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“Se eu fosse João esquecia a disputa para o governo”, aconselha Machado

“Mas, tendo saúde, eu tenho certeza que ele não vai abandonar a política”

Machado: planos para 2018

Por Joedson Telles

O ex-deputado federal José Carlos Machado (PSDB) tem como plano “A” voltar a ocupar uma cadeira na Câmara Federal, a partir de 2019. Nesta entrevista que concedeu ao Universo, no último final de semana, ele fala deste seu projeto, comenta a polêmica em torno da coordenação da bancada sergipana em Brasília, lamenta que temas importantes para os sergipanos sejam esquecidos pelos políticos, aborda a problemática gestão João Alves na Prefeitura de Aracaju, na qual ocupou o cargo de vice-prefeito, lista alguns nomes para a disputa do Governo do Estado, em 2018, e dá um conselho ao ex-prefeito de Aracaju. “Se eu fosse João esquecia a disputa para o governo. Já foi governador três vezes, disputou seis eleições, e pode muito bem, se tiver saúde, pensar numa eleição proporcional. Podia ser um grande senador, um grande deputado federal. Ele já contribuiu muito para o estado de Sergipe e é fundamental que se faça justiça”, diz Machado. “Mas, tendo saúde, eu tenho certeza que ele não vai abandonar a política.” A entrevista:

Passado o Carnaval, começa, agora, a corrida por 2018?

Normalmente acontecia isso. As eleições dos anos pares sempre aconteciam depois do carnaval dos anos pares. Só que esse ano, a eleição é 2018 e as coisas acenderam antes do carnaval do ano ímpar. Acho que é antecipação da classe política por conta do acirramento da eleição, sobretudo aqui em Aracaju. Acho que tudo tem que voltar a normalidade e voltar à discussão realmente necessária. Tem tanta coisa para nós da classe política discutir. Se unir em torno de Sergipe, e não estar com discussões externas que não levam a nada. Essa questão da presidência da Comissão de Orçamento tem que haver o entendimento. Eu conheço todos os parlamentares e sei que são portadores de intenção de ajudar o estado. Eu presidi por seis anos e discussões aconteciam, mas quando entendíamos que essa ou aquela condição era pra interesse do estado, nós nos entendíamos. Dois anos com Déda governador. João Fontes é testemunha. Em determinado momento, o governador me liga dizendo que precisava fazer uma alteração numa emenda coletiva, perguntando se eu podia ajudar o estado. Eu disse que não tinha problema, mas que ele consultasse João Fontes, que era relator da emenda, e me retornasse. Ele me retornou e eu disse que podia ficar tranquilo que iria atender o seu pleito. Mas só se fala em candidatura. Devíamos ter aproveitado o fato de ter o líder do governo no Congresso (o deputado federal André Moura) e chegarmos ao presidente e dizer que temos pequenas questões que precisamos e queremos resolvidas.

Por exemplo?

A duplicação da BR 101. Uma brincadeira que se prolonga há quase 18 anos. O canal de Xingó, importante para mudar a face econômica do sergipano. Foi prometido, em 2004, e nem projeto tem. Enquanto isso, foi prometido a Alagoas, na mesma época que foi prometido a Sergipe, e está quase pronta  obra. Está na hora de a classe política dizer que tem que fazer o projeto para duplicação, que vai levar dois ou três anos. Uma coisa que não se fala mais é a carnalita. Um projeto privado da Vale, mas nós perdemos uma oportunidade ímpar porque o potássio hoje é extraído da silvinita, que quando acabar a Vale vai embora. Deixará não sei quantos quilômetros de canais no nosso subsolo e vai embora e não se sabe o que vai acontecer com isso aí. Tinha a intenção de quando acabar a silvinita explorar o potássio da carnalita. Elaborou-se um projeto e se discutiu , mas uma questão menor de onde vai ficar a sede da empresa congestionou tudo. Temos que reabrir essas discussões de interesse do estado.  A gente perde tempo não sei se com interesses próprios, ou se tem nisso um conteúdo de vaidade elevado, mas eu acho que isso não constrói. A gente tem que aproveitar as coisas porque quando tivemos tantas coincidências para nos ajudar? Pela primeira vez, temos um líder do governo na Câmara. Quase toda a bancada apoia o presidente da República e o governo é do partido do presidente. Tem que aproveitar esse alinhamento dos astros e saber  tirar do governo aquilo que merecemos e é justo.

