O deputado federal João Daniel (PT) manifestou sua indignação com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, ontem, na Comissão Especial da Demarcação de Terras Indígenas. O parlamentar registrou seu posicionamento contrário à PEC 215, em discurso na Câmara dos Deputados, na sessão desta quarta-feira, dia 28, bem como na reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Casa.

Essa PEC muda a maneira como hoje são demarcadas as terras indígenas no Brasil, através de decreto do Poder Executivo, passando para o Legislativo. Para ele, se houver essa mudança, vai dificultar novas demarcações de terras indígenas, devido aos interesses do agronegócio. “Por isso nosso repúdio a essa proposta e nosso total apoio aos indígenas de todo Brasil”, disse João Daniel.

Na avaliação do deputado, outro problema grave da PEC 215 é a revisão das demarcações já feitas. Para o deputado, isso é um crime contra os povos indígenas, uma vez que permitirá um verdadeiro avanço sobre as suas terras. “Esse projeto vai levar conflitos para áreas onde hoje não tem, a exemplo dos Xokós. Além disso, essa PEC traz ameaças de revisão e perda de terras conquistadas com muita luta”, afirmou.

João Daniel se solidarizou com os todos os indígenas, ressaltando a luta do povo Xokó, em Sergipe. Em seu discurso, o deputado registrou o ato realizado na terça-feira pelos índios Xokó, no município de Porto da Folha, quando em manifestação na Rota do Sertão, no povoado Vaca Serrada, apelaram à bancada federal de Sergipe para que deputados federais e senadores não apoiem a PEC 215. Para o deputado, esse projeto não pode prosperar e fez um apelo para que a Câmara e o Senado possam ter sensibilidade e não coloquem a matéria em votação.

Luiz Inácio Lula da Silva

Na tribuna da Câmara dos Deputados, João Daniel se congratulou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que completou 70 anos de idade, na última terça-feira, dia 27. Ao registrar as sete décadas de lutas e vitórias de Lula, o deputado reconheceu a importância desse grande líder para o Brasil e os avanços conquistados pela população brasileira nos últimos anos. “O nosso querido ex-presidente Lula é um brasileiro que nos orgulha”, disse João Daniel em discurso na sessão desta quarta-feira, dia 28, na Câmara.

O deputado lembrou a luta do ex-presidente em sua administração, que resultou na saída de 22 milhões de brasileiros da miséria extrema. “Vitória do Brasil que saiu do mapa da fome, vitória do Brasil que teve reconhecimento mundial como uma grande nação rica e produtiva. Parabéns, presidente Lula, por sua luta. Essa luta significa muito para o nosso povo que acredita que uma pessoa, mesmo que seja humilde, que não tenha todas as condições favoráveis, pode chegar ao posto mais alto de comando de uma nação”, afirmou.

Segundo João Daniel, Lula nunca desistiu de lutar, concorreu em três eleições, mesmo com atuação contrária da mídia golpista e dos grandes grupos econômicos e setores conservadores da sociedade, e venceu duas vezes as eleições e fez sua sucessora, presidenta Dilma Rousseff. “Ao vencer as eleições, o presidente Lula rodou o mundo, criando oportunidade de negócios e incluindo o Brasil entre os países emergentes e mais que isso dando dignidade ao povo brasileiro. Lula é exemplo de trabalho, humildade e o povo brasileiro tem gratidão por tudo que ele fez”, frisou o deputado.

Por Edjane Oliveira 

Os “músicos” em questão são o prefeito João Alves e o deputado Valadares Filho

Zezinho: O Estado brasileiro está quebrado

Por Joedson Telles

A gestão do prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), só termina em dezembro de 2016, mas, de acordo com o deputado estadual Zezinho Guimarães (PMDB), uma das mais badaladas promessas de campanha do gestor, para resolver o problema da mobilidade urbana, não passou de “viola de boca” para enganar a população: o Bus Rapid Transit (BRT). Se o conhecido “Transporte Rápido por Ônibus” não sairá do papel, segundo o deputado, a promessa do adversário de João Alves, o então candidato Valadares Filho (PSB), o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) também não seria cumprida.

