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Valadares, a boa intenção, mas o caminho errado

Por Joedson Telles

O deputado estadual Rodrigo Valadares prepara uma Moção de Repúdio para apresentar, na Assembleia Legislativa, contra um grupo humorístico. Sem noção, o tal grupo estaria tentando agredir a Deus e aos Seus seguidores, ao apresentar, em seu especial de Natal, o Pai num prostíbulo e Jesus Cristo como um jovem que consome pornografia. A intenção do deputado é das melhores. Não se discute. Todavia, creio não ser o melhor caminho.

Evidente que qualquer pessoa temente a Deus, independente da religião processada, fica indignada com uma ação absurda e totalmente leviana e desnecessária. Jamais haverá justificativa para se agredir Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo. Além da santidade em si, das  inúmeras razões teológicas e lógicas para se ter respeito e amor a Deus, Ele só fez e faz o bem. É misericordioso. Nunca deu e nunca dará motivos para ser agredido.

No entanto, acredito não ser com uma Moção de Repúdio, usando a tribuna da Alese, a mídia e as redes sociais que o deputado resolverá o problema, que é bem mais profundo.

Quem tenta agredir a Deus – tenta, mas não consegue -, na verdade, precisa de perdão, oração e conversão. O próprio Jesus Cristo ensinou a lição, ao perdoar seus algozes antes de morrer crucificado.

O deputado, que está bem intencionado, insisto, precisa lembrar que, como diz a Bíblia, a batalha é espiritual, e não carnal. “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6:12).

Dito num português comum, quem tenta se levantar contra Deus e os Seus age por influência do maligno. Na grande maioria das vezes, são pessoas ignorantes teologicamente falando. Infelizmente, não conhecem a Palavra de Deus. Precisam, portanto, serem evangelizadas e não repudiadas. É aquela conhecida passagem de João 8:32, que a verdade liberta.

O deputado Rodrigo Valadares precisa usar a estrutura do mandato para evangelizar não apenas as pessoas envolvidas no episódio em tela, mas também para alcançar o maior número possível de almas que não têm Jesus Cristo como salvador.

Ecoar o assunto – ainda que de forma crítica – é entrar no jogo maligno sem perceber. Tudo que pessoas que estão no anonimato querem é aparecer. E nada melhor que ter um deputado usando, repito, tribuna da Assembleia, a mídia e as redes sociais para alimentar a polêmica que só serve ao mal. A espada do cristão é – e sempre será – a Palavra de Deus.

 

Modificado em 08/12/2021 07:04

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