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“Não teria porque me filiar ao DEM”, diz Thiaguinho Batalha

Vereador reprova gestão João Alves e aponta a saúde como o gargalo de Aracaju

Por Joedson Telles

O vereador Thiaginho Batalha, nesta entrevista que concede ao Universo, neste final de semana de carnaval, aponta a saúde como o principal problema da capital, explica o episódio da eleição para presidente da Câmara de Aracaju, reprova a gestão João Alves Filho, revela que, como político, se espelha em Laércio Oliveira e Maria do Carmo e explica porque descartou o DEM, mesmo com sua família tendo laços com o ex-prefeito João Alves. “Não teria porque eu me filiar ao DEM. Ouvi diversos partidos e recebi um convite do deputado federal André Moura (PSC) e do ex-deputado Reinaldo Moura para ir para o Partido da Mulher Brasileira (PMB). Partido novo, leve, um partido que não tem rejeição, então isso foi despertando em nós uma vontade de me filiar e o qual nós obtivemos êxito na eleição”

Como avalia os seus primeiros meses como vereador de Aracaju?

Ainda estamos no começo do legislativo, mas nós aproveitamos todo o recesso para escutar os anseios da população, percorremos alguns bairros para saber quais os problemas e também fomos conhecer todos os gestores do Executivo, para sugerir indicações e melhorias para diversos bairros como o Horto do Carvalho na Zona de Expansão, Augusto Franco, Nova Liberdade, Almirante Tamandaré, e ainda iremos percorrer muito mais. Avalio como muito bom estes primeiros dias.

Assim que tomou posse, Thiaguinho Batalha passou a percorrer órgãos públicos. Qual o objetivo destas visitas?

O objetivo das visitas é, primeiramente, conhecer o gestor da pasta do Executivo municipal. Como vereador, vou utilizar os serviços da Prefeitura para atender às demandas dos bairros e também me colocar à disposição na Câmara de Vereadores. Na verdade, foi uma apresentação e também para levar as nossas demandas dos bairros.

Quais os problemas mais urgentes de Aracaju e como a Câmara pode atuar em prol da população?

A Câmara de Vereadores pode ajudar sempre votando projetos que beneficiem a população, jamais nós iremos aprovar algo que prejudique o eleitor e a população aracajuana em geral. O problema mais urgente, sem sombra de dúvida, é a Saúde. A área ainda precisa de uma melhoria grande, porque nós estamos falando da vida das pessoas. Saneamento básico e mobilidade urbana, eu diria que também são problemas grandes, já agora a Prefeitura está regularizando o pagamento dos servidores.

Quais pilares da sua relação com a Prefeitura de Aracaju?

Eu diria que é o comprometimento com o desenvolvimento da cidade. Um político não pode virar as costas para o eleitor, principalmente um vereador. Ele precisa da Prefeitura para atender aos pedidos das comunidades. Ele tem que atender toda essa demanda precisando do Executivo.

O que, de fato, houve no episódio da eleição da Mesa da Câmara de Aracaju

Em relação à eleição da Mesa Diretora da Câmara, ocorreu que, findado o segundo turno das eleições, lançou-se as candidaturas de Iran Barbosa (PT) e Vinícius Porto (DEM). Nada contra Iran, que acho um excelente parlamentar, mas historicamente eu não votaria no PT para presidir a Câmara. A partir daí surgiram conversas e diálogos com Vinícius Porto, então presidente. Nesse meio termo, surgiu o nome de Nitinho (PSD). Sempre fui eleitor de Nitinho antes da minha eleição. Um nome que transita muito bem com todos os vereadores. É uma alternância de poder no Legislativo, e também por acreditar em um projeto de crescimento da Câmara Municipal de Aracaju, como ele pretende construir um prédio novo e outros projetos de economia e modernização da Casa. Então, nós optamos por Nitinho. Além de ter sido convidado para fazer parte da Mesa Diretora. Com apenas 29 anos de idade, já presidimos duas sessões e, no meu primeiro mandato, fazer parte da Mesa Diretora é uma honra muito grande.

Por que não se filiou ao DEM, já que sua família tem ligações profundas com o ex-prefeito João Alves?

Não teria porque eu me filiar ao DEM. Ouvi diversos partidos e recebi um convite do deputado federal André Moura (PSC) e do ex-deputado Reinaldo Moura para ir para o Partido da Mulher Brasileira (PMB). Partido novo, leve, um partido que não tem rejeição, então isso foi despertando em nós uma vontade de me filiar e o qual nós obtivemos êxito na eleição.

Qual a sua avaliação da gestão João Alves? O ex-prefeito deixou um caos como os adversários afirmam?

Entendo que foi uma gestão que não conseguiu alcançar seus objetivos. Enfrentou uma crise econômica muito forte e o prefeito João Alves, com grande experiência em gestão pública, dessa vez não conseguiu contornar a situação, gerando um desconforto grande para os servidores. Acredito que não foi intencional, mas a avaliação da sua gestão não foi boa.

Como um político jovem, quais os políticos sergipanos que Thiaguinho apontaria como referência para sua vida pública?

Em Sergipe, eu gosto muito do deputado Laércio Oliveira e do trabalho social da senadora Maria do Carmo. Em nível nacional, eu gosto muito de ACM Neto e, a cada dia que passa, eu admiro o trabalho de João Dórea, prefeito de São Paulo.

E em quem Thiaguinho jamais se espelharia?

Todos os envolvidos em escândalos e corrupções.

Modificado em 27/02/2017 09:56

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