“O Estado brasileiro está quebrado. Não pode nem pagar as folhas por causa do populismo de fazer as coisas sem poder. Sabe quando Aracaju vai ter BRT, VLT? Nunca. Um ônibus do BRT custa R$ 1 milhão. Pergunte quantos corredores de trânsito tem no Brasil para fazer BRT? A tarifa vai para R$ 5,00. A Prefeitura de Aracaju nunca vai poder subsidiar. Recife só tem um corredor funcionando mal. Sabe quando a prefeitura paga por mês para subsidiar? R$ 6 milhões. VLT nem em sonho. Nunca. É porque as pessoas ficam com o discurso fácil. É aquela história de viola de boca para enganar a população”, ajuizou Zezinho.

Com informações da MIX FM

João e Mendonça: disputa hilária? 

Por Joedson Telles

No papel de adversário moderno, tipo conselheiro, definamos assim, o líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Samuel Barreto (PSL), acredita que o atual secretário de Estado da Segurança Pública, Mendonça Prado, não seria um bom nome para as pretensões do governador Jackson Barreto (PMDB), nas eleições municipais de Aracaju, ano que vem. Todavia, Samuel acredita que Mendonça seria o adversário dos sonhos do prefeito João Alves (DEM), caso este oficialize seu projeto de reeleição. “Seria até engraçado: Mendonça encarando o Negão. O genro x sogro. Seria hilária a disputa. Mas para o Negão seria um presente enfrentar o genro. No mínimo, o Negão diria a população: ‘se eu ganhar, pelo menos melhoro a Guarda Municipal. Mas, se Mendonça ganhar, vocês terão que se trancar em casa. Não haverá segurança em Aracaju’. O melhor candidato para João Alves seria Mendonça Prado”, ajuizou.

Déda: esperou sentado

Por Joedson Telles

Nesta terça-feira 27, depois de 15 anos, pertinho do 16º aniversário, o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), finalmente, se posicionou frente o polêmico contrato de prestação de serviços feito entre a Prefeitura de Aracaju, através da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Aracaju (SMTT), e a Construtora Varca Scatena LTDA, no ano 2000, para a implantação dos chamados parquímetros. O TCE decidiu por irregularidades, e informa que aplicou glosa de R$ 928,13 ao ex-superintendente da SMTT, o engenheiro Henrique Luduvice. O detalhe que teima em não se deixar  ofuscar é que o TCE levou tantos anos para tomar uma decisão que, literalmente, o então prefeito da época, o saudoso Marcelo Déda, morreu sem saber o desfecho. Luduvice, por sua vez, sumiu do mapa… É mais um 3 x 4 da coleção de pérolas do nosso serviço público. São capazes de tirar a paciência até de Jó. Imagine! Ah, a relatoria coube ao conselheiro Clóvis Barbosa.

Ao destacar o respeito que nutre pelos colegas parlamentares, independente de posição política, o presidente da Câmara Municipal de Aracaju, Vinicius Porto (DEM) destacou que o Parlamento é uma Casa de iguais e todos são tratados com o mesmo respeito e zelo. “Vivemos num estado democrático de direito. E no Parlamento, todos têm seus direitos preservados e respeitado, seja na tribuna ou nos canais de comunicação pelos quais são divulgados os trabalhos dos vereadores”, afirmou.

Porto citou como exemplo, o espaço destinado aos vereadores na Rádio Jornal AM, que faz a transmissão, diária, ao vivo das sessões, cobrindo todos os que usam a tribuna, independente de bandeira político-partidária. “Todos falam, dentro do horário estabelecido do grande expediente. Não vou aceitar que se coloque em dúvida o critério da Mesa Diretora, uma vez que todos sabem que podem falar à vontade. Nunca houve da minha parte, e nem de qualquer outro membro da Mesa Diretora, orientação para que se cerceasse a fala de vereador A ou B”, frisou o presidente.

