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“O histórico do governo Jackson com Japaratuba tem sido de abandono e dívida social”

Diagnóstico é de Pedro da Cultura, o vereador mais votado do município

Pedro: “olhar na direção que o povo olha”

Por Joedson Telles

Eleito no ano 2000 e reeleito em todos os pleitos sequenciais vereador do município de Japaratuba, Pedro da Cultura (PPS), nesta entrevista que concedeu ao Universo, no último final de semana, explica como a gestão Jackson Barreto vira as costas para as necessidades de Japaratuba. “O histórico do governo Jackson Barreto com o município de Japaratuba tem sido de distanciamento, abandono e dívida social”, diz. O vereador fala ainda da sua missão enquanto homem público, comenta o papel da prefeita Lara (PSC), que vem reconstruindo Japaratuba, e lista seus argumentos para persuadir que o melhor nome para governar Sergipe, a partir de janeiro de 2019 é o do deputado federal André Moura (PSC).  “Quem está demonstrando vigor político? Quem tem trânsito fácil nos Ministérios em Brasília e pode utilizar isso em favor do povo de Sergipe? Quem não se esconde dos aliados e esta semanalmente visitando cidades, povoados de todas as regiões de Sergipe?”, indaga o vereador. A entrevista:

O que a população de Japaratuba pode esperar deste novo mandato do vereador Pedro da Cultura?

Primeiro quero agradecer a Deus pela oportunidade de estar nessa posição em minha cidade, cumprimentar aos seletos leitores do Universo Político e demonstrar minha gratidão a oportunidade de poder expor minhas ideias e dar transparência ao nosso mandato. Bem, na condição de agente publico que já o sou desde 1994, quando ingressei na prefeitura e Japaratuba através de concurso publico, para o cargo de professor, sempre desenvolvi a responsabilidade como razão principal da minha labuta diária. Na política, fui eleito pela primeira vez no ano de 2000, e, graças a Deus e ao povo da minha terra, fui reeleito em todos os pleitos, pois a população de Japaratuba sempre analisou e aprovou o nosso estilo de mandato, no que diz respeito ao meu perfil de legislador, mas em especial ao trato na relação com as pessoas.  Nesse novo mandato, como em todos os outros, estarei presente e pronto pra guerrear contra todo e qualquer gesto de injustiça e a favor de uma melhor qualidade de vida para o Município.

Quais as suas principais bandeiras?

Nunca rotulei o nosso mandato com lutas especificas. Procurei sempre olhar na direção que o povo olha. Ouvindo sua voz, suas angustias, seus anseios e junto ao mesmo povo, construir caminhos para que pudéssemos encontrar a solução para cada problema. Porem, nunca escondi minha paixão por três esferas: educação, cultura e assistência social. Mas, assim como a minha a principal e única bandeira a defendida por qualquer ator social , deve ser o povo.

Japaratuba é um município pobre que precisa muito dos seus políticos. O vereador Pedro da Cultura sente que a Câmara Municipal tem consciência disso?

No Plenário, a tônica de todos os debates, tem sido exatamente nesse viés. Temos desenvolvido a conscientização dos Edis, sobre as responsabilidades e as necessidades de encarar o mandato com olhar macro, deixando as querelas do passado, e fazendo de forma cristalina as observações forçosas ao bom alargamento dessas visões, provocando às vezes ate de forma áspera, a lembrança dos pilares que sustentam a idoneidade do mandato, mas em especial os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade.

Ao assumir a Prefeitura de Japaratuba, em janeiro deste ano, a prefeita Lara Moura encontrou um município praticamente abandonado. Problemas em todas as áreas. Como avalia esta herança maldita e o esforço da prefeita para arrumar a casa, nestes 100 primeiros dias?

Realmente, Japaratuba viveu um momento bastante triste nos anos que antecederam a gestão da prefeita Lara. Uma pagina cuja historia foi escrita com a tinta da maldade, da incompetência, e do destrato com a coisa publica. Mas o bom administrador, não olha pelo retrovisor. Ele vira a pagina, arregaça as mangas e segue o fluxo, para restabelecer e recuperar a autoestima do povo. E nesse sentido, tenho presenciado a forma incansável como a prefeita Lara Moura tem se desdobrado para colocar ordem na bagunça encontrada. Nos 100 primeiros dias, a cidade já ostenta outra alegria. As ruas estão limpas e iluminadas. As escolas bem cuidadas e equipadas. A clínica de saúde com médicos ambulâncias e remédios para a população. As festas tradicionais do nosso município, enchendo de felicidade os nossos folcloristas. A geração de emprego voltando a fazer parte da nossa rotina. Evidente que essas ações fazem da prefeita Lara merecedora de aplauso e reconhecimento, mas isso não deve envaidecê-la, mas servir de combustível para multiplicar o trabalho e os resultados.  Eu torço, colaboro e acredito em dias melhores para minha cidade, que hoje está nas boas mãos da prefeita Lara Moura.

O Governo do Estado ajuda Japaratuba como seu povo merece e como tem condições de ajudar ou o município se sente abandonado pelo governador?

