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O Rio pega fogo. E Sergipe pode estar com dias contados para o incêndio

CUT nas ruas: podemos precisar

Por Joedson Telles

Cariocas, sobretudo servidores públicos estaduais, promoveram manifestações em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, nesta terça-feira 8, contra o que chamam de “pacote de maldades”.

Na prática, lutam para que não sejam aprovadas as medidas anunciadas pelo governador Luiz Fernando Pezão, na última sexta-feira, dia 4, sob o argumento de tentar minimizar os estragos atribuídos à crise econômica.

Pezão pretende, entre outras coisas, aumentar o desconto previdenciário de 11% para 14%. Também almeja que aposentados e pensionistas que recebem menos de R$ 5.189, e hoje são isentos de contribuição previdenciária, passem a ter descontos de 30% nos vencimentos. Sem falar na proposta de reduzir secretarias. Os deputados devem votar os tais projetos no dia 16 deste mês.

Atenção CUT: prepare a munição: o Rio pega fogo. E Sergipe pode estar com dias contados para o incêndio. Temo que o Jackson deles obtenha êxito na Assembleia Legislativa carioca e o genuíno copie o “pacote de maldades”. Não que a ideia esteja sendo discutida. Pelo menos não tomei conhecimento.

Todavia, como os dois estados estão em crise e os seus governadores já atestaram, na prática, não terem criatividade para resolver os problemas com soluções que não atinjam quem não tem culpa, a “solução” que não agrada por lá pode muito bem ser copiada para cá. Ainda que contrarie servidor, população…

Euzinho é que se fosse servidor público já estaria com as barbas e o que mais pudesse de molho. Não confio um segundo neste governo. Se tivesse como tirar Sergipe da crise não chegaríamos a este ponto.

Gostaria de queimar essa língua que não para de coçar. Mas este governo vive e viverá de empréstimos – inclusive envolvendo o próprio servidor – e desculpas pífias.

O governador Jackson Barreto manterá o discurso desgastado de que está preocupado, ainda que isso não mude nada, até o dia 31 de dezembro de 2018.

No dia 1º de janeiro de 2019, a torcida será para que seu sucessor implemente um projeto eficiente. Uma reconstrução é necessária. Enquanto isso, o temor do sergipano continua aguçado até por manifestação feita a uma distância de mais de 1.800 quilômetros. O que falta mais acontecer?

Modificado em 08/11/2016 21:55

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