No caso do Câmara em Ação, exibido pela TV Atalaia/Record, Vinicius Porto observou que, em virtude da limitação do tempo, as aparições ocorrem de forma democrática, buscando oportunizar a participação de todos. “São apenas dez minutos de programa, diariamente, e não é possível contemplar a todos que falam durante a sessão. Mas, toda a dinâmica é feita no sentido de permitir que todos apareçam, mesmo que de forma breve, e levem a sua mensagem aos aracajuanos e sergipanos, através dos seus pronunciamentos na tribuna do Parlamento”, enfatizou o presidente.

Ademais, ressaltou Porto, existe, ainda, o site da Câmara e a as redes sociais que são alimentadas pela Assessoria de Comunicação da Câmara com as matérias resultantes dos pronunciamentos de cada vereador da Casa. Ele observou, no entanto, que as matérias encaminhadas pelos assessores dos parlamentares recebem o mesmo tratamento.

O deputado estadual Gilson Andrade (PTC) acusa a Secretaria de Estado da Comunicação Social de ofuscar a violência que toma conta do estado de Sergipe. Gilson avalia não ser uma atitude feliz de auxiliares do governador Jackson Barreto usarem as redes sociais para falar em avanço na área de segurança citando aumento no número de prisões. Segundo Gilson, o discurso mostra que a polícia está fazendo o seu papel, mas o Governo do Estado não está desenvolvendo políticas públicas através de ações integradas para coibir o alto índice de criminalidade.

“Os dados apresentados apontam que, no ano de 2014, foram presas em torno de 3.200 pessoas, e, neste ano, mais de 5 mil. Não podemos elogiar, pois esse tipo de ação demonstra a ineficiência e incapacidade no que se refere às políticas públicas relacionadas à Segurança Pública. Mais de 50% dos crimes são oriundos do tráfico de drogas, e o Estado não está fazendo o combate contra esse tráfico de maneira efetiva, através de campanhas de conscientização nas escolas e impedindo a entrada de drogas em nosso Estado. 80% dos presos, ao retornarem para sociedade são reincidentes do crime”, lamentou.

Do Universo

O deputado estadual Luciano Pimentel (PSB) lamentou, nesta terça-feira 27, o fechamento do Ponto Banese situado no município de Graccho Cardoso, fato que aconteceu na última sexta-feira, dia 23. O deputado apelou ao governador Jackson Barreto (PMDB) e ao presidente do Banese, Fernando Mota, para que revejam a decisão que, segundo ele, prejudicará 5.645 habitantes. Luciano, inclusive, apresentou um requerimento reivindicando a reabertura do banco.

O deputado federal Laércio Oliveira (SD) destinou sua emenda coletiva no valor de R$ 40 milhões para a reforma dos prédios do Complexo dos Mercados Centrais Antônio Franco, Thales Ferraz e Albano Franco, em Aracaju. Para viabilizar a obra, o parlamentar junto com outros membros da bancada, estiveram em reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner e destacou a importância da liberação de recursos para obras de infraestrutura no estado. “Várias capitais brasileiras têm investido na revitalização dos seus centros históricos, atraindo um grande número de turistas e movimentando a economia local. Precisamos investir nessa área, que é muito rica historicamente e tem grande potencial de ter um número bem maior de turistas”, afirmou Laércio Oliveira, acrescentado que a emenda é do Ministério do Turismo para a Prefeitura Municipal de Aracaju.

Agamenon: sem perdão a ninguém

Por Joedson Telles 

Que o vereador Agamenon Sobral (PHS) é polêmico ao extremo ninguém tem a mínima dúvida. Que usa a tribuna e fala em alto e bom som contra tudo e todos que acha errado sem precisar de microfone não soa novidade. Todavia, sua capacidade de síntese para manusear a metralhadora surpreende. Em apenas um pronunciamento, feito na manhã desta terça-feira, dia 27, na tribuna da Câmara de Aracaju, ele disse que bandido bom é morto, afirmou que o ex-presidente Lula é o maior bandido do Brasil, que o PT é um partido de ladrão, que o governador Jackson Barreto (PMDB) e o seu vice, Belivaldo Chagas (PSB), são covardes, que a presidente da Emurb, Socorro Cacho, trabalha contra o prefeito de Aracaju, João Alves, que a SMTT de Aracaju não funciona, que o ex-prefeito Edvaldo Nogueira deixou uma dívida gigantesca no colo de João e ainda encerrou a fala assegurando que todos os ex-presidentes do Sintese “passaram a mão no dinheiro dos professores”. Tudo isso com silêncio dos vereadores aliados dos alvos da metralhadora. E eu aqui com meus botões: quem cala consente? Assina embaixo? Ou ninguém dá mais importância ao verbo do polêmico Agamenon?