Outros estados conseguiram tirar bons frutos. Não perderam a oportunidade, não é isso?

Pernambuco tem quantos ministros? Três ou quatro e ajudam o estado, Alagoas tem dois. Sergipe tem um líder do governo que é tão importante na minha avaliação quanto um ministro. Ele procurou fazer o possível e ajudou muito, mas pode ajudar muito mais. Falta união da classe política em torno daquilo que é fundamental: os interesses do estado de Sergipe. Sergipe em primeiro lugar.

 

Falta liderança ao governador para contornar esta situação?

Não sei. Todo político tem seu estilo. Jackson é conhecido por esse estilo quieto. É um homem afeito às discussões, mas ele hoje é governador e tem que refletir sobre isso, tanto que já começa a sentir a necessidade de impor o diálogo. Oposição e situação têm que se entender quando estiver em jogo os interesses do estado de Sergipe.

E esta disputa pela coordenação da bancada?

Como conheço ambos, tanto faz um como o outro. Nem Valadares com a Comissão de Orçamento tem números para fazer o que quer e nem Laércio Oliveira. Tem que haver um entendimento. Estabelecer regras claras e fazer a coisa nadar. O que tem de novo hoje se comparar com o tempo que coordenei são apenas duas emendas impositivas de valores altíssimos, que necessariamente terão que ser liberadas. Se Laércio for presidente, não vai ter condições de impor o objeto dessas duas emendas. Se for Valadares, ele não vai ter condições também. Tem que haver, entre governo e oposição, um entendimento, pensando nos interesses maiores do estado de Sergipe. Eu estou convencido que eles vão se entender e vamos chegar a um termo comum..

Já decidiu se é mesmo pré-candidato a deputado federal?

Isso é o que eu gostaria. Esse é meu plano “A”. estou conversando com muita gente. Eu passei quatro anos afastado do processo eleitoral com o qual eu me envolvia mais: o interior do estado. Estou tentando reconstruir esse caminho, que não é fácil. Quem não votou em Machado em 2014 para deputado federal teve que fazer a opção por outro candidato. Não é uma missão fácil, mas, graças a Deus, eu me envolvi indiretamente na campanha de três amigos nos pleitos municipais e alguns lograram êxito. Se for possível viabilizar esse caminho, vou procurar. Se não, vou procurar outros caminhos. Eu acredito que eu tenho todas as condições de estar presente no pleito de 2018. O plano “A” é federal. Aquela passagem por Brasília, não é que eu tenha gostado demais de ser deputado federal, mas eu acho que com a possibilidade de fazer parte de uma bancada do partido do presidente da República facilita e você pode ajudar o estado mais lá do que aqui angariando recursos.

O senhor ia falar sobre sua passagem pela Câmara Federal…

Eu passei oito anos na oposição e durante esse tempo eu fui recebido por dois ou três ministros do presidente Lula. Eu não sei se consegui muita coisa, mas para mim algumas foram significativas, como por exemplo, a ampliação do ensino superior para Itabaiana. Havia um esquema montado para que o primeiro campus avançado da Universidade Federal de Sergipe fosse construído em Lagarto. Essa era a intenção na época de Marcelo Déda, o político que tinha mais prestígio com o presidente da República e, por consequência, com o Ministério da Educação. Conseguimos reverter isso e não foi graças somente ao meu trabalho, mas a classe política de Itabaiana. Eu estava no lugar certo e no momento certo. Eu vejo hoje um sonho de quase oito anos: ver a estrada que liga Carira a Juazeiro asfaltada e está quase pronta. Lembro que quando brigava por isso, os deputados da Bahia perguntavam o que eu tinha a ver com isso. Mas eu percebia que essa obra pronta seria muito melhor para Sergipe que para a Bahia. As coisas foram andando, alguns deputados, principalmente o deputado e hoje senador Valter Pinheiro, começou a se empolgar, incluímos a obra no PAC e hoje a obra está quase pronta. O maior beneficiário dessa obra é Sergipe. Vai colocar Juazeiro e Petrolina dentro de Aracaju praticamente. Hoje, você viaja 700 km e essa distância vai se reduzir para um pouco menos de 400 km. No fundo, não vai depender de mim. Tenho esse desejo de viabilizar a candidatura a deputado federal e se não for possível para deputado estadual.

