“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”, lê-se em Mateus 6:14,15 como parte do Sermão do Monte, assinado pelo mestre Jesus Cristo.
Mesmo para aqueles que conhecem a Palavra de Deus, o ato de perdoar não é tarefa fácil. Se fazer presente à missa ou ao culto todos os domingos, do mesmo modo, não é sinônimo de que a pessoa pratica o perdão. É difícil vencer a si mesmo. Só com a ajuda do Espírito Santo se consegue. Não à toa a Bíblia mostra em Provérbios que “melhor o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade”. E haja domínio próprio para perdoar.
Mas não há outro caminho para quem sente raiva, mágoa ou sentimentos afins chegar a Deus com um coração limpo. “Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta” (Mateus 5:23,24).
Se para ofertarmos a lição de Jesus Cristo é esta, não precisa ser inteligente para avaliar que para se apresentar a Deus para pedir uma bênção – seja cura, um emprego, um casamento feliz ou qualquer outra coisa – o perdão é pré-requisito. Isso explica porque as orações de muitas pessoas não são atendidas.
Por não vermos Deus, que é espírito, mesmo tendo consciência que não andamos segunda a Sua vontade, não temos vergonha de pedirmos, pedirmos e pedirmos. Às vezes até em tom de cobrança. Se fosse “olho no olho” talvez não tivéssemos a mesma coragem.
Deus não exige santidade. Zero de pecado. Ele mais do que ninguém conhece as nossas fraquezas. Mas inspirou homens a registrar na Bíblia Suas palavras, mostrando o que se deve fazer se, de fato, se quer a salvação.
Nada na Bíblia é impossível de ser obedecido. Agora, como tudo na vida, é uma questão de escolha. Há quem tenha a inteligência de, mesmo sendo difícil, passar por cima de si mesmo e obedecer na fé. Seja perdoando ou colocando em prática outra vontade de Deus. Outros, infelizmente, permitem ao inimigo dar as cartas.
Deus no comando.