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O isolamento dos negacionistas

Por Joedson Telles

Sensata, lúcida e, sobretudo, humana a decisão do prefeito Edvaldo Nogueira de exigir prova da completa vacinação contra a Covis-19 daqueles que pretendem se juntar a outras pessoas nos chamados eventos de lazer de final de ano, em Aracaju. Aliás, deveria haver uma lei nacional ampliando essa exigência ao máximo possível.

O vírus, graças ao bom Deus e ao grande número de pessoas já vacinadas, já não infecta e mata com tanta cólera, mas ainda circula fazendo estragos irreparáveis, e nada assegura que uma nova variante – ômicron ou outra a se revelar – não possa elevar os números trágicos.

A acertada decisão, entretanto, dá margem para que negacionistas que se furtam tomar vacina se coloquem no papel de vítimas. Argumentem que estão sendo discriminados. Que a democracia está sendo ferida.

Em tese, essa turma do contra – muitos se motivam claramente no comportamento do presidente Jair Bolsonaro ao longo da pandemia – não deixa de ter razão. O respeito ao contraditório sempre precisa se impor. Todavia, o argumento da defesa da vida joga por terra quaisquer sentimentos contrários. Qualquer suposta razão.

Dito de outra forma: a pessoa se vacina se quiser. É uma decisão pessoal. Porém, se não se vacinar, será isolada dos vacinados, mesmo tendo o direito de circular.

P.S. 1 Há pessoas que tentarão, com certeza, ir ao lazer coletivo sem a devida comprovação da vacina. Como fiscalizar todos os locais sem deixar brechas é o desafio.

P.S. 2 Ainda há tempo para se vacinar. Para se proteger e proteger o próximo. Vacina já.

 

Modificado em 03/12/2021 08:45

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