim, Venâncio Fonseca disse que o Governo alega ter limite prudencial e Lei de Responsabilidade Fiscal, mas tem dinheiro para alugar um jato executivo. “Isso incomoda muita gente, mas eu tenho que mostrar a realidade. O governo tem que fazer o que deve, tem que fazer um choque de gestão. Será que tem coragem de tirar os cabos eleitorais que estão indicados? E os apadrinhados políticos? Isso é um absurdo, é escandaloso e imoral! Que a deputada Ana Lúcia não me faça greve de fome nesse governo, porque vai morrer esturricada!”.

“Na ausência de Marcelo Déda para tratamento de Saúde, com Jackson Barreto ficou ainda pior. Agora estão atrasando os salários dos aposentados. As infromações dão conta que o atraso deste mês será ainda maior. Existem problemas em todas as áreas deste governo. Conseguiram desarrumar as finanças do Estado. Imaginem o resto? Agora ficam tomando dinheiro emprestado e isso vai sufocando a máquina. Daqui a pouco os salários dos servidores estarão comprometidos. É um governo sem coração! Se existiram falhas no nosso governo, eles ganharam a eleição em cima das nossas falhas. Agora eles estão errando muito mais”, concluiu o líder da oposição.

Enviado pela assessoria de imprensa do deputado

O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) é um dos parlamentares que defendem os profissionais da comunicação (radialistas e jornalistas) no Parlamento Federal. Na tarde da quarta-feira, 21, Amorim integrou o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Salarial dos Radialistas (PL 3982/12) de autoria do deputado federal André Moura (PSC-SE). “Defendemos o lançamento da Frente e estamos a disposição dos radialistas no Senado Federal para assegurar os  direitos que forem necessários”, informou o parlamentar.

André Moura busca apoio para aprovar a matéria de sua autoria, que fixa o piso salarial nacional dos radialistas em R$ 2.488,00 mensais, com jornada de trabalho de 30 horas semanais. A versão aprovada na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público tornou mais genéricas as normas estabelecidas pelo parlamentar. O texto aprovado restringe-se a incluir o direito ao piso (não necessariamente nacional) na lei de regulamentação da profissão de radialista (Lei 6.615/78).

Para André, os radialistas do País ainda não dispõem de um piso nacional unificado para a categoria e afim da correção apresentou o projeto. “A proposta assegura aos radialistas piso salarial anual, estipulado em convenção ou acordo coletivo de trabalho”, explicou Moura ao dizer ainda que será possível eliminar as disparidades dos pisos salariais propostos pelo patronato em negociação com os sindicatos de cada estado.

Ao defender a categoria Eduardo Amorim lembrou que um dos principais entraves enfrentados pelos radialistas é a divergência dos números nos diferentes locais do País, com regiões de poder aquisitivo mais baixo, mas com a mesma necessidade e direito à informação. “Em alguns casos, os salários pagos se quer atingem o valor de um salário mínimo”.

Tramitação

O PL 3982/12 seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados e para fortalecer o debate em favor da proposta e sensibilizar os parlamentares foi organizada a Frente em parceria com a Federação dos Radialistas (Fitert). Os deputados federais sergipanos Laércio Oliveira (PR-SE) e Márcio Macêdo (PT-SE), também defendem a causa.

Enviado pela assessoria do PSC

O Banco do Estado de Sergipe (Banese) publicou nesta quarta-feira 21, o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis referentes ao desempenho da instituição no 1º semestre de 2013. Segundo a presidente do Banese, Vera Lúcia de Oliveira, os dados do balanço são positivos e demonstram o comprometimento da administração do Banco e do Governo de Sergipe com o fortalecimento da instituição como instrumento de desenvolvimento da economia estadual.

