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Policial mata cão alegando legítima defesa. É preciso responsabilizar tutores

Por Joedson Telles

Leio num site de Minas Gerais que, em Belo Horizonte, um policial matou um cachorro com dois tiros, alegando legítima defesa. Segundo ele, solto na rua, o cão o atacou e a sua cadela e não houve outra forma de contê-lo. O dono do animal, que estava num supermercado próximo ao local da cena, por sua vez, alega que não houve ataque. A polícia investiga o caso…

Penso que os legisladores já deveriam ter elaborado um Projeto de Lei que assegure, verdadeiramente, uma pena justa aos donos de cães que expõem animais e pessoas nas ruas. Não é aceitável que tutores saiam às ruas com os animais, assumam riscos, aconteçam lesões corporais ou mesmo óbitos e a conta continue sendo paga pelo animal ou por uma vítima dele. É preciso fisgar os verdadeiros responsáveis.

O caso de BH, apesar de ainda carecer do desfecho da investigação, serve de base. Segundo o site que trouxe a notícia, o dono levou o cão à porta do supermercado, o amarrou e entrou no estabelecimento. O animal se soltou e aconteceu o pior. Ou seja, se o animal estivesse em casa ou na rua devidamente controlado pelo seu tutor, certamente, estaria vivo.

Jamais será correta a atitude de matar um animal. Mas é evidente que não se pode, simplesmente, ver o policial como um assassino frio. Condená-lo de forma açodada. Quem nunca foi atacado por um cão feroz nas ruas, agradeça a Deus. Mas, se acontecer, pode ter certeza: qualquer um usa o que lhe for possível no momento de aflição para se defender. Somos humanos.

Modificado em 25/06/2021 11:21

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