FHC: pregando a renúncia adversária

Por Joedson Telles 

Goste-se ou não do ex-presidente FHC, só mesmo uma falta de inteligência gritante ou cobiça idem para não enxergar pelo menos dois traços invejáveis no político: intelectualidade e elegância. O Ex-presidente domina o procedimento político como poucos – e é capaz de jogar um adversário na lona usando apenas um beijo. Ontem à noite no Programa Roda Vida, da TV Cultura de São Paulo, foi o entrevistado. Falou do seu novo livro, aliás, do primeiro volume da obra ‘Diários da Presidência’, que desembarca nas livrarias, na próxima quinta-feira, dia 29.

Todavia, obviamente, jamais deixaria de ser provocado sobre a crise do governo da petista Dilma Rouseff. E aí, evidente, reside o ponto a chamar mais atenção da rica entrevista. FHC salientou que o governo de coalizão acabou sendo permutado por um governo de cooptação, onde o projeto coletivo, perigosamente, sai de cena. Também lembrou que o Brasil perdeu o rumo. E voltou a dar a receita do bolo para a festa: renúncia.

“Tinha que ter uma renúncia com grandeza. A presidente Dilma não pode desconhecer que a economia está em uma situação desesperadora, que há uma crise política. Ela tinha que dizer: ‘eu saio, eu renuncio, mas eu quero que o Congresso aprove isso, isso e isso'”, sugeriu.

“Isso, isso e isso”, óbvio, são pontos capazes de convencer o brasileiro que a política existe para lhe servir bem. Que o Brasil tem jeito. Que é possível sair dessa crise ética, política, econômica, moral, de valores… Que o apego não pode ser maior que a esperança do brasileiro.

Difícil é imaginar que a presidenta Dilma não saiba disso. Que a sua consciência não lhe antecipou o óbvio antes mesmo de FHC. O problema é que ela é uma política. Além do apego inerente ao material que há no DNA dos políticos, ao combustível da vaidade garantido pelo poder, ela sabe que tem muita gente envolvida no processo.

Note-se, uma renúncia de Dilma seria também uma foice pra lá de amolada a decepar pernas e mais pernas. Sonhos e sobrevivência. Entraria para a história como traidora dos aliados dada a faxina que certamente seria feita pelo futuro gestor. Renúncia, só quando a faca é encosta na jugular por um processo de impeachment ou algo com o mesmo poder de remoção à força da cadeira de gestor.

De fato, uma permuta de gestão atrelada a condições impostas ao Congresso Nacional seria uma solução. Dilma não tem mais o comando do seu próprio governo, e isso por si só já seria o suficiente para o bom senso lhe acordar para a necessidade de deixar a presidência. Mas se enxerga outra saída, a presidenta tem toda a legitimidade das urnas para tentar salvar o seu governo, salvando também a si mesmo e aos companheiros. Renúncia é algo muito pessoal.

Além do mais, cá pra nós, qual a garantia que nas mesmas circunstâncias FHC ou qualquer outro crítico que aconselha Dilma a se mandar faria o mesmo no lugar dela? No fundo no fundo, FHC, como disse no início do texto, é um intelectual. Um elegante no trato. Mas não deixa de ser um político. Assim como Dilma. Do mesmo jeitinho.

Na noite da última segunda-feira 26, bancários sergipanos deliberaram em assembleia geral o fim da greve nos bancos privados, na Caixa Econômica Federal (CEF) e no Banco do Brasil (BB). Continuam em greve os funcionários do Banco do Nordeste (BNB), que rejeitaram a proposta específica. Nesta terça-feira, dia 27, todos os demais bancos voltam a funcionar normalmente.

A greve nacional e por tempo indeterminado foi deflagrada no último dia 6.  No término da assembleia, a diretoria reuniu os funcionários do Banco do Nordeste para traçar as estratégias da manutenção e intensificação da greve nas agências do BNB.