Machado permanecerá no PSDB?

Hoje, os partidos percebem que a eleição para deputado federal é muito importante porque o número de deputados eleitos é que vai definir fundo partidário, tempo de televisão e outras coisas dentro do Congresso. Quando eu entrego um partido a um político em Sergipe digo que vai assumir um compromisso de eleger um deputado federal.  Todos assumem. São quase 30 partidos com representação no Congresso e Sergipe só tem oito deputados, então 22 não vão poder cumprir essa meta. Graças a Deus, eu me dou com todos os políticos de Sergipe. Não tenho uma aresta com ninguém. Quem eu mais divergia ideologicamente era Marcelo Déda, e era um grande amigo. Há pelo menos 10 partidos que fizeram convites para eu me filiar, mas eu tenho que pensar. O PSDB vai passar por uma reestruturação e quem vai presidir o partido é o senador Eduardo Amorim. Eu vou esperar que ele assuma para termos uma conversa. Já tive conversas com vários outros presidentes, mas tenho que ter tempo para decidir. É muito mais fácil ficar onde está do que sair e procurar outro lugar. O fundamental para mim é que eles precisam me mostrar que eu sou prioridade dentro do partido. Eu tenho conversado muito bem com Amorim, André Moura que são dois prováveis candidatos majoritários.

Uma ida sua para o agrupamento de Jackson Barreto está descartada?

Não. Eu recebi o convite de Jackson Barreto e me senti muito lisonjeado. Não é só o convite de um filado ao PMDB: é também do governador do Estado. Se ele fez esse convite a Machado é porque vê em mim algum mérito. Mas eu tenho que conversar, sobretudo, com os dirigentes do meu partido. Conversei com quadros nacionais que são meus amigos e eles disseram que o futuro presidente do partido em Sergipe tem o compromisso de viabilizar uma candidatura a deputado federal e o nome era o meu. Se as coisas andarem de forma muito clara e cristalina é possível que eu fique no PSDB.

É possível o PMDB eleger dois deputados federais? Já pensou nisso?

É possível porque todos participam de uma coligação, mas o outro se sente ameaçado porque se tem dois candidatos, é melhor ter um com 80 mil votos do que dois com 50 mil, porque os dois com 50 mil podem ficar de fora e um de 80 mil com certeza entra. Na eleição proporcional ela tem uma particularidade injusta. O seu adversário não está do outro lado, está no seu palanque. Seu adversário pode ter 200 mil votos, mas seu aliado não pode ter um voto a mais do que você porque se tiver você perde a eleição.

Sergipe não vive um bom momento. Isso vai exigir muito preparo do seu próximo governador. Quem estaria mais preparado para assumir essa missão, em janeiro de 2019?