De acordo com os dados, o Banese, com mais de 506 mil clientes em sua base de negócios, alcançou no 1º semestre de 2013 a marca de R$ 3,5 bilhões em seu Ativo Total e somou R$ 264 milhões em seu Patrimônio Líquido. O Lucro Líquido obtido pelo Banco foi de R$ 33 milhões e as Operações de Crédito, principais fontes geradoras de resultados, atingiram o valor de R$ 1, 628 bilhão, enquanto as Aplicações Financeiras totalizaram R$ 1, 256 bilhão.

Para a presidente do Banese, o gerenciamento dos projetos estruturantes e o acompanhamento dos indicadores definidos no Planejamento Estratégico do Banco orientam o crescimento gradual e sustentado dos resultados da instituição, tornando a empresa, cada vez mais, um referencial positivo na economia sergipana.

“Há mais de meio século o Banese contribui incessantemente com o desenvolvimento econômico do Estado de Sergipe”, afirma a presidente Vera Lúcia ao destacar que o Banco, no 1º semestre de 2013, contratou novos funcionários, investiu em mais segurança em suas unidades e promoveu uma maior qualidade à aplicação de seus ativos, além de ampliar a acessibilidade de seus produtos e serviços, acompanhando a dinâmica do mercado bancário, hoje atrelada às questões conjunturais econômicas aliadas a um maior acesso aos meios digitais.

Responsabilidade social

Segundo a presidente do Banese, nos próximos meses o Banco do Estado continuará direcionando os seus esforços à expansão da base de clientes e do portfólio de produtos e serviços na rede eletrônica, além do apoio à força de vendas, sem esquecer os projetos de responsabilidade socioambiental e o incentivo às manifestações culturais e artísticas que enaltecem o sentimento de sergipanidade, muito presente na instituição.

Enviado pela Secom do Governo do Estado

Augusto: sem ver dificuldade

Por Joedson Telles

E a polêmica jatinho ainda sobrevoa a Assembleia Legislativa de Sergipe. Se por um lado o líder da oposição na Casa, o deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), bate pesado no Governo do Estado por conta do fretamento de uma aeronave, por outro, o vice-líder da oposição, o deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), minimiza as críticas. “Na verdade, a oposição tem uma posição clara. Eu  não vejo dificuldade nenhuma em ter um contrato e só usar em casos emergenciais. Às vezes, a presidente (Dilma Rousseff) marca uma reunião e você não pode pegar um avião no momento”, disse.

Augusto salientou ainda ter certeza que os gestores de Sergipe são sérios e não vão fazer como o governador do Rio de Janeiro fazia. “Que final de semana pegava o jatinho e ia passear com a família. Não  acredito que ninguém faça isso, e governo nenhum que passou pelo nosso Estado deu esse péssimo exemplo. Realmente, Sergipe tem a sorte de ser administrado por pessoas sérias”, disse Augusto.

O deputado salientou que, nesta quarta-feira 21, deputados que defendem a instalação de uma CPI para investigar problemas da telefonia estarão disponibilizando uma barraca no calçadão. “A população pode ir  à rua João Pessoa levar sua conta telefônica, a partir de 8 horas da manhã, e nós vamos mostrar onde o cidadão está sendo lesado. Irão integrar a CPI o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe”, disse Augusto.

Batalha foi motivado por declarações de Iran Barbosa, que cobra esclarecimentos

João e arquitetos do Escritório Jaime Lerner: Bairro Modelo em pauta

Por Joedson Telles

Procurado pelo Blog do Joedson Telles, no início da noite desta terça-feira 20, o secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Aracaju, o jornalista Carlos Batalha, voltou a explicar a contratação do Escritório Jaime Lerner Arquitetos Associados pela PMA. Desta vez, Batalha foi motivado pelas declarações do vereador Iran Barbosa (PT). O parlamentar petista cobrou esclarecimentos lembrando que o urbanista Jaime Lerner é um condenado pelo Tribunal de Justiça do Paraná a pagar uma indenização ao Estado no valor de 4,3 milhões, por ato de improbidade administrativa, sendo proibido, inclusive, de contratar com o Poder Público.

Carlos Batalha ratificou que o contrato, feito em maio deste ano, existe para a elaboração do projeto de mobilidade urbana, do chamado “Bairro Modelo” e a reforma do Parque da Sementeira, na zona Sul de Aracaju, e se deu entre a Emurb e o escritório. “O escritório tem notória especialização na área de arquitetura e urbanismo, com destaque no mundo inteiro, e por isso a inexigibilidade de licitação. O contrato foi feito com o escritório, e não com a pessoa física do ex-governador”, disse Batalha. “O contrato se deu no mês de maio, quatro meses, portanto, antes de sair a informação da condenação do ex-governador Jaime Lerner.”

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Armando: comandará o PRP

Através de sua assessoria de imprensa, o ex-prefeito e deputado estadual Armando Batalha noticiou, nesta terça-feira 20, que uma grande festa cívica acontecerá, na próxima sexta-feira dia 23, no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe, onde ele tomará posse oficial como presidente estadual do Partido Republicano Progressista (PRP). O ato ocorrerá a partir das 9h e contará com as presenças do presidente nacional do PRP, Ovasco Resende e do deputado federal Janio Natal (PRP/BA).

Segundo Armando, sua ascensão ao PRP se deve em função da necessidade de crescimento político do grupo que comanda no Estado, além de ser uma alternativa aos novos integrantes da política sergipana. O ex-deputado não esconde sua fidelidade ao grupo do qual fez parte, comandado em Sergipe pelo governador Marcelo Déda (PT), pelo seu vice, Jackson Barreto (PMDB) e pelo senador Valadares (PSB), acreditando que o foco do PRP será a abertura de espaços para formação de uma chapa proporcional alternativa visando à eleição de, pelo menos, três deputados estaduais, coligando-se na majoritária, mas não na proporcional.

“É o partido dos ex-deputados, ex-prefeitos que almejam voltar à cena política e também dos novos jovens, mulheres, advogados, médicos, profissionais liberais que desejam transformar, com idéias novas, a política sergipana. Vamos formar uma ‘chapinha’ que vai aglutinar todos esses sentimentos”, pontuou.

Cauteloso, porém, Armando Batalha diz que ainda não se definiu por candidatura própria nas eleição de 2014 e que o objetivo maior é o fortalecimento das forças políticas da qual faz parte, a gestão da prefeita Rivanda Batalha (PSB) em São Cristóvão, e os novos conceitos de gestão pública, com as aspirações modernas da sociedade.

Enviado pela assessoria do ex-parlamentar

Foto Jr.Ramalho

Prefeito de Aracaju é seguido pelo senador Eduardo Amorim. Jackson aparece em terceiro Lugar

João Alves : liderando

Por Joedson Telles

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Padrão em todo o estado de Sergipe, para saber o sentimento do eleitor no tocante às eleições de 2014 para o Governo do Estado, aponta o prefeito de Aracaju João Alves Filho (DEM) como o preferido do eleitor com 43,9% das intenções de voto.

Em segundo lugar na pesquisa aparece o senador Eduardo Amorim (PSC) com 26,1%. Já o governador em exercício Jackson Barreto (PMDB) obteve 22,1% das citações.

O Instituto Padrão também pesquisou o quesito rejeição. O mais rejeitado pelo eleitor, se as eleições fossem hoje, seria Jackson Barreto com 35,1%. Depois vem Eduardo Amorim com 25,4%, e o menos rejeitado é o prefeito João Alves com 20,7%. O Instituto Padrão realizou 850 entrevistas.

Com informações da Ilha FM

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Juízo é de Gustinho Ribeiro, rechaçando críticas contra o governador Marcelo Déda

Gustinho: agindo como aliado

Por Joedson Telles

Provocado pelo Blog do Joedson Telles sobre as críticas que o governador Marcelo Déda (PT) tem sido alvo (inclusive de jornalistas), depois que usou o Twitter para dar sua opinião sobre o próximo Processo de Eleições Direta (PED) do PT de Sergipe, o deputado estadual Gustinho Ribeiro (PSD), líder do governo na Assembleia Legislativa, avaliou ser uma forma de se desrespeitar a história, a militância e a força política do governador Marcelo Déda.

