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“Pretendo atuar com muito zelo em todas as áreas de competência do município”

“Entrevista uniforme”: Paulo Márcio, candidato a prefeito de Aracaju pelo DC

Por Joedson Telles

Buscando contribuir jornalisticamente para que o eleitor conheça melhor os candidatos e candidatas à Prefeitura de Aracaju, o Universo publica a chamada “entrevista uniforme” com  todos que, gentilmente, aceitarem expor suas ideias nesta página. A exemplo das eleições para governador de Sergipe, em 2018, as mesmas perguntas são feitas a todos que almejam administrar a capital, como forma de auxiliar na democratização do processo eleitoral. Neste domingo, dia 8, Paulo Márcio, candidato do DC, é o nosso entrevistado.

Quem é Paulo Márcio e por que o eleitor de Aracaju deve votar no senhor?

Como todo sertanejo, sou, antes de tudo, um forte, segundo a assertiva de Euclides da Cunha. Eu nasci no povoado Sambaíba, município de Itapicuru, Estado da Bahia. Aos 4 anos de idade, mudei-me para Tobias Barreto. Estudei a vida inteira em escola pública, graduei-me em Direito na UFS, em 2000, tendo ingressado na Polícia Civil em 2001, mediante concurso público para o cargo de Delegado de Polícia. Fui superintendente geral e corregedor geral da Polícia Civil, titular de diversas delegacias na capital e interior, bem como presidente da Adepol e Sindepol por dois mandatos. Tenho uma experiência de mais de 20 anos no serviço público, incluindo pouco mais de um ano como agente comunitário de saúde em Tobias Barreto, entre 1994 e 1995. Sou casado, pai de duas filhas, cristão, conservador e me proponho a realizar uma gestão fundada na ética, transparência e eficiência administrativa, através da execução de um plano de governo elaborado com base nas reais necessidades de Aracaju.

De forma resumida, quais as suas propostas para a saúde, educação, segurança e mobilidade urbana?

Transformação da UPA Nestor Piva em um hospital municipal, com leitos de UTI, centro de diagnóstico por imagem e setor de oncologia, implantação do ensino integral com oferta de internet banda larga e um kit básico de informática aos alunos da rede pública municipal, reestruturação da Guarda Municipal de Aracaju, transformanda-a em um Guarda Civil Metropolitana e implementação do sistema ferroviário e hidroviário para interligar os municípios da Grande Aracaju, além, é óbvio, da realização da licitação para o transporte coletivo do consórcio intermunicipal.

Quais as obras estruturantes que precisam ser edificadas em Aracaju? O senhor se compromete em executá-las?

As principais obras estruturantes seriam a execução do projeto de macrodrenagem em toda Aracaju, bem como a implantação dos dois primeiros eixos estruturantes do sistema ferroviário, ligando o Complexo Taiçoca, em Nossa Senhora do Socorro, à Zona de Expansão, na zona sul da capital, bem como a Grande Rosa Elze, em São Cristóvão, ao bairro Getúlio Vargas.

Como o senhor pretende diminuir o desemprego em Aracaju?

Em janeiro de 2021, nós daremos início a um projeto de revitalização do centro comercial de Aracaju, do bairro Siqueira Campos e de todo o setor turístico-hoteleiro. Além de investimentos em infraestrutura, iluminação e segurança, iremos reduzir as alíquotas de IPTU e ISS e firmaremos convênios com os bancos oficiais e da rede privada para a disponibilização de linhas de crédito especiais. Com isso, pretendemos não só ajudar as empresas endividadas e atingidas fortemente pela pandemia como estimular a abertura de novos empreendimentos, gerando milhares de vagas de emprego a curto e médio prazo.

Como reduzir a desigualdade social na capital?

O presidente norte-americano Ronald Reagan dizia acreditar que o melhor programa social é um emprego. Sem sombra de dúvida, o desenvolvimento econômico e a implantação de políticas públicas que melhorem a qualidade do ensino público são ações que, combinadas a outras políticas governamentais, ajudarão a reduzir a desigualdade social em Aracaju. Da marisqueira ao industrial, todos serão ouvidos e atendidos em suas necessidades. Nós seremos um governo, em essência, empreendedor, na esteira das grandes transformações por que passaram as administrações públicas que lograram êxito nas ultimas três décadas.

Quais as fontes dos recursos para a realização das obras e ações previstas no seu plano de governo?

Nós temos as receitas tributárias próprias, como os impostos, taxas e contribuições, as transferências constitucionais e, obviamente, os recursos oriundos dos convênios com a União, além de crédito abundante em instituições financeiras nacionais e internacionais. A auditoria e revisão dos contratos vigentes, assim como o corte de 50% dos cargos em comissão, também resultará em mais recursos para as obras e serviços. No último caso, faremos uma economia de 40 milhões por ano ou 160 milhões de reais ao longo dos próximos 4 anos. Um dinheiro que hoje é usado para alimentar parasitas, enriquecer corruptos e abastecer caixa 2, mas que em nossa gestão será totalmente canalizado para obras e serviços de primeira necessidade.

Além do que já foi abordado nesta entrevista, quais são os pontos principais de uma possível gestão sua, a partir de janeiro de 2021?

Eu pretendo atuar com muito zelo em todas as áreas de competência do município. Mas considero fundamental enfatizar os campos da saúde, educação, infraestrutura, mobilidade urbana e geração de emprego e renda. Nós mostraremos como uma administração austera, transparente, ética, planejada e em sintonia com a população pode mudar a face de uma cidade em tão pouco tempo.

Modificado em 08/11/2020 07:04

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