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O Pré-Caju, a pequenez e até a covardia oportunista

A maior festa de Sergipe

Por Joedson Telles

Reproduzo neste espaço o que ajuizei numa rede social, nesta quinta-feira 13 – que poderia ser a sexta-feira 13 do Pré-Caju -, após tomar ciência da suspensão da maior festa de Sergipe, queiram ou não almas pequenas. Confira depois entro em campo.

Seria bom colocar em mentes pequenas: o problema de não ter Pré-Caju não afeta em nada a vida do rico. Atinge o pobre que fica sem opção de ir à avenida curtir artistas nacionais sem gastar um centavo. O pobre que venderia cerveja, refrigerante, churrasquinho… O mais pobre ainda que cataria latinhas no chão, entre outros serviços. Subindo um pouco, atinge os seguranças particulares, os taxistas que ganhariam um dinheiro a mais nas noites da festa. Os policiais que ganhariam gratificações…

Só muita estupidez para desconhecer que a classe média pega a Linha Verde – ou mesmo um avião – e vai curtir o Carnaval de Salvador. O rico vai curtir o carnaval do Rio. Pernambuco… Engulam seco. Quem não gosta de festa até sai do país. O empresário Fabiano Oliveira, por sua vez, já tem festa programada para encaixar as bandas que tocariam no Pré-Caju. Ou seja, os invejosos da elite, pessoas que odeiam a classe média por inveja e transferem isso para o Pré-Caju, mais uma vez, perdem. É sempre assim desde que o mundo é mundo.

Mas o tipo sequer tem inteligência para perceber. Para saber como é ridículo ser mal amado, em certos casos, complexado, e ter prazer em externar isso publicamente. Quem não gosta da festa não vai à festa, mas respeita quem gosta. Simples. Mas quem tem raiva das pessoas que gostam da festa (por inveja do padrão de vida) não disfarça e vai além: vibra com o fim da festa. Resumindo: pequenez.

No gramado. Pequenez, é bom observar, é um tipo de antônimo de gigante. Mega – tudo que podemos dizer do tamanho do Pré-Caju, do caráter do empresário Fabiano Oliveira, que pretende dar a volta por cima com trabalho, e não se igualando aos que torcem pelo pior.

Aliás, algumas destas almas pequenas acham pouco torcer contra o Pré-Caju, e, como disse nas linhas anteriores, pelos mais pobres, aí, covardemente, apostam na ignorância de alguns, e tentam politizar episódio, tentando jogar a conta no colo do prefeito João Alves e, sobretudo, do governador Jackson Barreto.

É livre a manifestação, e Jackson e João já estão bem crescidinhos para se defender. Além disso, têm assessores competentes para este tipo de situação. Entretanto, é difícil ter como ofício o jornalismo político e deixar passar despercebida a desfaçatez a gargalhar, cinicamente, com a desgraça alheia.

Como bem disse Fabiano Oliveira, tudo que “certas pessoas queriam” era usar o Pré-Caju para pressionar politicamente não apenas o governador Jackson Barreto como também o prefeito João Alves. É lógico que se os dois gestores se juntassem bancariam o Pré-Caju. Mas com a crise que paira no Brasil seria correto? O Pré-Caju pode estar acima da saúde, da segurança pública, da educação? Evidente que não. Com toda sua importância para a economia, a alegria e o orgulho do sergipano, a mega festa não pode ser prioridade frente às demandas principais da sociedade – sobretudo a camada mais pobre.

Sabiamente, Jackson e o próprio João Alves perceberam isso. A logística foi garantida. Dinheiro público, não. Aliás, o próprio Fabiano Oliveira argumenta que nunca pediu dinheiro ao Estado ou ao município para pagar as bandas que tocam na festa. Além disso é flagrante: se Jackson ou João fossem irresponsáveis ao ponto de bancar a festa, essa mesma minoria frustrada atiraria a primeira pedra, argumentando que o Estado não teve dinheiro para pagar os salários dos servidores 100% no dia, mas teve para festa. A Prefeitura de Aracaju não resolveu o problema da saúde, mas pagou cachê de músico caro. Alguém duvida? Nem eu.

P.S. Em mais uma atitude de homem sério, Fabiano Oliveira não apenas testemunhou que João e Jackson gostam da festa, mas estão “amarrados” como também lembrou que o saudoso Marcelo Déda não perdia uma noite. “Era chicleteiro”, lembrou. Pelo seu zelo com o dinheiro do contribuinte, Déda faria o mesmo que João e Jackson.  Alguém duvida? Nem eu.

Modificado em 14/11/2014 01:51

joedson: