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O marketing adversário fará tudo para persuadir o eleitor que Eduardo está ligado a Lava Jato

Eduardo: alvo dos adversários

Por Joedson Telles

Após o açodamento do Jornal o Estado de S. Paulo, que, na tarde da última terça-feira 11, divulgou a lista de novos políticos que serão investigados pela Lava Lato, o Jornal das Dez, do canal fechado Globo News, tratou de restabelecer a verdade. Explicou que os senadores sergipanos Eduardo Amorim (PSDB) e Maria do Carmo (DEM), entre outros, não aparecem na tal lista, como divulgou açodadamente o Estadão.

Antes de o canal Globo News veicular a informação, a senadora Maria do Carmo já havia dado o silêncio como reposta. Eduardo Amorim, por sua vez, argumentou, trazendo à luz que o então prefeito de Aracaju, João Alves (DEM), teria solicitado R$ 600 mil para as duas campanhas, em 2014. Porém, ele, Eduardo, não autorizou ninguém a pedir valores para a sua campanha.

“Nunca tive qualquer contato e não conheço os empresários”, disse Eduardo, assegurando que não houve caixa 2 em sua campanha com dinheiro da Odebrecht, empresa investigada pela Lava Jato. “Todas as doações da minha campanha foram oficiais, declaradas e encontram-se à disposição no site do TSE.”

A esta altura, a confusão na cabeça do eleitor é inevitável. Os dois senadores sergipanos, mesmo que provem inocência, vão precisar – e muito – de um bom marketing quando forem disputar as próximas eleições. No caso do senador Eduardo Amorim, que tentará a reeleição ou mesmo chegar ao Governo do Estado, já agora, em 2018, a missão é mais árdua ainda por conta do curto espaço de tempo.

Por mais que prove sua inocência, e repito o que já virou lugar comum neste espaço, todos são inocentes até que se prove o contrário, o nível rasteiro que as campanhas eleitorais atingiram em Sergipe, sobretudo nos últimos pleitos, aponta para a ideia de, politicamente, ressuscitar a polêmica.

Será preciso um marketing profissional e dos bons capaz de persuadir o eleitor que Eduardo Amorim não tem envolvimento algum em transações ilícitas investigadas pela Operação Lava Jato.

Gostaria de estar neste momento cometendo uma “barrigada”. Ajuizando de forma açodada. Sergipe precisa e merece campanhas de alto nível. Debates enriquecedores. Foco na preocupação com os nossos problemas e sucessivas propostas e ideias para resoluções. Aliás, o que, de fato, interessa aos sergipanos: soluções.

Quando olho o retrovisor, entretanto, lembro agressões, mentiras e baixarias que dominaram os últimos pleitos, e, assim, não tenho otimismo suficiente para apostar na evolução. No respeito às pessoas. À verdade. Eduardo Amorim que se prepare para o pior: o marketing adversário, certamente, fará tudo para persuadir o eleitor que seu nome está ligado a Lava Jato. De preferência até o pescoço.

Modificado em 12/04/2017 07:06

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