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O vírus e seus aliados. Políticos, inclusive

Por Joedson Telles 

O internauta sabe na ponta da língua os números atuais da inimiga Covid-19? Ainda acompanha diariamente ou foi vencido pela fadiga? Lá vai: a última atualização, antes deste texto ser veiculado, na manhã desta terça-feira, dia 2 de março, aponta 10.589.608 casos e 255.836 óbitos, desde o início da pandemia, há um ano, somente no Brasil. Some-se muita gente desempregada, falida, passando fome, em depressão e temos como resultado o caos.  Detalhe: a tendência é de agravamento das crises sanitária e social.

O que deixa mais atônito é que, apesar dos números alarmantes de mortos, doentes e necessitados, muitas pessoas – inclusive autoridades – continuam ou subestimando o vírus por ignorância ou pior: jogando a favor do inimigo de forma consciente. Cumplicidade seria o vocábulo preciso?

Sejam politizando a pandemia ou desrespeitando as regras sanitárias, estas  pessoas estão agindo e precisam ser contidas. Não há como aliviar: são inimigas do coletivo – do ponto de vista material – e usadas pelo satanás – quando levamos a reflexão para o lado espiritual da coisa. Trabalham contra a vida.

Não podemos mais assistir a políticos desrespeitando a ciência e agindo como assessor do vírus. Se a Constituição vela que “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos”, não devemos esquecer isso. Precisamos cobrar dos representantes que estejam ao lado do coletivo, do povo, da ciência e não do inimigo invisível. Caso contrário, que a permuta seja feita com a óbvia urgência.

O político que estiver no exercício de um cargo público e não tiver preparo para lidar com a pandemia – ou que lide propositalmente contrariando a ciência – precisa ser substituído. Simples assim.

Aliás, permutar despreparados ou irresponsáveis por idôneos é ação trivial na democracia. Não deveria haver impedimento na busca do bem comum. Todavia, reside na ignorância de não bispar o óbvio a vocação para atirar no próprio pé.

Os que deveriam se somar à grita lúcida por homens públicos que estejam, de fato, do lado do bem, dentro do seu quadrado, se somam aos do mau, desrespeitando como podem as regras sanitárias pensadas para dificultar a circulação do vírus.

Nesta guerra inevitável, o cidadão que não usa uma máscara quando sai de casa não vai, evidente, cobrar do político que faz o mesmo ou negligencia a vacinação, por exemplo. Aliás, nem tem moral para isso.

De igual forma, a pessoa que participa de uma aglomeração – com ou sem cachaça – acha normal homens públicos fazerem o mesmo, como vimos, recentemente, pela TV, na posse de João Roma  como ministro da Cidadania, em Brasília.

O que de pior poderia acontecer ao brasileiro, depois da própria circulação do vírus, aconteceu com as digitais de políticos nocivos: a politização da pandemia. Os bons e os maus exemplos são seguidos à risca – e o país segue “dividido” até que se consiga a conscientização da maioria.

Modificado em 02/03/2021 12:05

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