Governar o Estado, hoje, no momento da profunda crise do país tem consequências sérias. Você não poderia imaginar que um estado como o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul poderiam quebrar. Sergipe passa por essas dificuldades que foram sanadas porque o governo recebeu recursos da repatriação. A maior dificuldade do Governo de Sergipe é o déficit da Previdência. Fala-se que, em 2017, pode chegar a R$ 1 bilhão por ano. Esse valor é o que o governo aplica na Saúde. Um pouco menos do que o governo aplica na Educação. O Governo Federal fala de uma reforma da Previdência que eu não sei se vai acontecer. Ele vai ter que primeiro convencer o povo da necessidade, depois o povo vai pensar quem está patrocinando tem autoridade para fazer isso. Essa análise que eu faço das dificuldades e quem vai ter que superar tudo isso com criatividade é o governador. Eu tinha colegas no Congresso que diziam que a coisa mais fácil para resolver crise no estado era cortar um zero nas despesas. O que é 10 passa a ser um. O que é 100 passa a ser 10. Mas é muito difícil. O governador vai ter que ser criativo, não vai poder aumentar impostos. A fórmula é reduzir despesas e gastar bem. Distinguir o que importante do fundamental. Se um deputado faz um pleito considera que aquilo é importante. Se chegam 30 pleitos tem que ver o que é fundamental. Estabelecer uma lógica e essa lógica que ele deve implantar no estado deve prevalecer em todos seus assessores. Que eles percebam a necessidade extrema de mostrar serviço.

Mas quem seria este nome?

Eu não sei. Eu penso de uma forma, Jackson de outra, Belivaldo de outra. Quadros para 2019 eu não sei. Sei o que se comenta. Os prováveis candidatos a governador. Falam em Ricardo Franco, Belivaldo Chagas, André Moura, Eduardo Amorim, Valadares Filho. Ninguém sabe o que ai acontecer na política brasileira. Eu não consigo ser isento por completo. Tenho muita amizade com André Moura, Amorim, Ricardo Franco, mas um governante para dar certo precisa elevar o espírito público. Entender que o interesse da maioria tem que prevalecer sobre o interesse da minoria. Às vezes, o cara está preparado, mas não tem respaldo político necessário para enfrentar uma eleição. Em São Paulo, Alckmin teve que se contrapor a toda classe política, inclusive dentro do seu partido e impôs a candidatura de um cara que não era político. Das delações da Odebrecht, eu não sei quem vai escapar ileso, já ameaçam daqui a um mês uma Lava Jato com mais ou menos consequências uma em cada estado.

Se esta pergunta fosse feita, há quatro ou cinco anos, certamente, o senhor colocaria o nome do ex-governador João Alves Filho nesta lista. Por que não colocou agora?

Não foi de propósito Eu não descarto a possibilidade de João disputar o pleito de 2018. Mas, se eu fosse João, esquecia a disputa para o governo. Já foi governador três vezes, disputou seis eleições, e pode muito bem, se tiver saúde, pensar numa eleição proporcional. Podia ser um grande senador, um grande deputado federal. Ele já contribuiu muito para o estado de Sergipe e é fundamental que se faça justiça a um homem que, em 2006, se contrapôs ao presidente da República (Lula) na questão da transposição do São Francisco porque ele conhece as questões. Tudo que ele falou está acontecendo agora. Ele perdeu aquela eleição (para Déda, em 2010) por conta desse contraponto ao presidente. O governador de um estado pequeno teve a audácia de se contrapor a um presidente. Lula por diversas vezes de forma pública manifestou sua contrariedade. Eu se fosse ele não me candidataria a governador, mas, tendo saúde, eu tenho certeza que ele não vai abandonar a política. Eu não tenho nem dúvida.

Thiago Batalha, vereador filho de um ex-secretário de João Alves, Carlos Batalha, reprovou a gestão de João. Como o senhor avalia este tipo de juízo vindo de pessoas ligadas ao próprio João?