O histórico do governo Jackson Barreto com o município de Japaratuba tem sido de distanciamento, abandono e dívida social. Todo aparelho do governo estadual localizado em Japaratuba tem oferecido um serviço precário à população, apesar da luta árdua dos seus servidores para atender a nossa gente. Vejamos: a DESO peca insistentemente, no que diz respeito ao fornecimento de água, com sucessivas suspensões no fornecimento, sem contar com inúmeros problemas de valores cobrados indevidamente que são reclamados por seus usuários. A segurança vive o seu pior momento, com pouco efetivo policial ostensivo, faltando viaturas, incentivo aos servidores e a população sendo vítima de consecutivos assaltos, homicídios, trafico e terrorismo. O Banese clama por mais servidores para que a famigerada Lei dos 15 minutos possa ser finalmente cumprida e acabar com a perversidade que é aplicada de forma involuntária aos clientes e usuários da agencia. A devastação do meio ambiente em Japaratuba é algo estarrecedor, e nenhum órgão fiscalizador do Estado se dispõe a auxiliar nosso povo, para evitar uma catástrofe anunciada, que pode ser o desaparecimento do Rio do Prata. O DER, responsável pelo melhoramento de estradas e rodagens, é sediada em nosso município, não justifica o nosso povo co0nviver com estradas vicinais tão ruins, mantida apenas pelo município. Elenquei apenas alguns dos setores da máquina estadual, que existem em Japaratuba e que o governo, não busca formas de promover o melhoramento que os nossos munícipes merecem.

Quais as maiores demandas de Japaratuba, hoje?

Como a cidade estava parecendo uma ruína após uma guerra, é preciso recompor todas as áreas. Mas a maior demanda é o emprego. Com os sucessivos escândalos envolvendo a Petrobras, uma avalanche de demissões ocorreu nas empreiteiras prestadoras de serviço com sede na cidade (vizinha) de Carmópolis. Essas demissões afetaram centenas de trabalhadores de Japaratuba, pais de família que estavam em seus empregos há anos. Isso aumentou o coro dos desempregados em Japaratuba, recaindo sobre os ombros da administração municipal, o peso dessa estatística triste, promovida pela corrupção de Dilma, Serveró e companhia.

Parte do eleitorado tem o costume de “cobrar” o voto. Procura o político no qual votou e pede emprego, casa, dinheiro para efetuar algum pagamento… Até prótese dentária pede-se.  Como um parlamentar lida com este tipo de situação, sobretudo num município onde os recursos são escassos?

Cada eleitor se identifica com o perfil do seu candidato. Faço parte de um grupo que me ensinou apenas duas coisas: tratar bem o povo e defende-lo com todas as forças que for possível e necessário. Com base nesses conselhos, meus eleitores têm entendido o meu modelo de fazer política e tem me seguido nessa linha de compreensão, parceria de luta e participação nas conquistas sociais. E a prova disso é que nas duas ultimas eleições, Pedro da Cultura foi campeão absoluto de votos.

Pedro da Cultura pensa em disputar as eleições 2018, tentando representar não apenas Japaratuba, mas também a região na Assembleia Legislativa?

Penso. Penso em ser deputado, senador, governador, prefeito, ministro, presidente da Republica… (risos), mas o tempo aliado à Mão de Deus vai naturalmente escrever a história que eu merecer. Nesse momento, a minha maior preocupação é com o meu mandato de vereador e ajudar a prefeita Lara Moura, a operar a maior administração da historia de Japaratuba.

Quem seria um bom nome para governar Sergipe, a partir de janeiro de 2019?

A administração publica estadual, precisa passar por um experimento, que rasgue completamente as velhas práticas do passado. Não da mais pra ficar enxugando gelo, nas tentativas frustradas de insistir, nos mesmos nomes para governar, apesar de reconhecer que os que passaram ajudaram o estado ainda que de forma acanhada e lenta. Se Sergipe for um estado que vislumbra um novo tempo, deve avaliar a vontade e a determinação e quem apresenta os critérios necessários para cuidar dos sergipanos. É preciso observar alguns critérios e fazer alguns questionamentos: Quem está demonstrando vigor político? Quem tem trânsito fácil nos Ministérios em Brasília e pode utilizar isso em favor do povo de Sergipe? Quem não se esconde dos aliados e esta semanalmente visitando cidades, povoados de todas as regiões de Sergipe? Quem tem travado lutas em defesa das mais diversas categorias em nosso estado? Quem construiu alianças com deputados, senadores e outras autoridades criando elos que no futuro beneficiarão ao estado? Quem já peregrinou pelas esferas administrativas, sendo prefeito, deputado estadual, deputado Federal, secretário de Estado, numa demonstração inconteste de conhecimento macro no que diz respeito à administração pública? Quem é o político sergipano de maior acesso a toda esfera Nacional? E nesse diapasão, não há como contestar que na atualidade, o nome mais preparado e motivado para governar o povo de Sergipe nos próximos anos, chama-se André Moura.

Modificado em 10/04/2017 07:32

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