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“O PMDB está se fortalecendo por todo estado”, assegura Garibalde Mendonça

Garibalde: otimismo

Por Joedson Telles

O vice-líder do Governo do Estado na Assembleia legislativa, o deputado estadual Garibalde Mendonça (PMDB), conversou com o Blog do Joedson Telles sobre a atual situação do Governo do Estado no tocante aos pleitos dos servidores públicos por melhores salários, sobre o comportamento da oposição e, entre outros assuntos, ainda sobre o projeto do PMDB para as eleições deste ano. A entrevista

Como o senhor avalia o comportamento da oposição no tocante à questão salarial dos servidores públicos? Há açodamento?

A questão salarial não vem de agora, mas de muitos anos. De governos anteriores e tudo mais… Mas claro que o funcionário não pode esperar. O próprio governador do Estado, Jackson Barreto, está conversando com todas as categorias. É bom frisar isso: ele está conversando com todas as categorias, ouvindo os pleitos de cada categoria para chegar a um denominador comum. Nós temos um problema muito sério, hoje, que é em relação ao limite prudencial. Existe um limite prudencial hoje que os governos ficam apertados e atados por conta disso e não podem dar um aumento mais do que esse limite, e Sergipe está nesse limite. Mas o governo Jackson Barreto, com todo o seu secretariado, os deputados de sua bancada estão fazendo a maior força possível para que ao menos o funcionário saia satisfeito.

A notícia que não tem mais reajuste não passa de especulação…

Eu acho que sim. As negociações estão sendo feitas, as conversas estão sendo feitas com algumas categorias, eu participei de algumas conversas com algumas categorias, juntamente com o Governo do Estado, e estou vendo que o Governo do Estado está interessado em ver o que se pode fazer com essas categorias. Nada está definido ainda, vamos aguardar um pouco de tempo. Vamos ter realmente, depois de todo levantamento feito, uma decisão final da Secretaria da Fazenda.

Alguns governistas têm dito que, por estarmos em um ano eleitoral há um pouco de sensacionalismo. Como o senhor avalia este juízo?

Começa no começo do ano. A partir de janeiro já começa o não eleitoral e os ânimos começa a ficar mais acirrados. Cada qual tem seu candidato, e começam as disputas, mas aqui na Assembleia está até tranquilo. As disputas e as decisões existem, mas tudo dentro do campo de ideias de cada um. Cada qual tem o seu pensamento, as pessoas que estão na oposição fazem o papel de oposição e nós que estamos do lago do governo temos obrigação de defender o governo naquilo que a gente está vendo que ele tem condições de ser defendido. É um trabalho que é normal aqui na Assembleia, eu estou no quarto mandato nesta Casa e nunca foi diferente nos períodos eleitorais. Sempre é assim, mas nós estamos torcendo. O governo Jackson Barreto, do qual fazemos parte, é um governo que vem se fortalecendo por todo estado de Sergipe. O PMDB está se fortalecendo por todo estado, as cidades com muitos adeptos e filiados e é isso que estamos procurando fazer. Fortalecer mais o partido e trazer mais adeptos. Nós temos uma eleição difícil, mas acreditamos muito no nosso bloco, na nossa união.

O que o senhor pensa sobre essa investida do PMDB para tentar ter João Alves no palanque?

Eu acho que tudo que vem para um partido é bem vindo, e o PMDB, por ser considerado até o maior partido do Brasil, e aqui em Sergipe tem uma representatividade muito grande, nós temos um pré-candidato a Governo do Estado, quanto mais pessoas vierem para o nosso grupo será bem vindo. Isso fortalece mais o nosso grupo.

Essa crise entre alguns parlamentares do PMDB e o governo Dilma Rousset pode atrapalhar alianças em Sergipe de alguma forma?

Aqui em Sergipe não atrapalha nada, mas acho que essa crise em Brasília não é a primeira, são várias crises feitas dentro do próprio PMDB, até por ser um partido muito grande se torna até difícil um contato com todos eles,mas acredito que será resolvido.

Como o senhor está se sentindo neste novo papel – vice-líder do governo?

É uma experiência nova. Eu já passei por vários postos aqui na vice-presidência, já dirigi várias comissões como a de Justiça, a mais importante da Casa, e, agora, tenho essa missão que é defender o Governo do Estado nesta Casa na vice-liderança ao lado de Chiquinho Gualberto. A vantagem é que nós temos um líder competente que nos deixa muito tranquilo de estar ao seu lado para defender as ações do governo e ele faz de forma muito brilhante. Claro que para mim é fácil estar ao lado dele.

É gastando sola de sapato …

Meu trabalho é de formiguinha. Eu não tenho aqueles redutos grandes como vários pré-candidatos. Então, eu tenho que caminhar bastante pelos bairros todos de Aracaju, por todas as cidades do interior, que eu sou um pouquinho de cada lado, e, no final, a gente chega ao esperado. Então, começamos já a caminhada. É uma caminhada que não pára.  São quatro anos. É esse trabalho que nos dá credibilidade para as próximas eleições.

Alguma possibilidade de Garibaldi tentar um voo mais alto?

No momento, eu penso na reeleição. Eu acho que para tentar um voo mais alto tem que ter um grupo muito forte ao seu lado e total apoio. Eu espero isso no próximo (pleito). Nessa agora eu sou pré-candidato a deputado estadual.

Na próxima eleição, Sergipe terá duas vagas para o Senado. Se o PMDB conseguir o governo em 2014…

É uma pretensão de todos que fazemos o PMDB e de todo grupo. Nós que fazemos crescer esse grupo, que esse grupo seja unido e permaneça unido. A gente vê alguma briga com alguns partidos querendo sair do nosso bloco, isso é ruim para nosso bloco, mas no final todos ficarão juntos e unidos porque é um bloco de tradição: PT, PSB, PMDB e outros partidos que estão chegando para se somar ao nosso grupo e isso é muito importante para o nosso grupo, muito importante para o nosso candidato.

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