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“Não sou vendedor de terrenos na lua, achando que tenho solução para tudo”, diz Nego Valeriano

Advogado explica o que o motiva, aos 62 anos, abraçar uma pré-candidatura

Nego: motivado

Por Joedson Telles

O advogado Fernando Valeriano, o Nego, que acaba de trocar o PC do B pelo PROS, explica nesta entrevista o que o levou a aceitar o desafio de colocar seu nome à disposição como pré-candidato à Prefeitura de Tobias Barreto. Para isso, ele conta com o apoio do atual prefeito de Tobias, Dilson de Agripino, de vereadores e de lideranças como o ex-deputado federal Bosco Costa. Nego resume o que o motiva aos 62 anos de idade. “A maturidade adquirida na profissão e na vida. Ter participado de administrações públicas. Constatar que posso dar uma boa contribuição no uso dos recursos públicos. Um direcionamento que, no meu entender, está em harmonia com os anseios de qualquer cidadão que pense mais no todo do que no particular, fato que pode envolver medidas duras, mas que fazem parte do que penso. Não sou vendedor de terrenos na lua, achando que tenho solução para tudo. A gama de problemas ultrapassa a capacidade de um gestor resolver em apenas quatro anos”, diz.

Por que aceitou o desafio de colocar o seu nome como pré-candidato a prefeito de Tobias Barreto?

Por conta exatamente da palavra: desafio. No entanto, ela vem sendo sonhada há muito tempo, pois, nasci e vivo dentro da política. Acontece que não poderia me lançar sem respaldo algum. Seria uma aventura.  Este fato aconteceu em novembro passado, quando fui questionado por amigos se eu estava disposto a colocar meu nome à disposição da coligação situacionista. Aceitei na hora o lançamento do meu nome como pré-candidato

Já escolheu a legenda?

Sim, o PROS. Até a semana passada era filiada ao PCdo B.

O que pesou na opção pelo PROS?

Problemas com futuros coligados que ponderaram para o desgaste do PC do B em nível nacional. Após discussões chegou-se ao consenso que o PROS, presidido pelo ex-deputado Bosco Costa era a melhor opção por não estar vinculado a qualquer corrente da linha de frente da política estadual.  A seriedade dele também.

Quais entendimentos estão sendo feitos para o êxito do projeto?

O leque está se construído o mais amplo possível. Num primeiro momento, por conta de reclamações de alguns amigos, reclamações essas direcionadas a alguns secretários (da Prefeitura de Tobias Barreto), temíamos pela possível falta de apoio de alguns vereadores. Foi até anunciado pelo possível opositor que ele estaria com 10 vereadores. Não é o que se constata agora. Dos 13 vereadores da Câmara, sete já anunciaram apoio à nossa pré-candidatura. Queremos mais. Uns três, pelo menos.

A gestão atual, então, ajuda a emplacar o seu nome como pré-candidato?

Só aceitei o desafio por estar vinculado com o prefeito Dilson. Tenho com ele uma longa história de amizade e já tinha votado nele antes, em 2004. Perdemos juntos. Em 2008, ano da primeira vitória dele não segui a sua campanha, optei pela outra. Em 2012, por conta de um amplo acordo envolvendo o então governador Marcelo Deda, voltei apoiar o seu nome.  É bom dizer que, após 2008, não perdemos o contato e muito menos o respeito pessoal.  Quanto à gestão dele, de Dilson, vai deixar um legado enorme no campo de infraestrutura e a maneira leve de enfrentar os problemas. O desafio será colocar tudo em perfeito funcionamento para o cidadão.

Por que só agora, às vésperas de completar 62 anos, aceitou o desafio?

A maturidade adquirida na profissão e na vida. Ter participado de administrações públicas. Constatar que posso dar uma boa contribuição no uso dos recursos públicos. Um direcionamento que, no meu entender, está em harmonia com os anseios de  qualquer cidadão que pense  mais no todo do que no particular, fato que pode envolver  medidas duras,  mas que fazem parte do que penso. Não sou vendedor de terrenos na lua, achando que tenho solução para tudo. A gama de problemas ultrapassa a capacidade de um gestor resolver em apenas quatro anos.

Quais as principais demandas de Tobias Barreto?

Pela ordem: segurança, saúde e entraves ao comércio.  Nos três a participação do Governo do Estado tem preponderância na busca das soluções. No campo municipal, a pretensão será um salto de qualidade na educação. Se Sobral, no Ceará, Delmiro Gouveia, em Alagoas e várias cidades do Piauí deram esse salto, por que não a gente também? Os planos fervilham na cabeça. Têm outras coisas: as estradas estaduais (olhe o Estado aqui de novo) estão em péssimas condições, trazendo reflexos ao comércio. A resolução definitiva da coleta e direcionamento do lixo é outra prioridade. Tem a questão do fornecimento de água. Posso estar errado, tomara, mas vejo um estrangulamento se aproximando rápido. O fim do convênio com o Governo da Bahia, para captação de água no município de Itapicuru foi um erro muito grande.

Numa época de crise, o que deve fazer o gestor municipal para corresponder às expectativas?

Deixar bem claro as opções e buscar escolhas que se adequem ao orçamento. Querer fazer farra sem que os demais serviços urbanos estejam andando a contento é o caminho para o erro. As responsabilidades serão enormes, todos sabemos. Vamos encará-las.

Modificado em 28/03/2016 18:20

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