“Déda é um dos maiores quadros político do país, passa por um momento de dificuldade devido a sua saúde, mas não está afastado da política. Qualquer cidadão, principalmente o governador Marcelo Déda, tem o direito de opinar, principalmente em relação ao seu partido. Eu acho que isso pode ser até medo da força da opinião do governador Marcelo Déda, não só do PT”, disse Gustinho.

O deputado observou que, na política sergipana, mesmo afastado do governo, a opinião de Déda é muito importante para a discussão política no Estado. “O governador Marcelo Déda tem um peso pela sua  capacidade de formar aliança, de formatar projetos políticos e tem todo direito de opinar não só em relação ao PT. Eu não me envolvo porque não sou membro do PT, sou aliado do governador Marcelo Déda, mas acho que ele tem direito de opinar”, disse.

Sobre a liderança do agrupamento, Gustinho observou que ter certeza absoluta que o governador em exercício Jackson Barreto (PMDB) respeita muito o governador Marcelo Déda. Segundo ele, JB tem ciência da importância de Déda para o êxito do projeto em curso, mesmo enfrentando esse problema de saúde. Gustinho lembrou que o governador Marcelo Déda construiu junto com Jackson Barreto essa aliança por dois mandatos. E mandou um recado para quem pensar em tentar tirar a liderança de Déda. “Não conte com Gustinho. Eu acho que o governador Marcelo Déda é a grande liderança desse agrupamento. Tem outras lideranças importantíssimas que se somam a esse projeto, mas o governador Marcelo Déda é uma peça fundamental.”

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Luciano: focando obras

O presidente da Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas (ASEOPP), Luciano Barreto, durante o Grande Expediente da sessão da última segunda-feira 19, na Assembleia Legislativa, participou de um amplo debate com os parlamentares sobre os problemas encontrados pelos empresários do ramo da construção civil na execução de obras públicas em Sergipe. Luciano defendeu punições exemplares para as empresas que, mesmo sem condições de executarem determinadas obras públicas, participam de processos licitatórios e se comprometem em fazer o serviço com preços abaixo da realidade. O empresário também criticou a dificuldade histórica dos governos sergipanos de captar recursos em Brasília (DF).

Durante sua exposição, Luciano Barreto ressaltou o momento em que o País atravessa com elevados investimentos voltados para a mobilidade urbana, mas lamentou que no Brasil exista a supremacia do preço. “O que importa é o preço baixo, mal orçado, o que torna impossível das empresas virem a cumprir os contratos. Eu defendo que as empresas que assumem um volume de obras maior daquilo que elas têm capacidade, que sejam punidas com rigor”. Em seguida, o presidente da ASEOPP tratou do Proinveste (empréstimo de R$ 567 milhões requerido pelo governo do Estado junto ao governo federal).

“Tenho a satisfação de afirmar que a primeira tentativa de entendimento nasceu de um discurso do governador Marcelo Déda (PT), em uma solenidade do Instituto Luciano Barreto Júnior, quando participavam alguns deputados aqui da Casa. A nossa Associação sempre foi a favor da aprovação desse pedido de empréstimo porque entendemos ser importante para a economia do nosso Estado. Nós defendemos a seguinte teoria: preço justo, obra concluída e população atendida. Os empresários tinham que cumprir as obras e os prazos dentro daqueles que foram determinados”, comentou o empresário.

Luciano Barreto disse ainda que a lei 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública já é uma legislação superada. Ele defendeu que as obras do Proinveste sejam executadas pela Seinfra. “Uma obra pública tem que começar dois anos antes, com projetos bem feitos e licenças bem obtidas e com desapropriações bem liquidadas. Evitando que a se realizasse a concorrência pública antes que tudo estivesse devidamente liberado. O problema é que os governos têm pressa, o mandato é curto e, muitas vezes, os pré-requisitos não são atendidos”.