Isso muda o quê? Nada. Quando João assumiu essa prefeitura eu estava acionado como sempre estive desde 1975. Eu não percebia nessa gestão a relação que ele tinha com o secretariado quando foi prefeito e governador pela primeira e segunda vez. Muito diferente. No primeiro e segundo governo, ele terminava de dar uma palestra e a gente saia encantado com sua disposição. O tempo muda, as pessoas envelhecem, a capacidade de trabalho é pouco ou muito reduzida, mas o fato é que nessa administração da Prefeitura de Aracaju nada deu certo. As coisas pioraram muito de 2014 pra cá, mas as razões eu não sei. Ele me reclamou que estava fazendo um tratamento (de saúde) em São Paulo, mas João é indisciplinado por natureza. É de uma capacidade extraordinária para trabalhar. Ele não tem hora, tem uma elevada visão de futuro. A gente até brincava com ele dizendo que ele planejava uma avenida que vai melhorar a mobilidade urbana, mas quem está na periferia, se falar isso, não consegue nem entender o que está falando. Está preocupado com o poste da frente da casa dele que está apagado. Um condomínio como Aracaju, extremamente complexo, precisa de quem cuide no seu dia-a-dia. O papel é seu, se não quer fazer delega a alguém. Ele prometeu muito na campanha, as dificuldades apareceram e ele não conseguiu superar. Um governo extremamente reprovado e deu o que deu nas eleições.

Havia o chamado “super-secretário” na gestão João Alves?

Quando você está envolvido no processo não enxerga as coisas como quem está distante. Eu não enxergava nenhum super secretário. Percebia claramente o poder de influência que algum secretário tinha sobre o prefeito. Quando foi prefeito de Aracaju e quando foi governador João sabia tudo que acontecia na sua administração. O que aconteceu quem mais percebeu foi o povo. As coisas não deram certo. Quando ele assumiu a prefeitura tinha um plano de mobilidade deixado por Edvaldo. Ele achou o plano tímido. Contratou o escritório de Jaime Lerner e foi feito uma reformulação por completo. Ele tinha razão em parte. Edvaldo pensava em licitar o transporte só de Aracaju. Isso não era certo. Para chegar a uma conclusão sobre isso tinha que ter uma lei aprovada na Assembleia Legislativa, que ocorreu em março de 2016. O Governo Federal não ajudava, veio o reajuste do IPTU que desgastou. Isso tudo ajudou e o ápice disso tudo foram as eleições. Pela sua história, ter menos de 10% dos votos válidos é muito pouco. Eu torço para que ele se recupere e esqueça a possibilidade de ser candidato a governador. Estude a possibilidade de disputar uma eleição proporcional.

Qual o melhor palanque, hoje, para José Carlos Machado em Itabaiana? Itabaiana, para mim, tem certas particularidades. Luciano hoje tem um compromisso com a candidatura do deputado Fábio Mitidieri. Quem levou Luciano até Luiz Mitidieri (pai de Fábio) fui eu. O prefeito de Itabaiana (Valmir de Francisquinho) tem pretensões de lançar seu filho a deputado federal. Eu percebo que não vou ter votos nem do grupo de Valmir nem do grupo de Luciano, mas tem uma coisa lá que ninguém percebeu. Que, além dos votos que o grupo de Luciano deu ao seu candidato, além dos votos que o grupo de Valmir deu ao seu candidato, houve muitos votos. Eu vou ter que trabalhar para conquistar os eleitores que não vão seguir a orientação de Luciano ou de Valmir. Claro que no fundo eu gostaria de ter o apoio dos dois. Se eu não puder ter o apoio de dois vou trabalhar para ter o apoio de um. Se não conseguir vou trabalhar de forma independente, tentando conquistar o eleitor que não vai votar no candidato de Valmir nem no de Luciano. São muitos. Você tem um espaço muito grande para ser trabalhado. O eleitor tem que perceber a importância de um município como Itabaiana ter um filho da terra como deputado federal. O campus da universidade está lá porque José Carlos Machado era líder da posição na Comissão de Orçamento e o líder do governo precisou de mim para encaminhar as discussões sobre a lei de diretrizes orçamentárias e eu impus a condição. Eu disse que queria ouvir do ministro da educação que o pólo avançado da UFS vai ser em Itabaiana. Três minutos depois ele me ligou e me garantiu. É fundamental para um município como Itabaiana , Lagarto, ter um deputado federal da terra. Municípios importantes como Itabaiana e Lagarto tem que necessariamente ter um candidato filho da terra.

Modificado em 12/03/2017 07:57

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