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Professora Ângela Melo dá o bom exemplo. Nota 10

Por Joedson Telles

Se é que está ciente, o internauta deu a devida atenção – e valorização – aos argumentos lúcidos da vereadora Ângela Melo, ao dar um bico pra longe na possibilidade real de assumir uma cadeira na Câmara Federal, subsistindo o, hoje, ministro Márcio Macedo? Reproduzo seus verbos:

“…Não assumirei a vaga considerando o atual momento de recesso legislativo e impossibilidade de apresentar projetos, participar de sessões plenárias e apresentar emendas parlamentares que ajudem ao povo sergipano”, justificou em nota pública.

Trocando em miúdos, ela não teria como trabalhar na nobre Casa Parlamentar, uma vez que os deputados estão em gozo de férias. O tempo está em desfavor: quando a Câmara Federal reiniciar os trabalhos já será com a nova composição. Ou seja, a vaga aberta com a saída de Márcio Macedo não mais existirá.

Ao rechaçar a chance de ser deputada por alguns dias, a professora vereadora Ângela Melo merece nota 10. Listou argumentos irrefutáveis, e, mesmo sem mencionar, deixou evidente que está a valorizar o suado dinheiro do contribuinte.

Não existe deputado federal zero 800. Ao contrário, a conta é salgada: salário R$ 33.763,00, verba de gabinete R$ 111.675,59 (por mês), auxílio-moradia R$ 4.253,00. Fora outros gastos como viagens…

A vereadora Ângela Melo, por certo, terá orgulho, ao contar aos netos porque não assumiu um cargo político tão cobiçado.

“A minha ida a Brasília, neste momento, não seria coerente com o meu compromisso público e ético com os mais de 13 mil votos que me elegeram como deputada federal dadas as impossibilidades de materializar melhorias que são necessárias ao povo sergipano”, disse Ângela, que, lamentavelmente, exemplifica a exceção e não a regra.

 

 

Modificado em 06/01/2023 13:32

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