De acordo com a presidente do SEEB/SE, Ivânia Pereira, a maioria dos membros do Comando Nacional dos Bancários optou por aceitar a proposta patronal. “Assim, é o momento de recuar e manter a força e organização da categoria para as próximas batalhas. Entendemos que a proposta apresentada pela Fenaban não contempla importantes reivindicações como a garantia de emprego no segmento privado. Mesmo com os astronômicos lucros, os bancos apenas empataram a inflação do período. Tentaram derrotar os bancários, ainda mais, pretendendo descontar os dias de paralisação. Também nesse ponto os trabalhadores venceram banqueiros e o governo”, afirmou a sindicalista.

Ivânia Pereira disse que a categoria sai da greve com a cabeça erguida. “Nunca foi fácil para nós realizarmos nossa campanha. A cada ano enfrentamos adversidades. Os banqueiros têm um poder gigantesco inclusive de interferir nas negociações com o setor público, por meio do Ministério da Fazenda. Assim, entendemos que cada uma dessas conquistas deve ser festejada, por é fruto da luta coletiva e unitária dos bancários e bancárias. Recuamos agora, mas com a certeza de que, ao mesmo tempo, derrotamos a tentativa patronal de desvalorizar ainda mais os nossos salários”, afirmou.

Cláusulas econômicas aprovadas

Na assembleia, a categoria decidiu aceitar a proposta apresentada pela Fenaban, da última mesa de negociações realizada nesse sábado, dia 24. Das cláusulas econômicas, ficaram mantidas as proposições como reajustes de 10% nos salários, PLR e o piso e 14% para os vales refeição e alimentação, além da assinatura de um termo de ajustamento pelos seis maiores bancos em relação ao gerenciamento de metas. Quanto ao item referente aos dias parados, a Fenaban recuou em relação ao desconto  e/ou compensação da totalidade das horas paradas. Na proposta final, os bancos anistiarão 72% das horas dos funcionários que trabalham 8horas e 68% daqueles com jornada de 6 horas. Ficou acertado que, a compensação do restante (31 horas) se dará na razão de até uma hora por dia no período de 5 de novembro a 15 de dezembro.

Confira a proposta final acordada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban:

Reajuste: 10 %.

Pisos: Reajuste de 10%.

– Piso de portaria após 90 dias: R$1.377,62

– Piso de escriturário após 90 dias: R$1.976,10

– Piso de caixa após 90 dias: R$2.669,45 (que inclui R$470,75 de gratificação de caixa e R$222,60 de outras verbas de caixa).

PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$2.021,79, limitado a R$10.845,92. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$23.861,00.

PLR parcela adicional: 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$4.043,58 ( % de reajuste).

Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54 % do salário mais fixo de R$1.213,07 limitado a R$6.507,55. Da parcela adicional, 2,2 % do lucro líquido do primeiro semestre, limitado a R$2.021,79.  O pagamento do restante será feito até 01 de março de 2016.

Auxílio-refeição: de R$26 para R$29,64 por dia.

Cesta-alimentação: de R$431,16 para R$491,52

13ª cesta-alimentação: de R$431,16 para R$491,52

Auxílio-creche/babá: de R$ 358,82 para R$394,70 (para filhos até 71 meses

s). E de R$306,96 para R$337,66 (para filhos até 83 meses).

Requalificação profissional: de R$ 1.227,00 para R$1.349,70

Do Sindicato dos Bancários de Sergipe

João e Eduardo: rompimento?

Por Joedson Telles

Se dependesse exclusivamente do deputado estadual Valmir Monteiro (PSC), o senador Eduardo Amorim (PSC) já tinha não apenas rompido com o prefeito João Alves Filho (DEM) como também anunciado a sua pré-candidatura a prefeito de Aracaju. “Ele nem colocou o nome, mas nas pesquisas já aparece em boas condições. O PSC, pelo porte que tem hoje, o avanço que tivemos nas eleições passadas, tendo candidato a governador, tem, sim, colocar uma candidatura a prefeito de Aracaju, em 2016. O PSC está à disposição de outros partidos que queiram se somar a esta proposta”, disse.