Ele explicou ainda que muitas vezes as obras acabam paralisadas porque não conseguem a licença ou a desapropriação não foi devidamente realizada. “E muitas vezes a obra fica paralisada por uns seis meses. É importante que haja por parte do contratante a indenização desses custos. Em Sergipe, a maior parte das obras é executada com recursos federais e que tem que se adequar às normas do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU). Nós defendemos que qualquer auditoria que tenha que ser feita, que ocorra antes da obra ser iniciada ou depois que ela tiver sido concluída”.

Luciano Barreto disse que o TCU tem um corpo de mais de dois mil auditores, competentes e que estudaram muito para serem aprovados em um concurso público, mas que encontram muitas dificuldades para fiscalizarem determinados fatos. “Tem enfermeiros e médicos fazendo auditorias em obras e isso está causando transtornos terríveis. Cada visita dessas é feito um relatório. Até você convencer em Brasília, junto a alta cúpula, de quem você não tem culpa e que foi uma interpretação equivocada do auditor, ai o empresário já gastou muito dinheiro com assessorias e advogados”. Ele defendeu que as empresas tenham mais segurança jurídica, começando e finalizando as obras, com a garantia de que tudo o que ocorrer vai ter o reajustamento da lei, sempre destacando a abertura do diálogo pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Valmor Barbosa, que participou do debate na AL.

Dificuldade –

Luciano Barreto externou as dificuldades de Sergipe conseguir recursos federais. “Historicamente, Sergipe não sabe buscar recursos em Brasília. Confesso que não acredito que o Canal Xingó saia do papel. Só se os recursos fossem executados pelo governo do Estado, como foi feito em Alagoas, com obras licitadas e contratadas. Nossos vizinhos estão construindo 17 mil habitações no programa Minha Casa, Minha Vida. Sergipe tem sido muito tímido. Os recursos não podem deixar de vir para o Estado. O Proinveste é muito pouco”.

Por Habacuque Villacorte, da Agência Alese

Foto: Cesar de Oliveira, da Agencia Alese

Silvio: volta ao comando do PT

Por Joedson Telles

Numa excelente entrevista feita pelos radialistas Jason Neto e Magna Santana, no final da tarde desta segunda-feira 19, na Liberdade FM, o presidente licenciado do PT em Sergipe, Silvio Santos, deixou claro que não acredita que possa haver consenso no chamado PED do PT. Silvio avalia que se algum candidato tivesse a intenção de recuar já teria feito isto. Ele teme, contudo, que o processo incline para uma desconstrução das lideranças petistas. Silvio explicou que, ao usar o Twitter, o governador licenciado Marcelo Déda expressou sua opinião enquanto militante dentro de um direito seu.

“Déda é governador, mas é um militante deste partido e tem todo o direito de emitir uma opinião. E não pode também as pessoas que não querem fazer o debate frontal com Déda, por descordarem dessa opinião, tentar fazer comigo que sou ligado a Déda ou com Márcio Macedo. Tentar transferir para nós num processo de desqualificação nossa. Precisamos de um debate tranquilo para preservar os nossos quadros”, disse, assegurando que retorna à Presidência do PT. Segundo ele, há vários diretórios municipais exigindo a sua volta, mas ele não voltou ainda para não acirrar ainda mais a disputa. “Acho que devo voltar até porque a minha licença se encerrar nos próximos dias. E devo voltar até para dar uma certa isenção na disputa”, disse.

