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Belivaldo e o candidato do bloco

Por Joedson Telles 

2022 desembarcou e o governador Belivaldo Chagas, pelo menos em on, mantém o suspense em torno do nome de sua preferência para a disputa do Governo do Estado. Belivaldo acredita que não precisa decidir agora, e, assim, estica a corda democrática sob o argumento de os pré-candidatos terem mais chances de viabilizar sonhos.

Ao não ter definido ainda, entretanto, o governador, consciente ou não, corre o risco de estar abrindo mão do seu nome favorito. Aliás, nem o consenso dentro do agrupamento significaria martelo batido. A dinâmica do processo, e não o líder em sintonia com o bloco, daria as cartas, a depender do time.  Se coincidisse, bom. Se não…

Pegando a última pesquisa divulgada como base, hoje, o nome do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, seria o indicado, a menos que o bloco decidisse ir de encontro à vontade do eleitor e ainda aumentar as chances de um candidato da oposição vencer o pleito.

Vale lembrar que o pré-candidato petista Rogério Carvalho aparece à frente de nomes do governo, mas tem menos intenção de votos que Edvaldo.

Evidente que a pesquisa colocou todos os pré-candidatos da situação “dividindo o bolo”. Ao menos na teoria, em Laércio Oliveira ou Fábio Mitidieri sendo o escolhido amealharia os números dos demais governistas, inclusive do próprio Edvaldo, assumindo, assim, a ponta.

Como em política a prática costuma divergir da teoria, creio que o fato de o nome não ter sido escolhido até o momento está sendo excelente para Edvaldo e péssimo para os demais. Já pensou se rola mais pesquisas com o prefeito de Aracaju mantendo a liderança e até crescendo? Seria difícil não apontá-lo.

Há quem sente no argumento que, mesmo liderando as pesquisas, o grupo não escolheria Edvaldo por conta do seu comportamento quando está no poder. O acusam de não tratar os aliados como eles gostariam. Sinceramente, nunca vivi a experiência na pele para assegurar se a queixa faz sentido.

Creio, contudo, que, a depender das circunstâncias, da dinâmica da própria política em ano eleitoral, o grupo terá que optar: passa por cima das mágoas ou arisca perder votos para a oposição.

Modificado em 05/01/2022 10:43

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