O deputado Valmir Monteiro aposta tanto na ideia de o senador disputar as eleições do próximo ano que já tem até o discurso pronto para enfrentar o antigo aliado nas urnas: mostrar a população que, durante a campanha, João Alves faz promessas mesmo sabendo que não terá condições de cumpri-las. “Tive a oportunidade de conviver com ele por muito tempo como aliado, e ele faz estes compromissos que não tem condições de cumprir. E a gente vê a sinceridade do senador Eduardo Amorim que tem uma índole invejável. Um homem sério”, disse o deputado.

Na quarta-feira, dia 28,  os servidores do DETRAN/SE paralisarão suas atividades por 24h. Essa é a quinta de uma série de paralisações que vem ocorrendo e ocorrerá até que providências sejam tomadas quanto as irregularidades encontradas nos setores de atendimento. Os servidores exigem a exoneração de Flávio Brasil e Nara Monteiro, visto que ambos permitiram, compactuaram e infringiram as leis que regem a administração pública.

Uma funcionária da prestadora de serviços gerais, Nara Vanessa Santos Monteiro, contratada pela Novo Conceito, digitava processos e gerenciava setor de atendimento de maneira irregular (SETAI). Após denúncia do sindicato, foi protocolado pedido de explicações e punições aos envolvidos, mas tivemos a infeliz surpresa de vê-la nomeada como chefe do setor (Diário Oficial de 16/09), sendo bonificada e não penalizada pelo ocorrido.

Em Estância não é diferente. O coordenador Flávio Brasil vem utilizando de estagiários e perseguindo servidores. Em reunião com o Presidente Edgard Motta, cobramos e solicitamos providências sobre o vídeo onde Maria Luma Santana Andrade, faz uso do sistema dos servidores e emite documentos. Essa cidadã não possui vínculo de nenhuma natureza com o Detran ou entidade semelhante.

Enviado pela assessoria 

Nos dias 27 e 28 de outubro, Brasília sedia a segunda edição do Fórum Nacional do Comércio. O encontro, promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), será realizado no Hotel Brasília Royal Tulip Alvorada e contará com palestras de representantes políticos, da imprensa e de entidades como Banco do Brasil e HSM Management.

A delegação sergipana, chefiada pelos presidentes e vice-presidente da FCDL, Edivaldo Cunha e Everaldo Torres, vai participar com 35 empresários do comércio e funcionários do sistema CDL, sendo 08 de Aracaju; 01 de Estância; 18 de Itabaiana; 01 de Lagarto; 01 de Nossa Sra. das Dores; 04 de Nossa Sra. da Glória; 01 de Poço Verde e 01 de Tobias Barreto.

O fórum também promoverá a troca de informações sobre as entidades que representam o varejo brasileiro e estão integradas na UNECS, União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços, entidade criada em 2014 e formada pela CNDL, Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

Os painéis sobre a economia brasileira promovidos por formadores de opinião, empresários, dirigentes e autoridades públicas abordarão temas da política econômica, gestão empresarial e institucional fundamentais à evolução organizacional e aumento da produtividade.

Os congressistas terão acesso a informações úteis para o desenvolvimento dos negócios no país e a ideias inovadoras para que as empresas possam melhorar seus desempenhos. As lideranças também serão capacitadas por meio de palestras para aperfeiçoamento dos gestores. Temas que desafiam o varejo brasileiro, como Crédito e Consumo, irão ser abordados por especialistas que apresentarão algumas possíveis soluções e orientações sobre o tema.

No dia 27, ocorre a abertura do evento, com a presença de Mauro Benevides Filho e Mara Luquet. Os debates são realizados no dia 28. O Painel I, sobre Crédito e Consumo, moderado por Cristiana Lôbo, será promovido pelo Procurador Leonardo Roscoe Bessa e o Diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Ilton Schwaab. Os representantes das entidades que formam a UNECS debatem o Fortalecimento do Varejo no Painel II. A união das entidades representa 20% dos empregos formais do Brasil e, juntas, somam R$ 1 trilhão em faturamento.