“Não estou aqui para ser desmoralizado. Não desrespeitarei ninguém. Mas também não aceitarei isso”

Márcio: na bronca

Por Joedson Telles

O deputado federal Márcio Macêdo (PT) estuda mover uma ação judicial com reparação por danos morais contra o militante petista e professor Adalberto Mendes – diretor da Escola Estadual General Siqueira Siqueira Campos, em Aracaju. O professor concedeu uma entrevista, na manhã desta segunda-feira 19, na Ilha FM, que acabou sendo interpretada como a revelação de uma pressão que estaria sendo exercida por Márcio Macêdo para que o professor apóie o seu projeto de ser eleito presidente do PT de Sergipe, nas eleições deste ano.

O próprio professor revelou que está na chapa do adversário de Márcio, o também deputado federal Rogério Carvalho. E interpretou como pressão para deixar a direção da escola um torpedo enviado por Márcio, falando que a consciência do professor seria a senhora do seu destino. Como chegou ao posto de diretor da escola com o apoio de Márcio, o professor entendeu o torpedo como uma insatisfação dele por conta das eleições do PT. E que isso poderia custar a sua permanência no cargo.

“Veja que nível está tomando essa eleição interna do PT. É uma temeridade: um grau de acusações neste nível. Coisa absurda. Disse a ele que quando apoiei seu nome para a direção da escola nunca lhe pedi nada. E disse que a sua consciência é dona do seu destino, do ponto de vista da militância. Daí ao cara interpretar… e ir a um meio de comunicação externo ao partido (rádio) dizer que isso é uma ameaça? Primeiro não sou secretário. Não tenho poder de nomear e nem exonerar ninguém. Esse não é o debate. O meu perfil de militância sempre foi abrir espaços para gerações novas. Assim procedi com Adalberto. É uma pena que ele interpretando ainda coloque dessa forma”, lamentou, prometendo estudar a gravação da entrevista e processar Adalberto, se sentir que a sua hora foi atingida.

Márcio assegurou também que ações deste tipo não o intimidará, no seu projeto de presidi o PT. “Quero fazer um debate em alto nível para o conjunto da militância do partido. Mas qualquer ação deste nível vai ter uma reação. Não estou aqui para ser desmoralizado ou desrespeitado. Não desrespeitarei ninguém. Não partirá de mim nenhuma agressão. Difamação. Mas também não aceitarei isso. Vou estudar se tiver colocado em xeque a minha honra e a minha militância vai ter que responder judicialmente seja quem for. Isso é um absurdo. A interpretação dele e a loucura da ação. As pessoas tem que ter responsabilidade”, desabafou.

Antônio Neto defende entendimento para Universidade no Sertão

“Política é algo simples. É só cada parlamentar sentar, olhando nos olhos um do outro, e dizer: a Universidade do Sertão vai sair”, considera o advogado Antônio Neto, vice-presidente do PSDB/SE, quando o assunto é criar um campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no sertão sergipano. Esta é uma reivindicação antiga da região, e que atenderia estudantes de no mínimo quatro municípios – Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Nossa Senhora da Glória e Monte Alegre, mas que, segundo Antônio Neto, ainda não conta com motivação política de entendimento para que se torne em realidade.

“Vamos acabar com esse coronelismo de que o político tal é o pai da criança. Isso parece um circo. Estamos no século 21, precisamos renovar a forma de fazer política. Enquanto os jovens do sertão estão deixando de ingressar em uma universidade devido as dificuldades de deslocamento para a capital e outros polos, na política não se vê entendimento, mas sim disputa eleitoreira. Para que a Universidade do Sertão saia, e a educação seja mais acessível ao sertanejo, é preciso que se deixe de lado a política de partidarismo apenas”, considerou Antônio Neto.

Neto destacou, na mesma linha, a necessidade de readequação das receitas dos Municípios, para que o desenvolvimento local flua de forma mais efetiva. “Não faz o menor sentido um prefeito voar dois mil quilômetros até Brasília, para, de forma humilhante, ir ao ministro ou ao deputado pedir emenda. A coleta de lixo, a varredura de rua, a merenda escolar são serviços do Município, então os recursos têm que ser do Município para que os serviços não parem. Essa centralização em Brasília não ajuda”, ponderou ele.

Enviado pela assessoria