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Rogério não teria problemas com apoio do União Brasil

Por Joedson Telles 

Matreiro, leio numa rede social que o senador Rogério Carvalho, pré-candidato ao Governo do Estado, “se afastou da esquerda e busca apoio do União Brasil” para encorpar seu projeto 2022. Não consta, entretanto, que as partes envolvidas confirmem tal conversa.

Político e partido não se pronunciaram, até o momento. Mas uma assessora de Rogério, ao comentar o assunto, fala em “desespero”.

Sem dados concretos, no entanto, permito-me uma leitura do que pode ir do céu ao inferno em segundos. Dito de outra forma: um furo jornalístico ou mais uma notícia falsa ventilada por maldade.

Rogério Carvalho pode, de fato, está tentando o apoio do União Brasil? Pode. É claro. É um político arrojado, focado e está conversando com muita gente com o objetivo de conseguir apoio. Mas pode também não ter conversado com o partido comandado em Sergipe pelo ex-deputado federal André Moura.

Em sendo a segunda opção, não seria, obviamente, a primeira notícia plantada tentando desgastar um pré-candidato a governador. É inegável que a pré-candidatura do senador do PT cresce e se consolida como a principal oposição ao candidato governista a ser escolhido em tempo oportuno.

Entretanto, e se for a primeira alternativa? Se o senador está mesmo tentando ter o União Brasil no seu palanque? Ao contrário do que tenta passar a notícia em xeque, creio que ele não teria problemas.

Rogério não se afastaria, necessariamente, da esquerda. Assim como Lula e Déda não se afastaram quando fizeram alianças parecidas e venceram as eleições para presidente da República e governador de Sergipe, respectivamente.

As explicações são óbvias: em vencendo a eleição, o governador será do PT – e nada e nem ninguém, exceto mesmo, teria força para impedi-lo de executar o projeto do partido. Rogério só se afastaria da esquerda se quisesse.

“Ah, mas teria André Moura no palanque. Gastaria sola de sapatos com ele pelo estado…”

Não vejo por aí. André Moura parece bem à vontade no bloco governista. Em Rogério e o União Brasil se acertando, a lógica indica André deixando a legenda, e não o bloco liderado pelo governador Belivaldo Chagas. E também estaria coberto de razão. A política continua sendo uma luta por espaços.

Modificado em 04/01/2022 15:35

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