Já Rivadávia Drummond, presidente da HSM Educação Executiva, ministra a palestra sobre “Inovação e Criatividade em cenários desafiadores” e, no mesmo dia, Mário Gazin, da Rede Gazin, Flávio Rocha e César Souza abordam o “Papel da Gestão de Pessoas na produtividade do Varejo” no Painel III. Encerrando o evento teremos a palestra com o tema”A Vida que vale a pena ser vivida”, que será ministrada por Clóvis de Barros Filho.

“Nesta segunda edição do Fórum Nacional do Comércio, vamos ressaltar a importância do varejo no Brasil e discutir propostas para o desenvolvimento em conjunto de empresas, indústrias, instituições e prestadores de serviços que têm interesse no desenvolvimento dessa classe. Temos a pretensão de disponibilizar ferramentas para a evolução do varejo e, assim, estimular a economia do país”, explica Honório Pinheiro, presidente da CNDL.

Enviado pela assessoria 

A Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, através da Coordenação de Atenção Básica e do Núcleo de Atenção à Saúde da Família (Nasf), promove a primeira edição do ‘Desafio do dia rosa’ nesta quinta-feira, 29, das 7h às 17h, na Clínica de Saúde da Família Nossa Senhora da Boa Hora, situada na Rua Dr. Fausto Cardoso, na região central de Maruim (SE).

De acordo com os organizadores, o evento destinado às mulheres, contará com atividades físicas, palestras, exames, aferição de pressão, vacinação, avaliações médicas e nutricionais, serviços odontológicos e psicológicos. A campanha ainda convoca a adesão pelo uso da camisa rosa no evento.

O secretário municipal de Saúde e Saneamento, José Souza, falou sobre a importância da realização de eventos desta natureza a fim de sensibilizar a população. “No ano passado realizamos uma caminhada para chamar a atenção da sociedade para os efeitos negativos provocados pelo câncer de mama. Neste ano, resolvemos promover um dia dedicado à causa social, que além de conscientizar, também gera oportunidade às mulheres”,

Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, o câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres, respondendo por 22% dos novos casos registrados a cada ano. Apesar do câncer acometer, em sua maioria, mulheres, a doença também tem alcançado os homens em uma proporção bem menor.

Enviado pela assessoria 

Juízo é de Samuel Barreto. “Quer dizer que aumentou o número de vítimas”

Samuel: alerta

Por Joedson Telles

Nesta segunda-feira 26, o líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Samuel Barreto (PSL), alertou que, ao comemorar as prisões feitas pela polícia em Sergipe, o governo Jackson Barreto comemora também a dor das vítimas da violência. “O Estado tem que comemorar a redução (da criminalidade). Quando eu vejo o Estado comemorando número de prisão e abertura de inquérito isso quer dizer que aumentou o número de vítimas. O Estado não pode comemorar isso. Pode comemorar a redução dos roubos e homicídios, mas prisão, não”, disse o deputado.

Samuel salientou que o pedido de desculpas do governador em exercício, Belivaldo Chagas (PSB), ao Governo de Alagoas, por conta de declarações do secretário de Segurança Pública de Sergipe, Mendonça Prado, significa que as ações do Governo de Alagoas garantem segurança à população daquele estado, enquanto que em Sergipe parece não ter autoridade para garantir segurança à população. Segundo Samuel, mesmo com dificuldades, o ex-secretário, o delegado João Eloy, tinha o respeito dos policiais. Já Mendonça, diz Samuel, tinha a esperança que se transformou em decepção.

“O secretário não é um técnico, e claro que o governador Jackson Barreto vai responder por que colocou um político no lugar de um técnico na SSP, e a população sofre pela escolha do governador. Mendonça não tem culpa. Ele não entende de segurança pública. Entende de política. Tem que perguntar ao governador o que Mendonça está fazendo na SSP. Só não vê quem não quer. Um ano dele à frente da SSP só tentou fazer política. Você não o viu tendo atitude de secretario de Segurança Pública. Não foi para alinha de frente liderar a tropa da Polícia Militar. Liderar os policiais civis. Espero que ele escute os técnicos da Polícia Militar e Civil. E que o governador dê apoio”, disse.